A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

segunda-feira, setembro 03, 2012

Crise financeira de 1929 e crise de 2009



Neste blog você verá as semelhanças e as diferenças entre a crise Financeira Mundial que ocorreu em 1929 para a Crise de 2009. A Crise Financeira de 1929 foi marcada pela quebra da bolsa de NY, o que hoje em dia não poderia ocorrer, pois existe um software instalado nas Bolsas de Valores de cada país.Este software desliga automaticamente o sistme de compra/venda de ações se as ações da Bolsa caírem mais de 10% em uma hora.

O Grupo formado para a formulação do trabalho de Geografia é formado por: Arthur do Couto Bezerra Lucas Cheibub de Carvalho Lucas Queiroz Werly Victor de Oliveira Fernandes Vitthor Beauclair Martins


TERÇA-FEIRA, 31 DE MARÇO DE 2009

As principais diferenças entre as crises são:

A crise atual é bem grande, mas não tão grande para causar de novo a “Grande Depressão” como aconteceu em 1929.

Em 29, os bancos da Europa Ocidental estavam bem. Foram atingidos os da Áustria, da Alemanha e dos Estados Unidos. O sistema americano era todo pulverizado, pequenos bancos locais. Um banco dos plantadores de algodão do Alabama: os plantadores corriam, sacavam seu dinheiro e quebravam o banco. Entre 28 e 32 quebraram milhares.Atualmente há(ou haviam) grande bancos nacionais9ameriacanos principalmnete) que foram quebrados por papéis podres.Eles pagam uma dívida e não são retornados com deveriam ser.

Em 29 não houve apoio direto aos bancos como agora, eles simplesmente quebraram. Mas agora há um forte elemento de socialização dos prejuízos.


Naquela época, os principais países atingidos foram os “pobres”(Brasil, Argentina, entre outros), atualmente, alguns países subdesenvolvidos estão melhores que os “ricos”.A Alemanha está em recessão mesmo sendo um país desenvolvido.Já o Brasil mesmo sendo emergente não está tão ruim.

Atualmente as bolsa de valores tem seu “anjo- da – guarda”.Na verdade seria um software que possibilita o desligamento das bolsas, quando elas caem em grande valor.Naquela época sem computador as bolsas iam caindo, caindo até quebrarem.

As principais semelhanças entre a crise econômica de 1929 e 2009 foram:


  • A rigor existe apenas uma grande semelhança: ambas foram causadas pelo estado e o norte-americano.

    Grande número de desemprego.

    Recessão


Obama!Será que ele dá jeito no mundo??Torceremos!


Bolsa de NY em 2008!Agora temos o software FED que desliga os computadores da bolsa quando elas estão caindo em grande peso!!Está ajudando muito...se não teria bolsas iguais ao vasco, descendo..... uahauah

Bush fazendo M no mundo!!!Podemos culpá-lo pela crise??

Bandeira dos E.U.A.Onde tudo começou....

Crise econômica de 2008/2009

A crise econômica de 2008 é uma crise financeira internacional que tem suas raízes na "bolha da Internet" de 2001 e que se precipitou com a falência do tradicional banco de investimento estadunidense Lehman Brothers, fundado em 1850, seguida no espaço de poucos dias pela falência técnica da maior empresa seguradora dos Estados Unidos da América, a American International Group (AIG).
O governo norte-americano, que se recusara a oferecer garantias para que o banco inglês Barclays adquirisse o controle do cambaleante Lehman Brothers, alarmado com o efeito sistêmico que a falência dessa tradicional e poderosa instituição financeira - abandonada às "soluções de mercado" - provocou de forma nos mercados financeiros mundiais, resolveu, em vinte e quatro horas, injetar oitenta e cinco bilhões de dólares de dinheiro público na AIG, para salvar suas operações. Em poucas semanas, a crise norte-americana atravessou o Atlântico: a Islândia estatizou o segundo maior banco do país .
As mais importantes instituições financeiras do mundo, Citigroup e Merrill Lynch, nos Estados Unidos; Northern Rock, no Reino Unido; Swiss Re eUBS, na Suíça; Société Générale, na França declararam ter tido perdas colossais em seus balanços, o que agravou ainda mais o clima de desconfiança, que se generalizou. No Brasil, as empresas Sadia , Aracruz Celulose e Votorantim anunciaram perdas bilionárias.
No Brasil, empresas bilionárias como a Sadia e a Aracruz Celulose estão tendo que vender partes significativas de suas empresas para o as empresas que antes eram suas concorrentes, Perdigão e Votorantim, respectivamente.A Perdigão, se for confirmada sua compra da Sadia, terá o maior frigorífico do Mundo, e se for confirmada a venda da Aracruz Celulose, a Votorantim terá a maior empresa de celulose na América Latina.
Para evitar colapso, o governo norte-americano reestatizou as agências decrédito imobiliário Fannie Mae e Freddie Mac, privatizadas em 1968 , que agora ficarão sob o controle do governo por tempo indeterminado.
Em outubro de 2008, a Alemanha, a França, a Áustria, a Holanda e a Itáliaanunciaram pacotes que somam 1,17 trilhão de euros (US$ 1,58 trilhão) em ajuda ao seus sistemas financeiros. O PIBda Zona do Euro teve uma queda de 1,5% no quarto trimestre de 2008, em relação ao trimestre anterior, a maior contração da história da economia da zona.

