A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

quarta-feira, março 31, 2010

Greves na Grécia para protestar contra austeridade



Ferroviários, funcionários municipais e advogados

Greves na Grécia para protestar contra austeridade

Público - 30.03.2010 - 13:36 Por Lusa
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Os trabalhadores ferroviários, os funcionários municipais e os advogados gregos estão hoje em greve para protestar contra os cortes impostos pelo plano de austeridade do Governo helénico para reduzir o défice orçamental.

Os maquinistas estão a fazer paragens que obrigaram a cancelar e alterar dezenas de ligações, ocasionando problemas no transporte da população, que começou a deslocar-se devido à aproximação das celebrações da Semana Santa.

Os funcionários municipais começaram hoje 09h00 de Lisboa uma paragem de três horas que afectou a recolha de lixo, o funcionamento dos infantários e outros serviços dependentes das autoridades locais.

Tal como os trabalhadores ferroviários, os funcionários municipais protestam contra os cortes dos salários e as mudanças das regras para as reformas, que se traduzem numa redução das pensões.

Os advogados também começaram hoje uma greve de dois dias para protestar contra a decisão do governo socialista de impor às actividades dos advogados o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).

Por outro lado, o comité que representa os desempregados do sindicato PAME, filiado no Partido Comunista, ocupou hoje os escritórios do Ministério do Trabalho em Atenas, da prefeitura da cidade de Larisa e do centro de emprego da cidade de Volos, ambas na Grécia central.

O PAME informou hoje num comunicado que “o desemprego está a aumentar e os despedimentos são uma prática quotidiana”, quando os números oficiais do desemprego ultrapassaram dez por cento, mas os sindicatos situam-no em 12 por cento e com tendência para aumentar.
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