A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

quinta-feira, setembro 24, 2009

A CDU está a crescer! O Programa da CDU !


Grandioso comício no Porto
A CDU está a crescer!
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Cinco mil pessoas encheram a transbordar, no domingo, o Palácio de Cristal, no Porto, para o comício da CDU. Depois de Évora, foi o segundo dos «grandes momentos» da campanha, ela própria grande e a crescer. O terceiro é hoje à noite no Campo Pequeno, em Lisboa.
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«Como eu gostava que vissem o que eu vejo: o Palácio de Cristal cheio de cor e alegria, de homens e mulheres que são a força da CDU», afirmou a dada altura a apresentadora do comício. A visão era simplesmente impressionante: milhares de pessoas que não paravam de chegar enchiam por completo o recinto e as bancadas; o elevado número de jovens presentes e o entusiasmo com que participaram do princípio ao fim; a alegria combativa estampada em tantos rostos; os constantes aplausos e vivas à CDU nos momentos mais «quentes» das intervenções políticas ou do espectáculo de Samuel e Luísa Basto, que as antecedeu.
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Mas a animação começara já momentos antes, nas ruas da cidade do Porto. Ainda se estava longe do Palácio de Cristal e já se sentia que o comício seria grandioso. Dezenas de automóveis formavam uma caravana à qual ninguém pôde ficar indiferente, tantas foram as buzinadelas e as bandeiras agitadas às janelas. Outros seguiam a pé, em grupo, com a mesma determinação.
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Samuel e Luísa Basto ainda fizeram o que parecia impossível, aquecendo ainda mais o ambiente antes dos discursos. Canta canta, amigo canta – e a assistência cantava. Antes, os acordes d’ A Carvalhesa tinham já levantado a multidão, que entre saltos espreitava as jovens bailarinas que dançavam no palco.
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A oito dias das eleições legislativas, o comício do Porto demonstrou que a adesão popular à CDU continua a crescer. O segundo «grande momento» da campanha cumpriu-se, ultrapassando as expectativas mais optimistas e mostrando que cada vez mais é a própria campanha a tornar-se, toda ela, num «grande momento».
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Uma força imensa
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Se a satisfação era visível nos rostos dos que ali estavam, o de Jerónimo de Sousa não era excepção. À entrada, enquanto distribuía cumprimentos aos apoiantes, o dirigente do PCP não conseguia – nem pretendia – esconder a sua imensa alegria que sentia ao olhar em redor do magnífico pavilhão e ao ver tanta e tanta gente.
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E na sua intervenção (ler nas páginas seguintes) destacou mesmo o «mar imenso de vontades e determinação» que ali estava. Que constitui uma «imensa força» na qual reside uma «sólida confiança de que não só é necessária como é possível e está ao nosso alcance conquistar uma nova política e construir uma vida melhor».
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Naquele comício, afirmou Jerónimo de Sousa, sentiu-se a «imensa confiança de uma força a somar apoios e sobretudo uma corrente de esperança que vê na CDU, na sua acção e nas suas propostas a oportunidade de um rumo novo e de uma nova política». Esta corrente sente-se com especial incidência no Norte do País e particularmente no distrito do Porto, como se viu nas eleições para o Parlamento Europeu de 7 de Junho, nas quais a CDU aumentou mais de 12 mil votos em relação a 2004.
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Depois das intervenções e de todo o pavilhão cantar a uma só voz o Venceremos (cuja nova versão tornou-se já um hino da coligação), veio uma vez mais A Carvalhesa, dançada com especial entrega por milhares de pessoas, ou não fosse a que marcava o final de uma grandiosa acção da CDU. Entre elas estava Jerónimo de Sousa, que se juntou aos jovens, dando largas à satisfação que o invadia.
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Eleger três deputados!
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Honório Novo, deputado e primeiro candidato da CDU pelo círculo eleitoral do Porto, alertou para as sondagens que, uma vez mais, colocam a CDU a descer, ao contrário daquilo que se observa por todo o País nas várias acções de campanha.
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«Está nas mãos dos trabalhadores e das populações dar uma resposta à altura a todas estas tentativas de influenciar o voto popular», apelou, manifestando a sua confiança na eleição, no domingo, do terceiro deputado pelo distrito – em 2005, a CDU elegeu, além de Honório Novo, Jorge Machado. A CDU, garantiu o cabeça de lista da coligação, «quer e vai ter» mais votos e mais deputados no Porto: «Vamos eleger também a Fátima Monteiro para dar mais voz à voz dos trabalhadores e das populações, para continuar a nossa luta de sempre, a luta da CDU contra as injustiças, por uma vida melhor.»
