28 DE JULHO DE 2008 - 14h01
Vermelho
Os delegados começaram no domingo discussões em plenário e em dois comitês, um político e outro econômico e social, foram encarregados relativos ao projeto de documento final da reunião dos ministros de Relações Exteriores, que acontecerá nos dias 29 e 30.
Ao falar na sessão inaugural, em nome da presidência dos Não Alinhados, o vice-chanceler cubano Abelardo Moreno defendeu preparar os documentos levando em conta a situação internacional atual, que causa um impacto negativo nas condições de vida dos povos.
Moreno afirmou que a escalada sem precedente dos preços do petróleo e dos alimentos, o agravamento das condições de pobreza e miséria de grandes maiorias, a morte paulatina dos ecossistemas e a crise da mudança climática são ameaças para a sobrevivência humana.
Por isso, considerou prioritário aprofundar a defesa dos interesses do movimento no Conselho de Segurança da ONU e na Comissão de Consolidação da Paz, bem como em outras organizações mundiais, mas sem descuidar suas exigências e princípios históricos.
No mesmo sentido se pronunciou o ministro de Relações Exteriores do Irã, Manouchehr Mottaki, que pediu ao fórum redobrar esforços para solucionar os conflitos em seus países membros e preservar sua unidade para assegurar uma ordem mundial equitativo e solidária.
Mottaki, em sua condição de anfitrião da 15.ª conferência ministerial intercúpulas dos Não Alinhados, pediu aos representantes honrarem os princípios fundacionais desse fórum e colocá-los em prática.
Assinalou que, desde a 14.ª cúpula de chefes de estado e governo, realizada em Havana, em 2006, surgiram em vários países "novos desafios preocupantes" que obrigam a reconsiderar os compromissos da comunidade internacional para contribuir nas suas soluções.
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