Crise econômica de 1929

Nas primeiras décadas do século XX, os EUA passavam por uma fase de grande crescimento econômico, alavancando a economia do mundo inteiro. Contudo, os Estados Unidos começaram a encontrar sérias dificuldades econômicas a partir de 1925, devido, principalmente, ao fato dos salários não terem acompanhado o aumento da produção. Assim, havia muitos produtos, porém não havia quem comprasse, pois os salários eram pequenos e os empregos foram reduzidos, gerando assim, uma superprodução e uma crise no sistema econômico.Os agricultores passaram a pegar empréstimos para armazenar seus produtos, não davam conta de pagar e perdiam suas terras. As indústrias, sem consumidores, foram obrigadas a reduzir sua produção e demitir milhares de funcionários. Obviamente toda essa crise chegou ao mercado de ações, ocasionando o “crash” (quebra), pois o preço de suas ações caia constantemente. Assim, diversos bancos, seguradoras, indústrias, foram a falência, provocando o desemprego de mais de 12 milhões de norte-americanos.A crise afetou o mundo todo. Se os EUA, que eram os principais consumidores de inúmeros produtos no mundo inteiro, estavam passando por problemas financeiros enormes, não haveria mais quem comprasse tais produtos, desencadeando a diminuição da produção e o desemprego em todo o mundo.A solução para a crise foi a mudança na política econômica americana empregada pelo presidente eleito Franklin Roosevelt. Roosevelt propôs que o Estado deveria atuar e reger a economia, contrariando a idéia do liberalismo econômico. Assim, após a criação de grandes obras de infra-estrutura, salário-desemprego, assistência aos trabalhadores, concessão de empréstimos, os Estados Unidos conseguiram retomar seu crescimento econômico gradativamente.

Presidente dos E.U.A entre 1929 e 1933 no fim da crise.Ele foi o idealizador do New Deal!

Presidente do E.U.A. entre 1923 e 1929 no inicio da crise.!

A quebra da Bolsa de NY

Apesar da crise vivida naquele momento, os pequenos, médios e grandes investidores mantiveram suas especulações com ações. Isto é, comercializavam esses papéis por valores que não condiziam com a real situação das empresas. No entanto, chegou o momento em que a crise atingiu a Bolsa de Valores de New York, um dos importantes centros do capitalismo mundial. Os preços das ações começaram a cair, os acionistas entraram na corrida para tentar vendê-las, mas não havia pessoas interessadas. No dia 29 de outubro de 1929, havia cerca de 13 milhões de ações à venda, mas faltavam compradores. O que resultou na queda dos preços das ações, provocando a quebra (crash) da Bolsa de New York.


Momento de grande nervosismo na quebra da Bolsa de NY!

New Deal

New DealEm 1932, com a promessa de solucionar os efeitos alarmantes da crise de 1929, Franklin Roosevelt foi eleito presidente dos Estados Unidos. Assim que assumiu o governo, pôs em prática um conjunto de medidas para tentar solucionar a crise, as quais ficaram conhecidas como New Deal. Com a adoção desse plano, o governo se desligava das idéias liberais, e passava a praticar o intervencionismo econômico. As principais medidas do New Deal foram:
• Concessão de empréstimos a empresários urbanos e rurais, que haviam falido com a crise;
• O governo passava a controlar a produção e os preços de grande parte dos produtos industriais e agrícolas;
• Construção de grandes obras públicas;
• Elevação dos salários, diminuição da jornada de trabalho e legalização de sindicatos.
• Criação do salário-desemprego e da assistência aos inválidos e velhos.


A política do new deal!!No caso a Grande depressão vai embora e a solução vem chegando!!

