"e como que a experiência é a madre das cousas, por ela soubemos radicalmente a verdade" (Duarte Pacheco Pereira)
A Internacional
__ dementesim
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Do rio que tudo arrasta se diz que é violento
Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem.
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Quem luta pelo comunismo
Deve saber lutar e não lutar,
Dizer a verdade e não dizer a verdade,
Prestar serviços e recusar serviços,
Ter fé e não ter fé,
Expor-se ao perigo e evitá-lo,
Ser reconhecido e não ser reconhecido.
Quem luta pelo comunismo
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Só tem uma verdade:
A de lutar pelo comunismo.
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Bertold Brecht
terça-feira, agosto 26, 2008
Portuqal .- Riqueza e Pobreza (1()
CM 2008.08.23 clicar nas imagens para ler
Belmiro perde liderança que mantinha desde 2004
Américo Amorim é o mais rico de Portugal
13.08.2008 - 20h06Lusa
Américo Amorim é hoje o homem mais rico de Portugal com uma fortuna avaliada em 3,106 mil milhões de euros iniciada há décadas numa pequena empresa familiar dedicada a um dos mais tradicionais produtos portugueses: a cortiça. . A revista "Exame" divulgou a lista dos 100 homens mais ricos de Portugal, que passou este ano a ser encabeçada pelo empresário de Mozelos. . Aos 74 anos, Américo Amorim viu este ano a sua fortuna crescer 11,6 por cento para os 3,106 mil milhões de euros, uma quantia que também já lhe valeu a classificação de 2008 pela "Forbes" como o cidadão mais rico de Portugal, ultrapassando Belmiro de Azevedo, que ocupava aquela posição desde desde 2004. . Com participações no Grupo Amorim, Corticeira Amorim, Galp Energia e Banco Popular, Américo Amorim é um dos principais accionistas do Banco Internacional de Crédito, a terceira maior instituição bancária de Angola, e na Cimangola. . As fortunas de Belmiro de Azevedo e José de Mello caíram para metade este ano, num período em que os bens dos 100 portugueses mais ricos baixaram seis por cento, segundo o estudo da revista. . Belmiro viu a sua fortuna registar uma perda de 42,4 por cento, dada a "descida da cotação das acções da Sonae", de acordo com a revista. . A fortuna do dono do grupo Sonae, e segundo na lista dos mais ricos, vale agora 1.722 milhões de euros, quase metade do valor do ano anterior. . Em terceiro lugar, e mantendo a posição de 2007, surge José Manuel de Mello, com participações grandes na EDP, Brisa, CUF e Mello Saúde, mas com pouco mais de metade da riqueza do ano anterior. A fortuna de José de Mello está avaliada em 1.196 milhões de euros.
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comentários
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14.08.2008 - 15h34 - Angélica Espada, Viseu
O Mundo é dos espertos, quem for burro, estude! Todos sabemos que, com a assalto às herdades em 75, a cortiça "desapareceu"! É bom lembrar estas coisas, para que não pensemos que há milagres! Depois de ter algum, como dizia o meu pai, é sempre a "abrir". E com sei que Angola é uma fonte inesgotável de riquezas e que , apesar disso, morre-se de fome e de outras coisas. Os comilões também morrem e sofrem!
14.08.2008 - 15h06 - Porto, Porto
Se os ricos sao avarentos pagam mal aos seus trabalhadores querem trabalho e dinheiro e assim que os avarentos vivem ser rico deve pagar um salario justo a quem trabalha porque ninguem fica rico sem trabalhadores mas pagar e preciso ser honesto o que nao acontece.
14.08.2008 - 08h57 - sergiotv, hamburg
"Belmiro Mendes de Azevedo (Tuias, Marco de Canaveses, 17 de Fevereiro de 1938) é um filho de uma costureira e de um carpinteiro, é o mais velho de oito irmãos. Começou a trabalhar desde muito cedo para poder pagar a sua licenciatura em Engenharia Química, na Universidade do Porto." São homens do norte carago! Se bons rapazes ou não isso não sei, mas será que não são pessoas que contribuiram significativamente para o desenvolvimento da economia portuguesa?
13.08.2008 - 23h54 - Anónimo, Tanganhaca
Vivá cortiça do Américo. São milhões de rolhas !
13.08.2008 - 23h28 - Tiago, Lisboa
As políticas seguidas em Portugal têm, pelo menos, o mérito de redistribuir mais a riqueza. Bem ou mal é outra questão. Há hoje, portanto, menos "muito ricos" do que há um ano atrás: os 100 portugueses mais ricos têm hoje bens com um valor inferior em 6%. Isto poderia parecer positivo se a perda dos ricos tivesse sido canalizada para os mais pobres. Mas não. Na generalidade dos países, ao longo dos últimos anos e décadas, a pobreza tem diminuído muito. Mesmo onde as desigualdades entre pessoas aumentaram, conseguiu-se pelo menos reduzir a pobreza, por vezes drasticamente. Os pobres hoje são muito menos do que há 5, 10, 20, 30, 40... anos atrás. A globalização reduziu efectivamente a pobreza por quase todo o mundo. Em Portugal, no entanto, hoje, não só os mais ricos são menos ricos, de acordo com estes dados, como os mais pobres continuam muito pobres, para além da classe média, ou das classes médias, estarem, em geral, a sofrer um cerceamento objectivo e muito substancial dos seus rendimentos, apesar de toda a propaganda oficial e oficiosa em contrário. O problema não é, claro, os ricos serem hoje menos ricos, mas os outros estarem mais pobres. O problema é o país estar pior.
Comentários 1 a 5
13.08.2008 - 23h21 - Jorge Barbosa, Coimbra, Portugal
Se eu estiver errado, corrijam-me. Creio que o Eng. Belmiro de Azevedo se formou no I. S. Técnico graças a uma bolsa de estudo da Fundação Calouste Gulbenkian. As bolsas só eram atribuídas a quem tinha mérito elevado mas não dispunha de recursos. Não nasceu, portanto, em berço de ouro e o que tem deve-o às suas capacidades, ao talento e a muito trabalho. De Américo Amorim nada mais sei se não que o que tem a ele próprio o deve. Houvesse muitos Belmiros e Amorins e Portugal estaria bem melhor.
13.08.2008 - 23h07 - João da Orquestra, Porto
E para que lhes serve tanto dinheiro, se estão velhos e a cair de podre e qualquer dia lá se vão encontrar com o Lenine ?
13.08.2008 - 22h52 - kizzmiass, Poder tripeiro
Tudo bons rapazes. Ja afirmou k grande parte vai ser pra ajudar as criancas carenciadas e os jornalistas k excesso de zelo em programas de integracao.
13.08.2008 - 21h25 - M. Adão, Portugal
FSE ! E pensar que este homem teve um processo por uso fraudulento de fundos comunitários !
13.08.2008 - 21h11 - Cruz, Coimbra
Isto vem confirmar o meu comentário de resposta a um comentário do Senhor Filipe, onde ele defendia o liberalismo, e eu respondi que esse tipo de sociedade origina a riqueza em meia dúzia de Senhores e a miséria em milhares
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