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A luta dos jovens por uma sociedade melhor tem sido imparável. No dia 20 de Novembro, cerca de 200 alunos da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE) manifestaram-se em frente ao Instituto Politécnico do Porto, contra o encerramento do bar e da cantina da ESMAE, relacionada com o aumento dos preços e da falta de Acção Social Escolar. Protestaram também contra a falta de organização e ausência de estruturas de apoio aos estudantes. Na manifestação esteve ainda presente a indignação em relação ao processo de Bolonha e também quanto à elevada carga horária, que chega a atingir 12 horas diárias. Oito dias depois, no dia 28, realizou-se uma concentração de estudantes do Ensino Superior do Porto, na Praça dos Leões, em frente à Reitoria da Universidade do Porto. Os estudantes exigiram uma educação «pública», «gratuita» e de «qualidade» para todos, manifestando-se contra o processo de Bolonha, as propinas e as fundações. No protesto ouviram-se palavras de ordem como «Acção Social faz falta a Portugal», «Propinas e Bolonha – é tudo uma vergonha», denunciando os ataques do Governo PS ao ensino superior público. Nesta iniciativa, convocada com o lema «A educação não é um negócio é um direito!», ficou ainda claro que é preciso contactar os estudantes e explicar-lhes o que está em causa e que «a luta vai continuar e intensificar-se». No dia 1 de Dezembro, a Organização do Ensino Secundário do Porto da JCP realizou um debate, em que participaram 25 camaradas e amigos, sobre «A história da luta dos estudantes». Esta iniciativa contou com a presença de Hugo Garrido, do Secretariado da Direcção Nacional da JCP. . in Avante 2007.12.14 |
"e como que a experiência é a madre das cousas, por ela soubemos radicalmente a verdade" (Duarte Pacheco Pereira)
A Internacional
__ dementesim
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Do rio que tudo arrasta se diz que é violento
Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem.
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Quem luta pelo comunismo
Deve saber lutar e não lutar,
Dizer a verdade e não dizer a verdade,
Prestar serviços e recusar serviços,
Ter fé e não ter fé,
Expor-se ao perigo e evitá-lo,
Ser reconhecido e não ser reconhecido.
Quem luta pelo comunismo
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Só tem uma verdade:
A de lutar pelo comunismo.
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Bertold Brecht
terça-feira, dezembro 18, 2007
«A educação não é um negócio!»
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