Está a receber a Revista de Imprensa e.conomia.info. Este é um serviço diário de resumo das principais histórias e opiniões publicadas em jornais e blogues económicos.
Investimento em investigação chega a 1,5% do PIB. Será mesmo?
17 Novembro 2009
Nuno Teles nos Ladrões de Bicicletas reflecte sobre uma das notícias mais positivas da semana passada: a de que o investimento em I&D chegou a 1,5% do PIB. Teles duvida e argumenta que o diabo está nos detalhes. O economista defende que este crescimento se deve essencialmente a factores contabilísticos com os quais as empresas procuram ganhar benefícios fiscais. Ou seja, não é efectivo investimento em investigação. Sustenta a sua tese com o facto da CGD ser uma das empresas que mais investe em I&D em Portugal e com a resposta quase imediata deste tipo de investimento a benefícios fiscais.
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Já há mais de 540 mil desempregados em Portugal
O INE divulgou hoje a taxa de desemprego no 3º trimestre: 9,8%, o valor mais elevado desde, pelo menos, o início dos anos 80. São 547 mil pessoas, escreve o Negócios. A oposição já reagiu criticando o Governo, escreve o mesmo jornal.
O INE divulgou hoje a taxa de desemprego no 3º trimestre: 9,8%, o valor mais elevado desde, pelo menos, o início dos anos 80. São 547 mil pessoas, escreve o Negócios. A oposição já reagiu criticando o Governo, escreve o mesmo jornal.
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O Negócios escreve ainda sobre quem está a pagar a pior crise no mercado de trabalho em termos de destruição de emprego desde o início dos anos 90. Os mais sacrificados são os homens, os mais jovens e os trabalhadores menos qualificados
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Tirole diz que é tempo de reconsiderar os objectivos de Copenhaga
Jean Tirole, um dos economistas frequentemente referenciado como potencial Nobel, escreve no VOX sobre a necessidade de reconsiderar os objectivos a negociar em Copenhaga. Defende que para se conseguir pelo menos um resultado positivo, os países deveriam ficar-se por acordar um sistema de licenças de emissão de poluição que todos adoptem.
Jean Tirole, um dos economistas frequentemente referenciado como potencial Nobel, escreve no VOX sobre a necessidade de reconsiderar os objectivos a negociar em Copenhaga. Defende que para se conseguir pelo menos um resultado positivo, os países deveriam ficar-se por acordar um sistema de licenças de emissão de poluição que todos adoptem.
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A diferença que a deflação faz…
A economia japonesa cresceu 1,2% no terceiro trimestre em termos reais. No entanto, se considerarmos a inflação negativa no país, o PIB contraiu 0,1% em termos nominais. A deflação está de volta ao país, ameaçando a vida de muitas empresas e negócios. O cenário não é bonito para o gigante asiático, descreve a Bloomberg
A economia japonesa cresceu 1,2% no terceiro trimestre em termos reais. No entanto, se considerarmos a inflação negativa no país, o PIB contraiu 0,1% em termos nominais. A deflação está de volta ao país, ameaçando a vida de muitas empresas e negócios. O cenário não é bonito para o gigante asiático, descreve a Bloomberg
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Empresas da Zona Euro já estão a pagar euro forte
As empresas da Zona Euro estão a pagar nas suas vendas e lucros a subida do euro, escreve o Financial Times. Segundo estimativas do ING, numa análise a 311 grupos de onde foram excluídos os financeiros e petrolíferos, as vendas caíram 12,5% no terceiro trimestre, enquanto aos lucros recuaram 27%. No Reino Unido e na Suíça as quedas não ultrapassaram os 3% em quaquer das rubricas. O euro forte confirma-se como um entrave à retoma.
As empresas da Zona Euro estão a pagar nas suas vendas e lucros a subida do euro, escreve o Financial Times. Segundo estimativas do ING, numa análise a 311 grupos de onde foram excluídos os financeiros e petrolíferos, as vendas caíram 12,5% no terceiro trimestre, enquanto aos lucros recuaram 27%. No Reino Unido e na Suíça as quedas não ultrapassaram os 3% em quaquer das rubricas. O euro forte confirma-se como um entrave à retoma.
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Os bancos centrais da Ásia têm iniciar estratégias de saída (mas não a Fed ou o BCE)
Barry Eichengreen no eurointelligence defende que a questão relevante sobre a política económica internacional não é quando é que os países devem iniciar as estratégias de saída, mas sim quais devem começar a fazê-lo. O economista defende que os bancos centrais da Ásia têm de começar a subir juros e a retirar estímulos das suas economias. Caso contrário criarão bolhas que resultarão em problemas graves antes do que se pensa. Quanto à Fed e ao BCE devem manter as ajudas no terreno, já que as suas economias permanecem muito frágeis.
Barry Eichengreen no eurointelligence defende que a questão relevante sobre a política económica internacional não é quando é que os países devem iniciar as estratégias de saída, mas sim quais devem começar a fazê-lo. O economista defende que os bancos centrais da Ásia têm de começar a subir juros e a retirar estímulos das suas economias. Caso contrário criarão bolhas que resultarão em problemas graves antes do que se pensa. Quanto à Fed e ao BCE devem manter as ajudas no terreno, já que as suas economias permanecem muito frágeis.
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O Real Time Economics compila um conjunto de declarações no número dois da Fed onde fica claro que o banco central norte-americano não está preocupada com bolhas nos EUA.
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Dura crítica à Fed
Yves Smith, no Naked Capitalism faz uma dura crítica à opção da Fed de ter cortado juros até próximo de 0% (Algo que o BCE se recusou a fazer). Neste momento o banco central está sem armas para combater os desafios que enfrenta, por exemplo estimular a economia e promover o emprego. Esta falta de soluções pressiona o dólar em baixa, criando um perigoso efeito de carry trade.
Yves Smith, no Naked Capitalism faz uma dura crítica à opção da Fed de ter cortado juros até próximo de 0% (Algo que o BCE se recusou a fazer). Neste momento o banco central está sem armas para combater os desafios que enfrenta, por exemplo estimular a economia e promover o emprego. Esta falta de soluções pressiona o dólar em baixa, criando um perigoso efeito de carry trade.
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FDIC transformada em agente imobiliária
O The Wall Street Journal conta hoje a história do condomínio imobiliário que a FDIC, a agência federal norte-americana responsável pelos seguros de depósitos, está a tentar vender há mais de um ano. Esta inesperada função de agente imobiliário é um sinal das dificuldades que o Governo está a ter em resolver os vários problemas que afectam a economia.
O The Wall Street Journal conta hoje a história do condomínio imobiliário que a FDIC, a agência federal norte-americana responsável pelos seguros de depósitos, está a tentar vender há mais de um ano. Esta inesperada função de agente imobiliário é um sinal das dificuldades que o Governo está a ter em resolver os vários problemas que afectam a economia.
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