“Substituição de líderes não substitui política do PSD”, diz Jerónimo de Sousa
Público - 27.03.2010 - 20:50 Por Lusa
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, considerou hoje que “a sistemática substituição de líderes não substitui a política que marca o PSD”, comentando assim a vitória de Pedro Passos Coelho nas eleições directas.
Jerónimo de Sousa (Enric Vives-Rubio)
“No plano político, as nossas expectativas não se alteraram tendo em conta que o PSD pode mudar de líder as vezes que quiser, mas, no essencial, vão cometer a mesma política”, afirmou Jerónimo de Sousa à margem da Reunião Nacional de Quadros do PCP sobre o estado da saúde em Portugal e as propostas do partido para o sector.
No entender do líder comunista, a posição do PSD perante o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) aprovado na quinta-feira pelo Governo revela que pouco ou nada mudará, pelo que as expectativas do PCP são nulas perante a vitória de Passos Coelho.
“Em relação ao PEC houve um compromisso claro do Partido Social Democrata e não há moral nenhuma para que o PSD, num futuro próximo, venha desdizer aquilo que disse e que afirmou”, sublinhou Jerónimo de Sousa.
Questionado sobre uma eventual moção de censura ao Governo de José Sócrates e que marcou a campanha do novo líder do PSD, o dirigente comunista admitiu não ter “grandes expetativas” neste domínio.
“O que o PSD fez no essencial foi responsabilizar o PS por uma política que a direita faria, ou seja, há aqui uma missão a cumprir, uma demanda por parte do PS que é assumir o odioso das medidas que estão plasmadas no PEC”, disse.
Quanto ao PSD, segundo o secretário-geral do PCP, “vão anunciando, ameaçando, mas sempre à espera que o PS faça aquilo que eles fariam se estivessem no Governo”.
“Por enquanto há uma missão a desempenhar pelo PS atribuída pelos grandes grupos económicos e financeiros e nos próximos meses essa missão continuará”, concluiu Jerónimo de Sousa.
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No entender do líder comunista, a posição do PSD perante o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) aprovado na quinta-feira pelo Governo revela que pouco ou nada mudará, pelo que as expectativas do PCP são nulas perante a vitória de Passos Coelho.
“Em relação ao PEC houve um compromisso claro do Partido Social Democrata e não há moral nenhuma para que o PSD, num futuro próximo, venha desdizer aquilo que disse e que afirmou”, sublinhou Jerónimo de Sousa.
Questionado sobre uma eventual moção de censura ao Governo de José Sócrates e que marcou a campanha do novo líder do PSD, o dirigente comunista admitiu não ter “grandes expetativas” neste domínio.
“O que o PSD fez no essencial foi responsabilizar o PS por uma política que a direita faria, ou seja, há aqui uma missão a cumprir, uma demanda por parte do PS que é assumir o odioso das medidas que estão plasmadas no PEC”, disse.
Quanto ao PSD, segundo o secretário-geral do PCP, “vão anunciando, ameaçando, mas sempre à espera que o PS faça aquilo que eles fariam se estivessem no Governo”.
“Por enquanto há uma missão a desempenhar pelo PS atribuída pelos grandes grupos económicos e financeiros e nos próximos meses essa missão continuará”, concluiu Jerónimo de Sousa.
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