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O Partido Comunista Português rejeitou os votos de “congratulação” pelos 20 anos da queda do Muro de Berlim, apresentados pela Assembleia da República. Para os comunistas o gesto não passa de uma gigantesca tentativa de reescrever a história.
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O tema foi marcado por vários votos de congratulação: os do PSD e CDS-PP foram aprovados, com votos contra do PCP, PEV e BE; já o voto apresentado pelo BE foi rejeitado e o do PS aprovado.
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Considerando que o “triunfalismo comemorativo dos últimos dias, mais do que o fato histórico que se verificou há 20 anos, visa reescrever a história e tentar decretar para o presente e para o futuro a vitória definitiva do sistema capitalista como se do fim da História se tratasse”, o líder parlamentar do PCP defendeu que “o que foi derrotado não foram os ideais e o projecto comunistas, mas o modelo historicamente configurado”.
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Bernardino Soares teve ainda tempo para responder à intervenção do deputado centrista Ribeiro e Castro, que manifestara a intenção de oferecer o livro O arquipélago de Gulag, do "dissidente" soviético Aliexandr Soljienítsin, à deputada comunista Rita Rato, que em entrevista recente confessara não o ter lido.
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“Guarde o livro para a sua bancada porque já sabemos que o Soljienítsin é muito popular na bancada do CDS, mesmo sendo ele o homem que defendeu a invasão de Portugal por potências estrangeiras a seguir ao 25 de Abril e que apoiou o golpe de Pinochet no Chile”, afirmou Soares.
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Fonte: O Outro Lado da Notícia, com informação do site A Bola
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Considerando que o “triunfalismo comemorativo dos últimos dias, mais do que o fato histórico que se verificou há 20 anos, visa reescrever a história e tentar decretar para o presente e para o futuro a vitória definitiva do sistema capitalista como se do fim da História se tratasse”, o líder parlamentar do PCP defendeu que “o que foi derrotado não foram os ideais e o projecto comunistas, mas o modelo historicamente configurado”.
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Bernardino Soares teve ainda tempo para responder à intervenção do deputado centrista Ribeiro e Castro, que manifestara a intenção de oferecer o livro O arquipélago de Gulag, do "dissidente" soviético Aliexandr Soljienítsin, à deputada comunista Rita Rato, que em entrevista recente confessara não o ter lido.
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“Guarde o livro para a sua bancada porque já sabemos que o Soljienítsin é muito popular na bancada do CDS, mesmo sendo ele o homem que defendeu a invasão de Portugal por potências estrangeiras a seguir ao 25 de Abril e que apoiou o golpe de Pinochet no Chile”, afirmou Soares.
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Fonte: O Outro Lado da Notícia, com informação do site A Bola
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