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A França iniciou nesta quinta-feira a expulsão de ciganos, aplicando as repressivas medidas de segurança adotadas pela administração de Nicolas Sarkozy, gerando fortes críticas contra a medida.
Um primeiro avião, com 60 pessoas sem documentos, decolou na manhã de hoje do aeroporto de Lyon com destino à Romênia.
Até o fim de setembro deverão ser deportados dois ciganos e em seguida mais algumas centenas, até cumprir a cota de 700 deportados.
Paris insiste em dizer que se trata de "deportações voluntárias", mas as críticas se multiplicam ante a ofensiva lançada pelas autoridades contra a etnia, cujos acampamentos são desmantelados por todo o país.
Diante da situação, o ministro romeno de Relações Exteriores, Teodor Baconschi, teme reações xenófobas em várias nações europeias.
Depois de tomar conhecimento do início das deportações, Baconschi disse à Radio France Internationale (RFI) que se preocupa com os riscos de reações hostis e o extravasar de atitudes populistas, em um contexto de crise econômica.
"Se trocarmos acusações ou criminalizarmos coletivamente grupos étnicos, no lugar de encontrar soluções, geramos tensões", agregou o diplomata.
A França prevê levar a cabo a maior deportação oficial na Europa desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o que poderá afetar milhares de pessoas, segundo destacou o jornal búlgaro Sega.
A expulsão em massa de ciganos em situação irregular para a Romênia e para a Bulgária é parte do que o governo francês denominou "regresso voluntário" a seus países de origem, uma decisão que torna ainda mais aguda a política de segurança do governo de Paris.
Para Ilona Tomova, especialista em temas étnicos na Europa Central e Oriental da Academia de Ciências búlgara, entristece ver que a França, "símbolo da democracia", dá uma mão àqueles que desonram os zíngaros, como também são conhecidos os ciganos.
O Comitê para a Eliminação da Discriminação Racial da ONU juntou-se à onda de denúncias contra a França pela vinculação da imigração com a insegurança em seu país.
A partir de Bruxelas, a Comissão Europeia afirmou ontem que segue com atenção a polêmica "repatriação" de ciganos romenos e búlgaros, e instou ao governo francês que respeite as regras sobre proteção de cidadãos europeus.
Fonte: Prensa Latina
Até o fim de setembro deverão ser deportados dois ciganos e em seguida mais algumas centenas, até cumprir a cota de 700 deportados.
Paris insiste em dizer que se trata de "deportações voluntárias", mas as críticas se multiplicam ante a ofensiva lançada pelas autoridades contra a etnia, cujos acampamentos são desmantelados por todo o país.
Diante da situação, o ministro romeno de Relações Exteriores, Teodor Baconschi, teme reações xenófobas em várias nações europeias.
Depois de tomar conhecimento do início das deportações, Baconschi disse à Radio France Internationale (RFI) que se preocupa com os riscos de reações hostis e o extravasar de atitudes populistas, em um contexto de crise econômica.
"Se trocarmos acusações ou criminalizarmos coletivamente grupos étnicos, no lugar de encontrar soluções, geramos tensões", agregou o diplomata.
A França prevê levar a cabo a maior deportação oficial na Europa desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o que poderá afetar milhares de pessoas, segundo destacou o jornal búlgaro Sega.
A expulsão em massa de ciganos em situação irregular para a Romênia e para a Bulgária é parte do que o governo francês denominou "regresso voluntário" a seus países de origem, uma decisão que torna ainda mais aguda a política de segurança do governo de Paris.
Para Ilona Tomova, especialista em temas étnicos na Europa Central e Oriental da Academia de Ciências búlgara, entristece ver que a França, "símbolo da democracia", dá uma mão àqueles que desonram os zíngaros, como também são conhecidos os ciganos.
O Comitê para a Eliminação da Discriminação Racial da ONU juntou-se à onda de denúncias contra a França pela vinculação da imigração com a insegurança em seu país.
A partir de Bruxelas, a Comissão Europeia afirmou ontem que segue com atenção a polêmica "repatriação" de ciganos romenos e búlgaros, e instou ao governo francês que respeite as regras sobre proteção de cidadãos europeus.
Fonte: Prensa Latina
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