A Corrente da felicidade

Existe um “jogo” que de tempos em tempos costuma acontecer e que muitas pessoas não percebem que se trata da mesma coisa com uma “roupa” diferente. A base do negócio é simples: você investe um pequeno valor e envolve outras pessoas no “jogo”. Estas pessoas devolverão seu investimento e, procedendo de modo análogo, multiplicarão o retorno do mesmo. Em pouco tempo você estará rico. Trata-se de formação de uma bolha que, em algum momento, explodirá.Na década de 20 (“os anos loucos”) estava ocorrendo uma 2ª Revolução Tecnológica com intensificação do uso da energia elétrica e do petróleo e o conseqüente aumento da produtividade industrial. A Contabilidade ainda não tinha os princípios de padronização e de instrumentos de retenção lucros para reposição de ativos desgastados. Muitos demonstrativos contábeis não representavam a realidade das empresas e nem permitiam comparações.As empresas distribuíam lucros sem guardar parte para reposição de ativos. Novas empresas surgiam da noite para o dia e abriam seu capital na Bolsa. Empresas de radiodifusão tornaram-se o filé mignon da bolsa: pequenos ativos e expectativa de grandes lucros. Todos queriam participar dos ganhos das empresas. A lei da oferta e da procura aumentou o preço das ações a níveis irreais. A bolsa virou um cassino. O sistema financeiro estava direcionado para ganhos grandes e rápidos. A bolha estava formada e, em certo momento (outubro de 1929) estourou. Estudando a história percebe-se que fato já tinha ocorrido na Europa, na época dos grandes empreendimentos marítimos e foi denominado de “A bolha dos mares do Sul”.A desestruturação do sistema financeiro causou grandes conseqüências: corrida a bancos, estoques que não eram vendidos, falências, falta de crédito, fechamento de empresas e desemprego. Em 1930 o desemprego nos EUA era de 8,7%, em 1933 chegou a 24,9% , em 1938 ainda era 19%. A sociedade de consumo americana reduziu as importações de produtos como café, cacau, banana e outros, afetando, principalmente os países pobres exportadores desses produtos. Alguém já disse que quando “os Estados Unidos espirra o mundo fica doente”. Parece que é verdade, principalmente neste mundo excessivamente globalizado.Comparar o que aconteceu na Grande Depressão com o que ocorre agora é difícil ou mesmo impossível. Os acontecimentos atuais são outros. Naquela época o mundo econômico “andava muito devagar” em relação ao atual. A economia não tinha os conhecimentos e mecanismos de que tem atualmente. Os efeitos da crise duraram cerca de 15 anos. Hoje a economia dispõe de instrumentos que provavelmente reduzirão os efeitos da crise e o tempo de duração desses efeitos.Durante o governo de FHC foi utilizado um plano (PROER) para socorrer os bancos em crise na época e evitar uma corrida a bancos e o colapso do sistema financeiro. É o que o governo Obama está fazendo agora nos EUA. Não adianta culpar a rede bancária por ter entrado na “corrente da felicidade” e perdido. Infelizmente é necessário socorrer os bancos para que o principal sistema financeiro mundial não entre em colapso com repercussões mundiais catastróficas. É necessário que os mocinhos socorram os bandidos, senão todos sofrerão.Sabe-se que a economia americana é um sistema onde todo mundo deve a todo mundo.O crédito é fácil - pelo menos era- e o prazo para pagamento perde-se - o perdia -se- de vista.para mante um modo de viver americano é necessário demonstrar exuberância em todos os sentidos. Vê-se isso nos filmes. Com o crédito fácil e o longo prazo para pagamento as pessoas compraram mais do que poderiam ( desfrutar agora e pagar durante toda a vida) e o pior é que a lei da oferta e da procura funciona: mais gente comprando, os preços sobem e as dívidas aumentam. Os bancos financiam as aquisições e não ficam com os respectivos títulos. Eles renegociam os títulos, financiam novas aquisições e assim sucessivamente. É uma enorme"corrente da felicidade" que se arrasta com a globalização. Todo mundo entra na dança. Quando alguém não puder pagar, a corrente se quebra e vem o efeito dominó. Foi o que aconteceu.Quanto tempo a economia mundial vai levar pra se recuperar não se sabe. A expectativa é que dure bem menos do que quinze anos. Os entendidos mais otimistas falam que, já no final deste ano ou no início do próximo, a economia voltará a crescer. Outros dizem que ainda levará dois ou três anos. Os mais pessimistas dizem que levará mais tempo e ainda acontecerão guerras por causa da crise.

Sem comentários: