A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

domingo, setembro 30, 2012

Ainda António Borges

Humor Bizzarru

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António Borges o verdadeiro LadrãoDurante o I Fórum Empresarial do Algarve que decorre este fim de semana em Vilamoura, o consultor do Governo para a privatizações, António Borges, afirmou que a medida da TSU (Taxa Social Única) que o actual Governo queria implementar era uma medida inteligente e que os empresários que a criticaram não passam de ignorantes e que não passariam do 1º ano do seu curso na Faculdade.

O que o senhor António Borges não se deve lembrar é que ele não contribui para a economia portuguesa e agora vem pedir sacrifícios aos contribuintes portugueses, quando no ano de 2011 ganhou 225 mil Euros livres de impostos por ser funcionário do FMI, pois os funcionários do FMI têm um estatuto especial e não pagam impostos sobre aquilo que recebem.

Trabalho de António Borges é um Mistério

Segundo Marc Roch, um jornalista Francês do "Le Monde" e autor de um livro sobre os bastidores do banco Goldman Sachs, considera o trabalho do consultor para as PPP (Parcerias Público Privadas) um verdadeiro mistério. "Sei que ele esteve no Goldman Sachs mas não sei o que é que ele fez ou em que secção trabalhou", afirmou o jornalista.

Em entrevista à Radio Renascença, Marc Roch afirmou também que foi o FMI que se "livrou" de António Borges, porque não era bom no que fazia. Contudo ficou surpreendido com a sua nomeação como responsável para as privatizações em Portugal.

Há cerca de dois anos, António Borges deu uma entrevista à BBC onde propunha a venda de Portugal a retalho, mas não contava ser completamente descredibilizado pelo jornalista britânico Stephen Sackur, mostrando até algum embaraço pela situação.



Enviado por  em 28/05/2011
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Principais comentários

  • I find it hilarious that these people always describe themselves as an "industry", when the only thing they produce is interest rates and pyramid schemes - it's like a gambler that sees himself as a valuable working member of society. They provide no service or useful product and the fact tat they command so much political power despite their irrelevance only makes their current position in this world more comical and tragical.
    And this is the bastard currently in charge of selling all our big public companies in Portugal. This imoral slime is most certainly working for the profit of the companies buying and not in the interest of the tax payer. Please spread the word.
    São estes gajos que estão a destruir a sociedade mundial. A
    cabem com os especuladores, mercados, agencias de rating, imponham regras aos bancos e verão a sociedade renascer das cinzas!!



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MARC ROCHE

"FMI livrou-se de António Borges porque não estava à altura do trabalho"

Correspondente financeiro do jornal "Le Monde" em Londres considera ainda que levanta conflito de interesses a escolha de António Borges para chefiar o processo de privatizações em Portugal.

31.05.2012 - Sara Afonso

“O FMI disse-me que se livraram dele [António Borges] porque não estava à altura do trabalho e agora chego a Lisboa e descubro que está à frente do processo de privatização. Há perguntas que têm de ser feitas”, defende o correspondente financeiro do “Le Monde” em Londres, em entrevista à Renascença.
Marc Roche é o autor de um livro, já premiado, que conta a história da Goldman Sachs e de como este banco dirige o mundo. Na obra são denunciadas as estreitas relações entre a banca e o poder. O correspondente diz que António Borges, ex-quadro da Goldman Sachs e ex-director do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a Europa, surge neste tabuleiro como um peixe pequeno, mas que levanta sérias reservas tendo em conta a tarefa que tem agora em mãos. 


António Borges foi nomeado por Pedro Passos Coelho para chefiar o processo de privatizações. “O senhor Borges estava fora do meu radar quando escrevi o livro, nunca tinha ouvido falar”, admite Marc Roche, que apenas tomou conhecimento do economista “quando se demitiu do FMI”.


