Novos receios de uma década perdida de crescimento
19 Novembro 2009
Os receios sobre a evolução da economia estão de volta, especialmente nos EUA. Vejamos:.
1) Anteontem, em Pequim, o Presidente norte-americano falou em receio de uma recaída da economia norte-americana, isto porque a dívida pública está a crescer para níveis insustentáveis.
2) No Calculated Risk é feita uma análise ao mercado imobiliário norte-americano e a sua relação com a economia, onde se conclui que o futuro será muito difícil dado que o investimento em habitação permanecerá deprimido por muito tempo
3) Brad Delong diz que o risco de uma grande depressão) está de volta, devido ao discurso orçamentalmente conservador que está a tomar a casa branca e às más politicas de salavamento do sistema financeiro
4) Paul Krugman concorda, num artigo que escreve no NYT. O Nobel usa o caso da AIG como exemplo do padrão de más opções de Obama a favor dos banqueiros, e diz que o risco de uma década de crescimento perdido nos EUA está muito mais provável.
5) Prakash Kannan, do FMI, escreve no VOX para avisar que as recuperações que se seguem a grandes crises financeiras são muito lentas. O economista salienta a importância de recapitalizar os bancos, garantir liquidez, e fechar rapidamente os bancos sem futuro.
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Delors espera líder europeu modesto e que trabalhe para mais para dentro do que para fora
No dia em que os chefes de Estado da UE se reúnem para finalmente decidirem quem será o primeiro presidente permanente do Conselho Europeu e o primeiro “ministro dos negócios estrangeiros”, Jacques Delors escreve no Financial Times sobre quais devem ser as funções destes dois novos cargos definindo, assim, o que entende como perfil adequado para estas funções. Delors não quer vedetas, nem homens ou mulheres que procurem afirmar-se para fora da UE, mas sim quem consiga trabalhar nos bastidores, potenciando decisões, visão estratégia e cooperação entre os vários Estados-membros. É disto que a Europa precisa, diz um dos mais carismáticos ex-presidentes da Comissão Europeia.
No dia em que os chefes de Estado da UE se reúnem para finalmente decidirem quem será o primeiro presidente permanente do Conselho Europeu e o primeiro “ministro dos negócios estrangeiros”, Jacques Delors escreve no Financial Times sobre quais devem ser as funções destes dois novos cargos definindo, assim, o que entende como perfil adequado para estas funções. Delors não quer vedetas, nem homens ou mulheres que procurem afirmar-se para fora da UE, mas sim quem consiga trabalhar nos bastidores, potenciando decisões, visão estratégia e cooperação entre os vários Estados-membros. É disto que a Europa precisa, diz um dos mais carismáticos ex-presidentes da Comissão Europeia.
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Nota: pelo meio do texto Delors exclui claramente Blair para o cargo de presidente, escrevendo: “ele ou ela tem que ser um europeu convicto, de uma país que subscreve todas as políticas da União”
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OCDE: retoma demasiado frágil para gerar empregos
A OCDE divulgou hoje a sua actualização das previsões de crescimento para o Mundo, salientando a lentidão da recuperação e a consequente inexistência de criação de empregos. Os consumidores e os investidores continuarão a tentar recuperar o que perderam durante a crise. A china lidera.
A OCDE divulgou hoje a sua actualização das previsões de crescimento para o Mundo, salientando a lentidão da recuperação e a consequente inexistência de criação de empregos. Os consumidores e os investidores continuarão a tentar recuperar o que perderam durante a crise. A china lidera.
Para Portugal, a OCDE prevê uma contracção do PIB de 2,8% este ano e crescimento anémico em 2011 e 2011, escreve o Negócios que salienta ainda que Portugal será, a médio prazo, a segunda economia com pior crescimento potencial da OCDE . Pior só o Japão.
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França quer fintar crise pelo investimento público
O plano nacional de investimento do governo francês vai ser apresentado hoje. Serão 35 mil milhões de euros, com muitas parceiras com privados (para conter os impactos orçamentais e potenciar o investimento total até aos 60 mil milhões) e uma forte aposta na investigação e nos projectos industriais, escreve o Les Echos
O plano nacional de investimento do governo francês vai ser apresentado hoje. Serão 35 mil milhões de euros, com muitas parceiras com privados (para conter os impactos orçamentais e potenciar o investimento total até aos 60 mil milhões) e uma forte aposta na investigação e nos projectos industriais, escreve o Les Echos
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Destruição de emprego em Espanha continua acima dos 7%
O maior parceiro comercial português continua a enfrentar dificuldades imensas. A economia continua em recessão e o mercado de trabalho, medido pelo número de emrpregos, a recuar 7%. O El País salienta a forma como o governo procurar encontrar alguma boa noticia neste contexto. Criação de emprego, essa, não antes de final de 2010 ou 2011, pelas previsões do próprio Executivo.
O maior parceiro comercial português continua a enfrentar dificuldades imensas. A economia continua em recessão e o mercado de trabalho, medido pelo número de emrpregos, a recuar 7%. O El País salienta a forma como o governo procurar encontrar alguma boa noticia neste contexto. Criação de emprego, essa, não antes de final de 2010 ou 2011, pelas previsões do próprio Executivo.
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As opções do BCE
Tem-se falado muito da estratégia de saída do BCE. Aurelio Maccario, do Europe Economonitor, escreve sobre as vários opções e o que esperar. Aviso: muito técnico, aconselhado apenas para aficionados.
Tem-se falado muito da estratégia de saída do BCE. Aurelio Maccario, do Europe Economonitor, escreve sobre as vários opções e o que esperar. Aviso: muito técnico, aconselhado apenas para aficionados.
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— e.conomia.info
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