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Acusando PS e PSD de serem «irmãos siameses», Honório Novo lembrou que esses dois partidos «querem parecer diferentes, queimam páginas de jornais a dizer que são diferentes, mas a verdade é que, nas políticas fundamentais de que têm sido executantes ao longo de mais de trinta anos são muito idênticos».
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Para além do Código do Trabalho, dos sucessivos cortes no investimento público e do «desprezo» e «cumplicidade» face à destruição de empresas e ao aumento do desemprego, as diferenças são também difíceis de encontrar numa outra questão: na tão falada «asfixia democrática, isto é, na tentativa de condicionar e limitar direitos e garantias constitucionais».
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Em várias escolas do distrito, exemplificou o candidato, a polícia quis saber quantos e quais eram os professores que se iriam manifestar; também no Porto, a mando da então governadora civil (e actual candidata do PS) Isabel Oneto, vários jovens, alguns menores, foram impedidos de se manifestarem e levados a juízo, «como se de criminosos se tratasse»; foi também no distrito, por ordem da mesma governante, que se tentou «impedir manifestações sindicais, condicionar e limitar movimentações de trabalhadores, se identificaram e levaram a tribunal os seus dirigentes pelo simples facto de defenderem e exercerem o direito constitucional de manifestação».
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Para Honório Novo, quem falar de limitações aos direitos e liberdades sem falar do que se passa nas empresas «é porque quer esconder a falta de liberdade da acção sindical, o condicionamento e pressão que existe sobre os trabalhadores, as ameaças e os despedimentos de quem exerce ou quer exercer livremente os direitos sindicais, é porque quer esconder o inaceitável clima antidemocrático que atinge milhares e milhares de trabalhadores no interior de muitas empresas e que prossegue com a total complacência e cumplicidade do Governo do engenheiro Sócrates».
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Antes, Manuela Cunha, dirigente do PEV, tinha já feito um saldo muito negativo da acção do actual Governo também no que ao ambiente diz respeito. Em sua opinião, foi mesmo aquele que apresentou os piores indicadores desde que existe Ministério do Ambiente. O presidente da Intervenção Democrática, João Corregedor da Fonseca, por sua vez, reafirmou a necessidade de aplicar uma nova derrota à política de direita. Ana Sá, da Juventude CDU, realçou estar-se a «escassos dias de se poder alterar o rumo do País», votando na CDU.
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Jerónimo de Sousa no comício do Palácio de Cristal
O voto que conta para uma nova política
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Olhando para este comício, para este mar imenso de vontades e determinação, bem podemos afirmar que aqui nesta imensa força que é a CDU reside uma sólida confiança de que não só é necessária como é possível e está ao nosso alcance conquistar uma nova política e construir uma vida melhor. Aqui estamos chegados a este grande comício com a imensa confiança de uma força a somar apoios e sobretudo uma corrente de esperança que vê na CDU, na sua acção e nas suas propostas a oportunidade de um rumo novo e de uma nova política.
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Um comício de uma grande força nacional, com uma presença e influência crescentes no Norte do país, que inscreve como objectivo ir mais longe em votos e eleger mais deputados.
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A uma semana das eleições está cada vez mais claro o que nelas se decide. Está cada vez mais clara a oportunidade de mudança que estas eleições constituem. Uma oportunidade única para romper com o ciclo da política de direita e afirmar uma outra política e um outro governo de ruptura e mudança capaz de responder com a emergência que a situação exige aos problemas do País.
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Aos que parecem não acreditar que é hora e é possível mudar daqui lhes dizemos: Sim, é possível mudar. Sim, é possível com o seu apoio e o seu voto na CDU impor uma viragem na política nacional, derrotar a política de direita e abrir caminho a uma alternativa de esquerda. Aos que imaginam que o seu voto não conta e que depois de 27 de Setembro nada mudará daqui lhes dizemos: o seu voto na CDU pode fazer toda a diferença para impedir que no domingo à noite se vejam condenados, não apenas a um horizonte das mesmas e injustas políticas que tanto penalizam as suas vidas, como se vejam perante a séria possibilidade de verem prosseguidas e agravadas essas mesmas políticas.
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Porque ninguém duvide que o que PS, PSD e CDS têm para oferecer são as mesmas receitas que conduziram o País ao definhamento e ao crescente empobrecimento dos portugueses.