Questionado se ficou surpreendido com a nomeação de António Borges para a questão das privatizações, Marc Roche admite que não. “Vejo gente da Goldman Sachs a aparecer por todo o lado em posições de poder, faz parte da marca do banco.” 


“Aqui, o senhor Borges é um peixe pequeno, comparado com Mario Draghi, o presidente do Banco Central Europeu, que trabalhou na Goldman Sachs, com Mário Monti, o primeiro-ministro italiano, que também trabalhou na Goldman Sachs, ou com Lucas Papademos, ex-primeiro-ministro grego.”
Marc Roche, nesta entrevista à Renascença, defende ainda que o processo de privatizações não deve ser apressado e responsabiliza a Goldman Sachs pela entrada prematura da Grécia no euro, que deu origem à actual crise da dívida.


http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=64612

Expresso


Trabalho de António Borges no Goldman Sachs é um mistério, diz jornalista

O jornalista do "Le Monde" Marc Roche estabelece um paralelo entre as políticas de austeridade na Europa e a presença de "veteranos" do Goldman Sachs na política europeia.

17:03 Sábado, 2 de junho de 2012


 



Marc Roche, jornalista do "Le Monde" e autor do livro "O Banco - Como o Goldman Sachs dirige o mundo", disse à Lusa que o português António Borges é um "mistério", tal como outros antigos "veteranos" da instituição.
O autor do livro publicado em Portugal esta semana disse que a doutrina financeira anglo-saxónica liderada pelo banco norte-americano Goldman Sachs está atualmente colocada nos bastidores do poder na Europa o que põe em causa a regulação em nome do lucro, e estabelece um paralelo entre as políticas de austeridade na Europa e a presença de "veteranos" do Goldman Sachs na política europeia.
"Em novembro de 2011, o Fundo Monetário Internacional anunciou a demissão do diretor do seu departamento europeu, o português António Borges, por 'razões pessoais'. António Borges, 63 anos, passou apenas um ano em Washington, em funções que o levaram a supervisionar alguns dos maiores empréstimos da história da instituição: à Grécia e à Irlanda, ambos membros da zona euro. Este economista, presidente no momento do seu recrutamento de uma organização de ética no setor dos fundos especulativos, tinha sido selecionado pelo FMI pelo seu conhecimento dos mercados financeiros", escreve Roche na primeira página do livro.

Grupo de "iluminados" 


"Oficiosamente, António Borges, que, no seio do Banco de Portugal na década de 1990, foi um dos arquitetos da criação da moeda única, acabou por ser dispensado do FMI. De facto, esta partida poderia estar ligada ao facto de ele ter sido também durante oito anos (2000-2008) um dos dirigentes do Goldman Sachs International, filial europeia do banco americano", refere o autor.
"Com efeito, o papel do banco americano na maquilhagem das contas gregas em 2002-2003 poderia não ser estranho àquilo que aparece como uma destituição", continua Roche, que refere que a nacionalidade portuguesa do "interessado" jogou contra ele no momento em que a troika, composta pelo FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu, dava ajuda em troca de medidas de rigor "draconianas". 
Para Marc Roche a "filosofia" Goldman Sachs está presente na política europeia através de um grupo de "iluminados" que são "simultaneamente um grupo de pressão, uma associação de colheita de informações, uma rede de ajuda mútua" eficaz, competente e treinada na instituição norte-americana, apesar de se saber muito pouco sobre o que andaram a fazer no Goldman Sachs os "tecnocratas" que atualmente são protagonistas na Europa.

