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As duas principais centrais sindicais da Espanha, a Comisiones Obreras (CC.OO.) e a Unión General de Trabajadores (UGT), acusaram nesta terça-feira (21) o governo e o empresariado de boicote à greve geral marcada para ao próximo 29 de setembro.
. Os líderes da CC.OO., Ignacio Fernández, e da UGT, Cándido Méndez, alertaram nesta terça sobre a existência de piquetes que estão coagindo os trabalhadores nos locais de trabalho para que não participem da greve do dia 29.
Asseguraram que, a partir de determinados setores, entre os quais mencionaram o executivo e o empresariado, se lançam ameaças de sanções, demissões ou descontos salariais vinculados à produtividade, para que as pessoas não apoiem a greve.
O secretário-geral da CC.OO. dirigiu-se particularmente ao presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, por considerar que com suas mensagens, desanima a sociedade a apoiar a medida tomada pelos trabalhadores.
"Em seu foro íntimo, Zapatero está consciente de que deve retificar sua política econômica, em lugar de adotar essa postura", assinalou Fernández durante a apresentação de um manifesto do movimiento ecologista em apoio à mobilização.
"Isso sim é um piquete bem organizado para impedir que esse dia as pessoas exercitem seu direito constitucional, que é o direito à greve", observou.
Já o dirigente da UGT lamentou que o direito ao trabalho se invoque somente nos dias da greve, enquanto que no resto do ano se adotam medidas econômicas que inflingem sérios danos ao mercado trabalhista.
Méndez lembrou da negociação que ambas organizações manterão com o governo para definir os serviços mínimos que serão prestados em 29 de setembro.
Os representantes sindicais ratificaram que em 29 de setembro suas organizações procurarão paralizar, dentro da legalidade, todas as cidades espanholas, para que Zapatero mude o plano de "reforma" e "ajuste" das leis trabalhistas.
Diante da negativa do chefe do executivo a recuar em sua polêmica iniciativa, Fernández o aconselhou a consultar os jornais antigos, aludindo às emendas feitas por ex-presidentes diante da pressão de greves dos trabalhadores.
Para as duas centrais, os cortes dos investimentos públicos, a reforma trabalhista e a reforma das aposentadorias, ainda em projeto, convertem a política da administração Zapatero em uma das mais regressivas da Europa nos dias atuais.
Além da greve geral na Espanha, em 29 de setembro a cidade de Bruxelas será o centro de uma jornada de protesto contra os planos de austeridade e de ajustes orçamentários aplicados por numerosos países da União Europeia para satisfazer os mercados financeiros.
Fonte: Prensa Latina
Asseguraram que, a partir de determinados setores, entre os quais mencionaram o executivo e o empresariado, se lançam ameaças de sanções, demissões ou descontos salariais vinculados à produtividade, para que as pessoas não apoiem a greve.
O secretário-geral da CC.OO. dirigiu-se particularmente ao presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, por considerar que com suas mensagens, desanima a sociedade a apoiar a medida tomada pelos trabalhadores.
"Em seu foro íntimo, Zapatero está consciente de que deve retificar sua política econômica, em lugar de adotar essa postura", assinalou Fernández durante a apresentação de um manifesto do movimiento ecologista em apoio à mobilização.
"Isso sim é um piquete bem organizado para impedir que esse dia as pessoas exercitem seu direito constitucional, que é o direito à greve", observou.
Já o dirigente da UGT lamentou que o direito ao trabalho se invoque somente nos dias da greve, enquanto que no resto do ano se adotam medidas econômicas que inflingem sérios danos ao mercado trabalhista.
Méndez lembrou da negociação que ambas organizações manterão com o governo para definir os serviços mínimos que serão prestados em 29 de setembro.
Os representantes sindicais ratificaram que em 29 de setembro suas organizações procurarão paralizar, dentro da legalidade, todas as cidades espanholas, para que Zapatero mude o plano de "reforma" e "ajuste" das leis trabalhistas.
Diante da negativa do chefe do executivo a recuar em sua polêmica iniciativa, Fernández o aconselhou a consultar os jornais antigos, aludindo às emendas feitas por ex-presidentes diante da pressão de greves dos trabalhadores.
Para as duas centrais, os cortes dos investimentos públicos, a reforma trabalhista e a reforma das aposentadorias, ainda em projeto, convertem a política da administração Zapatero em uma das mais regressivas da Europa nos dias atuais.
Além da greve geral na Espanha, em 29 de setembro a cidade de Bruxelas será o centro de uma jornada de protesto contra os planos de austeridade e de ajustes orçamentários aplicados por numerosos países da União Europeia para satisfazer os mercados financeiros.
Fonte: Prensa Latina
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