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O presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, disse nesta terça-feira (21), na Organização das Nações Unidas, que um ataque contra a infraestrutura nuclear de seu país daria início a uma guerra "sem limites" contra os agressores.
"Os Estados Unidos não entendem como é a guerra. Quando uma guerra começa, não há limites", afirmou o presidente iraniano, em resposta a uma pergunta de como o Irã reagiria a um eventual ataque israelense, apoiado pelos EUA, contra suas instalações nucleares.
Durante um encontro com editores e proprietários da mídia americana em Nova York, Ahmadinejad afirmou que o holocausto foi usado como pretexto para a guerra e para invadir, ocupar e massacrar a Palestina.
O presidente iraniano está nos Estados Unidos para participar da Assembleia Geral e da cúpula contra a pobreza e a fome, promovidas pela ONU em Nova York.
Ahmadinejad disse também que nada impede o seu país de dialogar o programa de energia nuclear iraniano com o presidente estadunidense, Barack Obama, mas ressaltou que "a perspectiva toda precisa mudar".
Conforme indicou, as sanções da ONU prejudicaram as chances de uma melhora nas relações entre os dois países.
Mais uma vez a mídia tentou provocar o presidente iraniano, questionando se ele negava a existência do holocausto. Como em vezes anteriores, Ahmadinejad afirmou que o genocídio foi "um evento histórico usado para criar um pretexto para a guerra".
Capitalismo produz sofrimento
Durante seu discurso na plenária da cúpula sobre os Objetivos do Milênio, Ahmadinejad responsabilizou o capitalismo e as corporações multinacionais pelos sofrimentos que padecem inúmeras mulheres, homens e crianças em muitos países.
Em seu discurso, Ahmadinejad conclamou a humanidade para construir um futuro melhor, conforme "a verdadeira dignidade dos seres humanos".
"Por trás da injusta e antidemocrática estrutura e das ações dos corpos que tomam decisões no tema econômico e político estão as razões das urgências atuais da humanidade", comentou.
Ahmadinejad também lamentou que a Década Internacional para a Cultura da Paz (2000-2009) tenha sido malograda por guerras, ocupações, agressões e intimidações.
Nesse sentido, Ahmadinejad considerou essencial "uma reforma fundamental do presente sistema antidemocrático e injusto para um mais justo e aberto".
Para isso, propôs que os próximos 10 anos do Terceiro Milênio sejam declarados pela ONU como a Década para a Governabilidade Global Conjunta.
"Convertamos o Terceiro Milênio em uma etapa em que prevaleça a justiça", apontou.
A cúpula sobre os objetivos do milênio começou ontem na sede das Nações Unidas com a presença de 140 governantes e concluirá amanhã para dar passo na quinta-feira ao debate do 65 período de sessões da Assembleia Geral.
Durante um encontro com editores e proprietários da mídia americana em Nova York, Ahmadinejad afirmou que o holocausto foi usado como pretexto para a guerra e para invadir, ocupar e massacrar a Palestina.
O presidente iraniano está nos Estados Unidos para participar da Assembleia Geral e da cúpula contra a pobreza e a fome, promovidas pela ONU em Nova York.
Ahmadinejad disse também que nada impede o seu país de dialogar o programa de energia nuclear iraniano com o presidente estadunidense, Barack Obama, mas ressaltou que "a perspectiva toda precisa mudar".
Conforme indicou, as sanções da ONU prejudicaram as chances de uma melhora nas relações entre os dois países.
Mais uma vez a mídia tentou provocar o presidente iraniano, questionando se ele negava a existência do holocausto. Como em vezes anteriores, Ahmadinejad afirmou que o genocídio foi "um evento histórico usado para criar um pretexto para a guerra".
Capitalismo produz sofrimento
Durante seu discurso na plenária da cúpula sobre os Objetivos do Milênio, Ahmadinejad responsabilizou o capitalismo e as corporações multinacionais pelos sofrimentos que padecem inúmeras mulheres, homens e crianças em muitos países.
Em seu discurso, Ahmadinejad conclamou a humanidade para construir um futuro melhor, conforme "a verdadeira dignidade dos seres humanos".
"Por trás da injusta e antidemocrática estrutura e das ações dos corpos que tomam decisões no tema econômico e político estão as razões das urgências atuais da humanidade", comentou.
Ahmadinejad também lamentou que a Década Internacional para a Cultura da Paz (2000-2009) tenha sido malograda por guerras, ocupações, agressões e intimidações.
Nesse sentido, Ahmadinejad considerou essencial "uma reforma fundamental do presente sistema antidemocrático e injusto para um mais justo e aberto".
Para isso, propôs que os próximos 10 anos do Terceiro Milênio sejam declarados pela ONU como a Década para a Governabilidade Global Conjunta.
"Convertamos o Terceiro Milênio em uma etapa em que prevaleça a justiça", apontou.
A cúpula sobre os objetivos do milênio começou ontem na sede das Nações Unidas com a presença de 140 governantes e concluirá amanhã para dar passo na quinta-feira ao debate do 65 período de sessões da Assembleia Geral.
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Da redação, com Prensa Latina
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Da redação, com Prensa Latina
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