Bastidores das influências políticas 


"O que é que eu encontrei sobre esta gente? Muito pouco a não ser que o Goldman Sachs quer esta gente nos bastidores das influências políticas. O que é que eu descobri sobre o senhor Borges? Pouco. Sei que ele esteve no Goldman Sachs mas não sei o que é que ele fez ou em que secção trabalhou. Tal como os outros: Draghi ou Monti", explicou. 
"De vez em quando perguntamos 'o que diabo andou a fazer no Goldman Sachs?' mas eles não respondem. A não ser Dragi que disse ter lidado com situações corporativas e que nunca mexeu em assuntos relacionados com dívida soberana dos países. Mas tal como os outros, o senhor Borges é um mistério para mim", disse Roche, autor do livro sobre a influência do Goldman Sachs na Europa. 
Lusa


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/trabalho-de-antonio-borges-no-goldman-sachs-e-um-misterio-diz-jornalista=f730476#ixzz27vnmCRyo


JN


Economista António Borges defende que reduzir salários "é uma urgência"

Publicado em 2012-06-01

PS e PCP criticaram, esta sexta-feira, as declarações "vergonhosas" de António Borges sobre a salários e pedem uma posição do Governo. Nuno Magalhães, do CDS-PP, diz que o "silêncio é de ouro" sobretudo em "momento de dificuldade".
foto RODRIGO CABRITA/GLOBAL IMAGENS
Economista António Borges defende que reduzir salários "é uma urgência"
António Borges
O economista e ex-dirigente do PSD António Borges, conselheiro do Governo para as parcerias público-privadas, defendeu, esta sexta-feira, em entrevista à Económico TV, que diminuir os salários não é uma política mas "uma urgência" e acusou o Estado de ser "um mau gestor".

No Parlamento, durante um debate agendado pelo PCP, a deputada do PS Sónia Fertuzinhos acusou António Borges de encarar a redução salarial "como uma purga redentora para o crescimento dos amanhãs que cantam".

No mesmo sentido, o deputado do PCP Miguel Tiago disse que as declarações de António Borges fazem parte de "uma campanha que este Governo leva a cabo" de "destruição da economia".

"Este Governo fala muito grosso para baixo, mas fala sempre muito fininho para cima", criticou.

O líder parlamentar do CDS-PP afirmou não ter ouvido as declarações de António Borges a defender que reduzir salários "é uma urgência", mas adiantou que "o silêncio é de ouro" sobretudo em "momentos de dificuldade".

"Creio que em todos os momentos, mas ainda mais em momentos de dificuldade, todos temos que ter exata noção da dimensão das nossas palavras e, por vezes, seguir o sábio conselho e o velho conselho de que o silêncio é de ouro", afirmou Nuno Magalhães aos jornalistas, no Parlamento.

O líder da bancada democrata-cristã começou por dizer que não ouviu as declarações de António Borges, não conhecendo, portanto, "o contexto" em que foram proferidas. "Não ouvi as declarações, logo, não conheço o contexto. Em segundo lugar, registo que essas declarações vêm contra aquilo que foi dito por vários membros do Governo", disse.