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Vencer hesitações
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Ninguém duvide que o que preparam não é nenhuma resposta nova para resolver os problemas do País e das pessoas, como uns e outros juram como sempre juraram, mas sim a retoma da política de sempre e a continuação da ofensiva contra os direitos sociais e laborais dos trabalhadores e do povo, contra os salários e as reformas, contra os serviços públicos que deveriam garantir o bem-estar do povo.
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Aos muitos milhares de homens e mulheres que votaram PS e que agora se encontram desiludidos lhes dizemos: É tempo de confiar na CDU, de apoiar aqueles que ao seu lado estiveram nas pequenas e grandes lutas em defesa dos seus direitos, que nunca faltaram nas horas mais difíceis.
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Aqui na CDU mora a força em quem se pode confiar pelo que faz e propõe. Aqui na CDU está quem mais pode pesar e decidir de uma nova política. O voto que não trai esperanças e confiança, a força que não faltará na hora de dar combate à política de direita, os deputados que hão-de pesar para impor uma nova política, um outro rumo e um outro governo para o país. A hora não é de falsas resignações ou de saídas ilusórias. A hora é de mudança. Uma mudança que só é possível construir com mais influência, mais votos e mais deputados da CDU. Mais deputados como aqueles que a CDU elegeu pelo distrito do Porto, exemplos de iniciativa, trabalho, competência e dedicação ao serviço dos trabalhadores, do povo deste distrito, da região Norte e do País.
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É hora de vencer hesitações, de não deixar nas mãos de outros uma decisão que pesará na vida e no futuro de cada um e de todos, de optar pela CDU e por uma vida melhor.
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Trágicas semelhanças
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Trinta e três anos de política de direita são prova bastante para exigir uma mudança e uma ruptura com esta política. Uma política alimentada na falsa ideia de uma alternância, reduzida a uma falsa escolha entre quase iguais, sempre prontos a disputar o voto em nome de uma mudança destinada a deixar tudo na mesma. Uma diferença alimentada em casos de lana caprina que à falta de melhor lá vai dando para disfarçar tanta identidade no que é essencial.
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Enquanto o TGV pára e arranca conforme os dias e os discursos de uns e outros, lá vai passando entre a chuva a mesmíssima veneração perante o capital financeiro, a mesmíssima recusa de fazer pagar à banca os impostos que qualquer pequeno ou médio empresário se vê obrigado a pagar;
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Enquanto se atiram uns aos outros, entretendo-se a zurzir na falta de diploma do primeiro-ministro ou na batota eleitoral interna do partido do outro, lá se vai iludindo esta imensa prova de um caminho feito de braço dado de que é exemplo a eleição de Durão Barroso com o que ele significa de plena identidade pelo modelo neoliberal de construção europeia, ou seja, mais constrangimentos ao desenvolvimento do país, com mais Pacto de Estabilidade da estagnação, da recessão, do corte das funções sociais do Estado e mais Estratégia de Lisboa das privatizações e liberalizações que são a ruína da nossa economia e a sorte grande para o grande capital.
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Enquanto uns e outros se entretêm a vozear com o do lado, lá vai ficando no silêncio do que não dizem, o que não querem expor sobre o que verdadeiramente interessa ao povo e ao País, para se não perceber quão parecidos são.
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Parecidos na opção por uma injusta distribuição do rendimento nacional, penalizadora dos rendimentos de trabalho que querem manter inamovível. Parecidos nessa postura e função de guarda pretoriana do grande capital financeiro, dos seus lucros e benesses. Parecidos na mesma vontade destruidora de direitos dos trabalhadores como seu viu no Código de Trabalho.
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Parecidos na comum opção de promover a financeirização da economia, em detrimento dos sectores produtivos, da nossa indústria, das nossas pescas, da nossa agricultura e que conduziu aqui no Porto, em todo o Norte e por todo o país ao aumento vertiginoso do desemprego e da precariedade do trabalho e ao acelerar dos fenómenos da pobreza e da exclusão. Parecidos na opção de favorecer a grande distribuição, em detrimento do pequeno comércio. Parecidos nas manobras de ocultação e mistificação da verdadeira natureza das suas políticas.
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Mistificações e realidade
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Manobras de ocultação e mistificações como as que ensaiam PSD e CDS para fazer esquecer o seu passado e as suas responsabilidades governativas e que têm no apelo de anteontem de Paulo Portas que pede aos portugueses para que não olhem para as políticas ou para os compromissos, mas apenas para as pessoas, mais um exemplo. Não querem que olhem para o que fizeram no governo e que foi exactamente o contrário do que prometeram.
