Portugal começa a debater as políticas económicas do pós-crise
24 Novembro 2009
.A discussão entre Governos e bancos centrais sobre qual a melhor política económica no pós-crise chegou em força a Portugal. O Negócios dá conta das divergências entre Vítor Constâncio e Teixeira dos Santos quanto à necessidade de uma eventual subida de impostos em Portugal. Até agora, na opinião publicada, Constâncio parece estar isolado. Soares dos Santos, presidente da Jerónimo Martins, diz no Económico que “aumentar impostos é um convite às pessoas e às empresas para saírem do país”. Pedro Guerreiro lamenta o facto de Portugal vá “repetindo os aumentos de impostos esperando que, um dia, o desenvolvimento económico trate do problema”. Tavares Moreira diz que “Subir impostos mais uma vez? Não, obrigado!”, argumentando que a carga fiscal atingiu “níveis exagerados” para um País como o nível de desenvolvimento e de rendimento de Portugal.
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Pode não faltar muito tempo para que o iuan seja uma reserva cambial de referência
Barry Eichengreen escreve sobre o que diz ser a “subida irresistível do iuan renminbi”. Analisando a própria história da ascendência do dólar, o economista chega à conclusão que o ambicioso plano chinês de colocar a sua divisa como uma referência a nível internacional já dentro de dez anos pode muito bem concretizar-se.
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Mercados no dia de Mardi Gras, avisa Strauss-Kahn
Dominique Strauss-Kahn deixou ainda um outro aviso: o de que a incerteza relativamente à reforma do sistema regulatório pode estar a levar os mercados a arriscar tudo no curto prazo. Um comportamento ao estilo do dia de Mardi Gras.
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População negra mais atingida pela crise nos EUA
Um artigo do The Washington Post mostra que a população negra nos EUA é a que está a sofrer um impacto mais significativo da crise económica, com especial destaque para a grande incidência da taxa de desemprego na população jovem.
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EUA debate imposto de guerra sobre os mais ricos
A difícil situação orçamental nos EUA está a fazer nascer ideias originais sobre a forma como aumentar a receita pública. O senador Carl Levin, presidente do comité do Senado encarregue de debater as quesões relacionadas com as forças armadas, propôs a criação de um imposto extraordinário para financiar o esforço militar norte-americano no Iraque e no Afeganistão. Os contribuintes com rendimentos superiores a 200 ou 250 mil euros seriam os visados por este novo imposto.
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— e.conomia.info
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