Correio da Manhã

Estado

Borges ganhou 225 mil € livres de impostos

Consultor do Governo defendeu redução dos salários
Por:António Sérgio Azenha/ Miguel AlexandrAntónio Borges, o consultor do Governo que defendeu esta semana a redução urgente dos salários, ganhou, em 2011, 225 mil euros livres de impostos, apurou o CM. Como director do FMI para a Europa no ano passado, António Borges ganhou cerca de 306 mil dólares (quase 225 mil euros ao câmbio da altura) isentos de impostos, porque tinha, como todos os funcionários do FMI, um estatuto de funcionário de organização internacional (semelhante àquele de que beneficiam os funcionários das Nações Unidas), o que implica o pagamento de salário líquido.
Borges trabalhou, até Novembro de 2010, como administrador da empresa Galeno Participações SGPS. E auferiu um rendimento anual da ordem dos 350 mil euros, acumulando ainda a presidência de um fundo de investimento - o Standards Board - em Londres.
O actual consultor do Governo para as privatizações e parcerias público-privadas (PPP) foi nomeado director do departamento do FMI para a Europa em Novembro de 2010 pelo então director-geral, Dominique Strauss-Kahn, substituindo o polaco Marek Belka, que se tornou governador do Banco Central da Polónia. Borges iniciou funções no FMI no final de Novembro de 2010 e desempenhou o cargo até meados de Novembro de 2011, quando apresentou a sua demissão à directora-geral, Christine Lagarde, alegando razões pessoais.
Não tendo residência em Portugal há vários anos, Borges apenas tem de entregar a declaração de rendimentos no nosso país se obtiver rendimentos em Portugal da categoria G, relativa a rendas, ou F, referente a mais-valias, mas não declara o rendimento do trabalho como funcionário do FMI, justamente porque está isento de impostos. Contactado pelo Correio da Manhã, António Borges escusou-se a fazer comentários.
TRABALHO DE BORGES É "UM MISTÉRIO"
Marc Roche, autor de um livro sobre os bastidores do banco Goldman Sachs e jornalista do ‘Le Monde', considera o trabalho de António Borges no banco "um mistério". O economista foi vice-presidente da instituição em Londres entre 2000 e 2008, tendo depois passado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). "Sei que ele esteve no Goldman Sachs mas não sei o que é que ele fez ou em que secção trabalhou", afirmou Roche.
GOVERNO NÃO REVELA ORDENADO
O Governo não revelou ainda o salário de António Borges como consultor para a área das privatizações, das parcerias público--privadas (PPP) e para a reestruturação do sector empresarial do Estado. A única informação conhecida é que a equipa de cinco economistas liderada por Borges custa 25 mil euros por mês.
A nomeação de António Borges para consultor do Executivo foi anunciada pelo próprio primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, em Fevereiro deste ano. A acção do ex-director do FMI na Europa como consultor do Governo tem gerado polémica, a ponto de ter sido ouvido em Maio na comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas por causa da oferta pública de aquisição (OPA) da brasileira Camargo Corrêa sobre a Cimpor. E os próprios banqueiros não terão ficado muito satisfeitos com a sua intervenção no processo de recapitalização da Banca.
Na sexta-feira dia 1 de Junho, o CM questionou a Parpública sobre o montante do salário de António Borges como consultor, mas, até ao final desta edição, não obteve resposta.
Borges, recorde-se, foi vice--presidente do PSD na liderança de Manuela Ferreira Leite até Fevereiro de 2010.e Ganhão

O António Borges esqueceu-se ou não que está a trabalhar para os patrões e, sobretudo, para o Capital ?

JN


"A maioria dos empresários também não contrataria" António Borges

Publicado às 16.08

 O presidente da CIP, António Saraiva, considerou hoje "infelizes" as afirmações de António Borges, que acusou os empresários que criticaram a redução da TSU, de serem "ignorantes", realçando que a maioria das empresas não contrataria o consultor do Governo.

foto REINALDO RODRIGUES/GLOBAL IMAGENS
 "A maioria dos empresários também não contrataria" António Borges
Presidente da CIP respondeu a António Borges
"Se tivéssemos que reagir emotivamente a estas declarações do António Borges, se calhar a maioria dos empresários portugueses também não o contrataria, não passaria na seleção dos recursos humanos das empresas, porque só tem um determinado conhecimento e não tem uma visão alargada", afirmou hoje à Lusa o dirigente patronal.


Em declarações à Lusa, António Saraiva considerou as declarações "excessivas e infelizes", acusando o consultor do Governo de lançar "um anátema sobre os empresários deste país", esquecendo-se que "os empresários portugueses, alguns analfabetos e outros com pouco formação, que nunca chegariam ao primeiro ano do curso ministrado por ele, é gente abnegada que cria emprego, cria riqueza e exporta cada vez mais".

"Se chama ignorante a esta camada de gente que arrisca, cria emprego e riqueza, então o António Borges não teria competências para entrar nas nossas empresas", declarou.

Mais, o presidente da CIP questiona se "a medida é assim tão virtuosa como António Borges a defende, porque é que o Governo recuou", realçando que, "se o Governo recuou, foi porque provavelmente percecionou que houve uma incorreta avaliação dos efeitos da medida".