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Querem fazer das eleições uma espécie de concurso de beleza, esquecendo tudo o que são e o que fizeram! Mistificações também como aquela que esta semana José Sócrates ensaiou na sua ida a Bruxelas à reunião de preparação do G-20, ao apresentar com grande alarido para consumo interno um arremedo da velha taxa Tobin sobre as operações financeiras, para dar aquele ar de esquerda que precisa para captar o voto útil. Esse ar de esquerda com que anunciava aqui há uns tempos a morte dos offshores, mas cujo anúncio, como dizia o poeta, foi, sem dúvida manifestamente exagerado.
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Propõe lá fora o que não faz cá, mesmo quando, camaradas, vergonha das vergonhas, indecência das indecências, desplante dos desplantes, acabamos de saber que a taxa de IRC efectiva paga pela banca em Portugal em 2008 se ficou pelos 9,6 por cento. Uma taxa inferior àquela que pagam os trabalhadores do mais baixo escalão, isto é dos que ganham menos. É este o País da justiça social que PS, PSD e CDS com o seu silêncio cúmplice querem construir!
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Combater a direita
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Não se combate a direita fazendo-lhe o frete de fazer a política que é dessa mesma direita. Não venha agora o PS agitar o papão do PSD e da direita, para continuar a fazer o que a direita gostaria de fazer directamente.
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É em nome desse papão que o PS tem conseguido eleição após eleição levar ao engano milhares de eleitores. O tempo e a situação do País não está para mais e novos enganos.
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A direita, o PSD e o CDS, combatem-se como o PCP sempre os combateu, resistindo às suas políticas e não dando-lhe apoio, denunciando os seus objectivos e políticas e não imitando-os logo que ocupam o seu lugar.
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Se há verdade indesmentível na história recente do nosso País é que a direita avança e ganha crédito sempre que o PS lhe abre portas, sempre que o PS rasgou as suas promessas de esquerda, sempre que o PS caçou votos em nome de um alegado perigo que rapidamente esqueceu.
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Não há governo à esquerda, não há política de esquerda sem a contribuição decisiva do PCP e da CDU. É na CDU que está a mais firme e sólida garantia de combate à direita e à política de direita. Mas sobretudo a mais sólida garantia de construção de um Programa de mudança e de ruptura capaz de responder aos problemas do País, dos trabalhadores e do povo.
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Programa de ruptura e mudança
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Um Programa de ruptura, patriótico e de esquerda capaz de responder com a emergência que a situação exige aos problemas que afligem os trabalhadores e o povo.
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Um Programa que inscreve como nenhum outro a questão dos salários, das pensões de reforma e dos direitos dos trabalhadores como questão central de qualquer política ou governo que se afirme de esquerda.
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Um Programa que sem hesitações vai ao problema mais fundo das desigualdades e das injustiças e que coloca o problema de uma justa distribuição do rendimento nacional no centro daquilo que pode decidir do combate à pobreza, da elevação do poder de compra, da melhoria das condições de vida da larga massa dos trabalhadores e do povo.
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Um Programa que vai ao que mais dói ao capital financeiro e aos grandes grupos económicos e que inscreve como opção essencial de uma nova política fiscal o desagravamento dos rendimentos de trabalho e uma mais justa taxação sobre os grandes lucros, as fortunas e a especulação bolsista.
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Um Programa com uma clara opção por um crescimento vigoroso da economia, assente na dinamização do mercado interno, do aumento do investimento público no controlo pelo Estado dos sectores estratégicos postos ao serviço do país e do seu desenvolvimento.
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Um Programa para afirmar e defender as funções sociais do Estado e os serviços públicos, para assegurar uma Escola Pública Gratuita e de Qualidade, um Serviço Nacional de Saúde Gratuito e universal, uma Segurança Social pública e solidária.
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Um Programa para responder aos problemas do presente e para construir um melhor futuro para a juventude e as novas gerações. Um Programa que tem por objectivo o pleno emprego, o combate à precariedade e o direito a salários dignos.
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Um Programa que abre um caminho de esperança e estabilidade na construção de uma vida nova para milhares de jovens casais hoje precarizada pela incerteza do emprego ou a usura das taxas de juro bancárias.
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Um Programa para responder a prementes problemas dos que mais precisam e mais dificuldades enfrentam nas suas vidas, com medidas como as do alargamento dos critérios de acesso e prolongamento do período de atribuição do subsídio de desemprego; do aumento imediato do salário mínimo nacional; da distribuição gratuita dos manuais escolares para o ensino obrigatório, entre outras.
