A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

quinta-feira, setembro 27, 2012

Ministério da saúde «pode e deve» racionar o acesso aos tratamentos mais caros


$OMA € $€GU€ - RUA com estes carnic€iro$ e seus v€rdad€iro$ mandant€$. SARGETA COM €£€$ [ELES] !


«Conselhos de falta de ética
27 de Setembro de 2012 por paulogranjo



O Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida emitiu um parecer considerando que o Ministério da saúde «pode e deve» racionar o acesso aos tratamentos mais caros para pessoas com cancro, sida e doenças reumáticas, para além do acesso a meios de diagnóstico como TACs, ecografias e ressonâncias magnéticas.



A justificação para tão ético e humano parecer é a «luta contra o desperdício e a ineficiência, que é (sic) enorme em saúde».



A lógica da decisão, para tratar as pessoas ou as deixar morrer (e/ou deixar sofrer e degradar a qualidade do resto da sua vida quando tal é evitável) é um critério resultante de uma criativa reelaboração do Juramento de Hipócrates: a relação custo/benefício.

«Tudo depende do custo dos tratamentos e da avaliação de se prolongam a vida durante tempo suficiente para justificar os gastos.»



Um critério, é verdade, já alegado pelo negócio das seguradoras para evitarem diminuir os lucros – o que não espantará muito, já que o actual Ministro da Saúde foi figura central na instauração de tais empreendedoras actividades em Portugal, e certamente para elas voltará quando o despedirmos das suas actuais funções, ou acabar de desmantelar o SNS.



Supõe-se que se seguirá a definição burocraticamente justificada de a quantos euros temos direito para cada mês de vida que possamos conquistar ou, no caso das doenças reumáticas, por cada intensidade de dor e grau de imobilização que nos possa ser evitado.



Isto para que seja com total racionalidade de gestão financeira que nos venham um dia a anunciar:



«A senhora desculpe, mas a sua esperança de vida não justifica o dinheirão que a gente podia gastar consigo. Olhe… encomende a alma a deus e prepare-se para bater a bota, que a sua vida não vale o que custa.»



Com o expectável acrescento «Mas olhe que há para aí um hospitalzinho privado que, se a senhora tiver como pagar…»»



Que gente é esta, cujas mães certamente não merecem os mesmos insultos que os filhos?


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