António Saraiva deixou mesmo um conselho ao conselheiro do Governo: "Proponho ao doutor António Borges que, antes de produzir afirmações, tenha o bom senso de refletir, porque um ser humano adulto com as responsabilidades que ele tem, convém ter bom senso e moderação".

"Já nos bastam os pirómanos que andam a incendiar a situação portuguesa, para ainda termos outros que esperávamos que fossemos bombeiros que, afinal, também são incendiários", criticou.

António Borges interveio hoje no I Fórum Empresarial do Algarve, que decorre este fim de semana em Vilamoura e reúne mais de 300 empresários, economistas e políticos de Portugal, Brasil, Angola, Índia, Emirados Árabes Unidos e Moçambique.

"Que a medida é extremamente inteligente, acho que é. Que os empresários que se apresentaram contra a medida são completamente ignorantes, não passariam do primeiro ano do meu curso na faculdade, isso não tenham dúvidas", afirmou.

Admitindo que a medida implica perda de poder de compra "para muita gente", António Borges considerou, no entanto, que quem acha que "o programa de ajustamento português se faz sem apertar o cinto, está com certeza um bocadinho a dormir".

Aquele responsável discordou ainda que, com a TSU, se proceda a uma transferência dos rendimentos do trabalho para o capital, já que o problema do país é estar "completamente descapitalizado".

"Parece que voltámos todos ao Marxismo: o capital é uma coisa má, temos que o destruir", referiu, criticando o facto de as pessoas dizerem que "não podem ajudar o capital".

"Não estamos a transferir rendimentos de ninguém para ninguém, estamos a tentar manter postos de trabalho. Isto é do interesse de todos, não é só de alguns", sublinhou.


Borges não tem "perfil para o lugar público que ocupa", diz Confederação do Comércio

Publicado ontem

foto ARQUIVO
Borges não tem "perfil para o lugar público que ocupa", diz Confederação do Comércio
António Borges está a ser alvo de fortes críticas

    
O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, João Vieira Lopes, defendeu este sábado que António Borges, que acusou os empresários que criticaram a redução da TSU de serem "ignorantes", não tem "perfil para o lugar público que ocupa".

"Não vemos como é que tem perfil para um lugar público da importância que ocupa", reagiu João Vieira Lopes, realçando que "o professor António Borges ocupa um cargo público por nomeação governamental".

Em declarações à Lusa, o dirigente patronal espera que "o Governo desautorize esse tipo de afirmações", no dia em que o consultor do Governo para as privatizações disse que a Taxa Social Única (TSU) é uma medida "inteligente" e acusou os empresários que a criticaram de serem "ignorantes".

"É uma afirmação perfeitamente lamentável feita por alguém que ocupa um cargo público bastante importante na fase atual da economia, e só revela um desconhecimento completo do tecido empresarial", acrescentou o representante das empresas de comércio e serviços.

Vieira Lopes contrapôs que "o facto de o Governo recuar na TSU é uma posição inteligente", porque, argumentou, a medida iria provocar uma retração "ainda mais brutal" do consumo interno, e teria "efeitos drásticos" na paz social.

"Esperamos que futuramente para medidas deste tipo [o Governo] fale primeiro com os parceiros sociais que têm uma sensibilidade que uma pessoa com perfil académico não conseguirá ter", acrescentou.

António Borges interveio hoje no I Fórum Empresarial do Algarve, que decorre este fim de semana em Vilamoura e reúne mais de 300 empresários, economistas e políticos de Portugal, Brasil, Angola, Índia, Emirados Árabes Unidos e Moçambique.


Admitindo que a medida implica perda de poder de compra "para muita gente", António Borges considerou, no entanto, que quem acha que "o programa de ajustamento português se faz sem apertar o cinto, está com certeza um bocadinho a dormir".

Aquele responsável discordou ainda que, com a TSU, se proceda a uma transferência dos rendimentos do trabalho para o capital, já que o problema do país é estar "completamente descapitalizado".

"Parece que voltámos todos ao Marxismo: o capital é uma coisa má, temos que o destruir", referiu, criticando o facto de as pessoas dizerem que "não podem ajudar o capital".


Borges "nunca trabalhou na vida, nunca teve de pagar salários e não sabe do que está a falar"

Publicado ontem


O presdente da Logoplaste, Filipe de Botton, defendeu que António Borges, que acusou os empresários que criticaram a redução da TSU de serem "ignorantes", tem "uma atitude que demonstra total ignorância do que é o tecido empresarial português".
foto DIANA QUINTELA/GLOBAL IMAGENS
Borges "nunca trabalhou na vida, nunca teve de pagar salários e não sabe do que está a falar"
Filipe de Botton lança duras críticas a António Borges
"Está a ter uma atitude que demonstra total ignorância do que é o tecido empresarial português", reagiu o empresário Filipe de Botton, defensor de que a redução da Taxa Social Única (TSU) para as empresas "não faz qualquer sentido" e revela uma "insensibilidade social perfeitamente inaceitável".

O consultor do Governo para as privatizações, António Borges, defendeu hoje que a Taxa Social Única (TSU) é uma medida "inteligente" e acusou os empresários que a criticaram de serem "ignorantes".

Em declarações à Lusa, Filipe de Botton disse que "é pena que [António Borges] fale sem conhecimento", acrescentando que o consultor do Governo em matéria de privatizações "nunca trabalhou na vida, nunca teve de pagar salários e não sabe do que está a falar".

Quando o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou a intenção de reduzir a TSU para as empresas e aumentar a contribuição dos trabalhadores para a Segurança Social, o empresário considerou que a medida demonstra "uma insensibilidade social que é perfeitamente inaceitável" e defende que a poupança resultante da redução da TSU não terá qualquer impacto no emprego.

António Borges interveio hoje no I Fórum Empresarial do Algarve, que decorre este fim de semana em Vilamoura e reúne mais de 300 empresários, economistas e políticos de Portugal, Brasil, Angola, Índia, Emirados Árabes Unidos e Moçambique.

"Que a medida é extremamente inteligente, acho que é. Que os empresários que se apresentaram contra a medida são completamente ignorantes, não passariam do primeiro ano do meu curso na faculdade, isso não tenham dúvidas", afirmou.

Admitindo que a medida implica perda de poder de compra "para muita gente", António Borges considerou, no entanto, que quem acha que "o programa de ajustamento português se faz sem apertar o cinto, está com certeza um bocadinho a dormir".

Aquele responsável discordou ainda que, com a TSU, se proceda a uma transferência dos rendimentos do trabalho para o capital, já que o problema do país é estar "completamente descapitalizado".



Indústria do calçado ofendida com declarações de António Borges

Publicado ontem



O presidente do grupo Kyaia, Fortunato Frederico, afirmou este sábado que ficou "ofendido" com as afirmações de António Borges, que acusou os empresários que criticaram a redução da TSU, de serem "ignorantes", acrescentando que, "às vezes, dá vontade de desistir".

foto PEDRO GRANADEIRO/GLOBAL IMAGENS
Indústria do calçado ofendida com declarações de António Borges
Fortunato Frederico é líder do maior grupo de calçado
Defensor de que a descida da Taxa Social Única (TSU) "era uma medida sem pés, cabeça nem coração", Fortunato Frederico, presidente do maior grupo de calçado português, disse que se sentiu "ofendido" e "triste" ao mesmo tempo, com as afirmações do consultor do Governo para as privatizações.

"Tenho que dar uma resposta a esse cavalheiro: serei ignorante de políticas e teorias económicas experimentalistas, mas não sou um ignorante nas relações humanas nem na defesa dos valores humanos", declarou.