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O voto que não trai
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Este é um Programa de uma força que fala claro ao País e aos portugueses. A proposta de uma força que quanto mais pesar o seu voto, mais pesará nas decisões e na definição das políticas para o futuro.
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Daqui partimos para uma última semana de campanha decisiva para confirmar e ampliar a CDU como a grande força de alternativa necessária ao país e a uma nova política.
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Aqui reside a força da ruptura e da mudança, o voto mais seguro e coerente para derrotar a política de direita, o voto mais sério e decisivo para derrotar o PSD e o CDS, o voto de facto útil para todos quantos desejam uma viragem à esquerda na política nacional.
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Aqui na CDU reside a oportunidade que não pode ser perdida de dar coerência à indignação e ao protesto pelas promessas não cumpridas pelo PS e o seu Governo. Aqui reside a oportunidade que não pode ser perdida de com o seu voto na CDU não deixar esquecer as responsabilidades passadas do PSD e do CDS.
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Aqui reside o voto que não trai, que não esquece os seus compromissos depois dos votos recolhidos, que não deserta de nenhuma luta em defesa de direitos e mais justiça social.
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Aqui reside o voto que conta para uma nova política, tão mais próxima e possível quanto mais votos, mais deputados, mais força a CDU tiver no dia 27.
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Daqui reafirmamos. Aqui reside uma grande força nacional, com proposta e soluções para os problemas nacionais, com provas dadas em trabalho e obra ao serviço do povo em centenas de autarquias, indispensável ao governo do País, pronta a assumir todas as responsabilidades que os trabalhadores e o povo lhe quiserem atribuir.
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Vale do Ave
Terras de exploração
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Antes do comício do Porto, Jerónimo de Sousa participou em várias acções de campanha no distrito de Braga, onde a CDU elegeu um deputado em 2005. No concelho de Guimarães, situado no coração do Vale do Ave, o Secretário-geral do PCP falou de exploração e de desemprego, realidades que aqueles trabalhadores tão bem conhecem.
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Nas várias localidades por onde passou, o dirigente comunista criticou o Governo do PS pelas alterações para pior do Código do Trabalho e pelas normas para a atribuição do subsídio de desemprego, que exclui desta prestação social cerca de metade dos trabalhadores que se encontram nesta dramática situação.
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Acompanhado por Agostinho Lopes, deputado do PCP eleito pelo distrito e novamente candidato pela CDU, Jerónimo de Sousa lembrou as frequentes visitas que fez à região, fora do período de campanha eleitoral, sem olhar à cor política de cada freguesia. No concelho de Guimarães, são já quatro as freguesias de maioria CDU.
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Numa delas, Moreira de Cónegos, o Secretário-geral do PCP, perante centenas de pessoas, lembrou algumas das propostas da CDU, nomeadamente o aumento do salário mínimo nacional para 600 euros até 2013 e a valorização dos restantes salários. Como sempre acontece nestas acções de rua, Jerónimo de Sousa foi interpelado por várias pessoas. Umas apenas para o cumprimentar enquanto outras fizeram questão de fazer alguns comentários. Um deles revelou que algumas empresas da região «não chegam sequer a pagar o salário mínimo», realçando em seguida a necessidade de combater as desigualdades nos salários.
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Em Moreira de Cónegos, lembrou Jerónimo de Sousa, há cerca de meio milhar de desempregados, ou seja, perto de 10 por cento da população. Novas demais para a reforma, têm à sua frente um futuro «inquietante» pois não há trabalho e o subsídio não dura sempre.
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A comitiva da CDU rumou depois à freguesia vizinha de Gandarela que, para além de ter maioria CDU na Junta, votou maioritariamente na coligação a 7 de Junho e em Jerónimo de Sousa nas eleições presidenciais de 2006. Depois de uma breve passagem por Serzedelo, os candidatos e activistas da coligação dirigiram-se para Pevidém, onde os esperavam largas centenas de pessoas.
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Aqui, Jerónimo de Sousa falou da dramática situação que se faz sentir na região, referindo que algumas empresas assemelham-se mais a «fantasmas» do que a locais de produção. Foi também aí que acusou o PS de ter recusado sete vezes a proposta comunista de alargar o período de atribuição do subsídio de desemprego bem como as normas para lhe aceder.
A manhã terminou com um piquenique numa praia fluvial na margem do rio Cávado.





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