A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

sábado, abril 03, 2010

Quem são e como são os patrões portugueses (2)

  
65% dos trabalhadores têm o ensino primário ou o secundário PAULO PIMENTA

Qualificação média dos patrões em Portugal é bastante inferior à dos trabalhadores

Por Paulo Miguel Madeira
Apenas nove por cento dos empresários têm uma licenciatura, ou seja, metade da média dos trabalhadores, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística

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A formação escolar dos empregadores portugueses é substancialmente inferior à da população empregada, e também à dos seus colegas espanhóis e à da média dos empregadores dos 27 Estados-membros da União Europeia, segundo dados relativos a 2008.
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As qualificações dos empregadores nacionais - que coincide com a denominação de empresários ou patrões - perdem para as da população empregada (vulgarmente designada por "trabalhadores") em todas as categorias consideradas pelo Instituto Nacional de Estatística de Portugal e pelo de Espanha, que divulgaram ontem a publicação A Península Ibérica em Números - 2009, onde constam estes dados.
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Entre os empregados, 65 por cento tinham como nível de instrução o ensino primário ou o secundário inferior (o que se pode considerar como baixas qualificações), 16 por cento tinham o secundário superior e 18 por cento o ensino superior, contra respectivamente 81 por cento, dez por cento e nove por cento entre os patrões. Nesta diferença, pode pesar o efeito de um eventual maior peso dos trabalhadores independentes, como os empresários em nome individual, no mercado de trabalho nacional.
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As qualificações escolares dos trabalhadores portugueses, por seu lado, são substancialmente inferiores às dos espanhóis, entre os quais 37 por cento tinham formação superior - valor que superava a média da UE, situada nos 29 por cento. No entanto, em Espanha havia um peso mais elevado de trabalhadores com o primário e secundário inferior (40 por cento) do que na UE (21 por cento).
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Os empregadores espanhóis tinham entre si 28 por cento de pessoas com formação superior, face a 27 por cento na UE. E, também neste caso, o peso dos menos qualificados era quase o dobro do que na média da UE.
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Em 2008, o programa Novas Oportunidades já estava no terreno, mas os seus efeitos ainda pouco se deveriam fazer sentir em termos de médias.
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Estes dados não são novos, mas o INE apresentou-os ontem de uma forma sistematizada que facilita a sua comparação.
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Recentemente, o Governo lançou um incentivo para que os empresários frequentem acções de formação profissional. Os que as concluírem poderão ter prioridade no acesso a programas destinados a Micro e Pequenas e Médias Empresas (PME), de acordo com a portaria publicada na segunda-feira em Diário da República. A iniciativa Formação para Empresários irá abranger cerca de 5 mil formandos.
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