O consultor do Governo para as privatizações, António Borges, defendeu hoje que a Taxa Social Única (TSU) é uma medida "inteligente" e acusou os empresários que a criticaram de serem "ignorantes".

Em declarações à Lusa, o também presidente da Associação de Industriais do Calçado considerou que, "às vezes, dá vontade de cruzar os braços e desistir, porque a gente quer o bem deste país, uma sociedade mais ou menos humanizada".

António Borges interveio hoje no I Fórum Empresarial do Algarve, que decorre este fim de semana em Vilamoura e reúne mais de 300 empresários, economistas e políticos de Portugal, Brasil, Angola, Índia, Emirados Árabes Unidos e Moçambique.


Admitindo que a medida implica perda de poder de compra "para muita gente", António Borges considerou, no entanto, que quem acha que "o programa de ajustamento português se faz sem apertar o cinto, está com certeza um bocadinho a dormir".

Aquele responsável discordou ainda que, com a TSU, se proceda a uma transferência dos rendimentos do trabalho para o capital, já que o problema do país é estar "completamente descapitalizado".

"Parece que voltámos todos ao Marxismo: o capital é uma coisa má, temos que o destruir", referiu, criticando o facto de as pessoas dizerem que "não podem ajudar o capital".


Empresário Luís Onofre "pasmado" com declarações "extremamente deselegantes" de António Borges

Publicado ontem



O empresáro Luís Onofre afirmou, este sábado, que ficou "pasmado" com as declarações do consultor do Governo António Borges, considerando que foi "extremamente deselegante" ao considerar "ignorantes" os empresários que criticaram a redução da TSU.
foto MANUEL AZEVEDO / GLOBAL IMAGENS
Empresário Luís Onofre "pasmado" com declarações "extremamente deselegantes" de António Borges
Luís Onofre "pasmado" com declarações de António Borges
"Fiquei pasmado como é que uma pessoa com um cargo destes pode fazer um comentário tão deselegante", disse hoje à Lusa o designer de calçado, no dia em que o consultor do Governo para as privatizações defendeu que a Taxa Social Única (TSU) é uma medida "inteligente" e acusou os empresários que a criticaram de serem "ignorantes".

Luís Onofre defendeu que António Borges "deveria ter pensado melhor naquilo que disse", que "ofende quase uma classe toda de empresários que se uniram para a medida não ir para a frente".

O empresário do setor do calçado, que admitiu partilhar com os trabalhadores o valor que viesse a poupar com a redução da TSU, considerou "extremamente deselegante [António Borges] ter feito um comentário destes sobre empresas que fazem andar este país, ao contrário daquilo que está a ser feito no Governo com conselhos que este senhor tenha dado".
"Como ignorante que sou, talvez o melhor seja mesmo ignorar", acrescentou.

António Borges interveio hoje no I Fórum Empresarial do Algarve, que decorre este fim de semana em Vilamoura e reúne mais de 300 empresários, economistas e políticos de Portugal, Brasil, Angola, Índia, Emirados Árabes Unidos e Moçambique.

"Que a medida é extremamente inteligente, acho que é. Que os empresários que se apresentaram contra a medida são completamente ignorantes, não passariam do primeiro ano do meu curso na faculdade, isso não tenham dúvidas", afirmou.

Admitindo que a medida implica perda de poder de compra "para muita gente", António Borges considerou, no entanto, que quem acha que "o programa de ajustamento português se faz sem apertar o cinto, está com certeza um bocadinho a dormir".

Aquele responsável discordou ainda que, com a TSU, se proceda a uma transferência dos rendimentos do trabalho para o capital, já que o problema do país é estar "completamente descapitalizado".

"Parece que voltámos todos ao Marxismo: o capital é uma coisa má, temos que o destruir", referiu, criticando o facto de as pessoas dizerem que "não podem ajudar o capital".