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Um míssil explodiu no conjunto residencial de Muamar Kadafi, em um ataque das forças da coalizão imperialista. Os Estados Unidos disseram que os bombardeios vão minar a capacidade do governo de atacar as forças de oposição. O secretário da Defesa, Robert Gates, negou que a intenção seja matar o líder líbio, pois se trata de objetivo difícil de realizar.
Não se sabe onde Kadafi estava quando o míssil atingiu um dos prédios onde se situa sua morada no domingo (20). Poucas horas antes, o líbio qualificou os ataques ao seu país de ofensiva nazista com objetivos neocolonialistas, fez um chamamento ao povo a resistir de armas nas mãos e prometeu uma resistência de longa duração.
A agressão imperialista à Líbia desperta muitas reações. No domingo (20), no Rio de Janeiro, enquanto o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, discursava para uma plateia seleta da elite política, cultural e empresarial do Brasil, desmanchada em demonstrações de servilismo, mais de duas mil pessoas se manifestavam contra a sua presença no país e contra a ação imperialista na Líbia. Uma das líderes do movimento, Socorro Gomes, presidente do Conselho Mundial da Paz e do Cebrapaz, discursou no ato político de protesto, afirmando que “o imperialismo estadunidense prossegue sua política de militarização e guerra, agredindo nações soberanas, com o objetivo de domínio geopolítico e de saquear as riquezas naturais, sobretudo o petróleo”.
O protesto foi realizado a despeito do aparato policial e militar, com tanques de guerra ocupando as ruas do centro do Rio de Janeiro, helicópteros militares sobrevoando a baixa altura e atiradores de elite, inclusive dos Estados Unidos, nos prédios em volta, intimidando os manifestantes com suas armas assassinas.
O Comitê Central do Partido Comunista do Brasil, reunido em São Paulo, emitiu nota de repúdio à agressão ao país do norte da África.
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Os militares dos EUA disseram que os bombardeios até agora – uma chuva de mísseis de cruzeiro Tomahawk e bombas de precisão a partir de aviões americanos e europeus–, estão criando dificuldades para as forças de defesa de Kadafi.A agressão imperialista à Líbia desperta muitas reações. No domingo (20), no Rio de Janeiro, enquanto o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, discursava para uma plateia seleta da elite política, cultural e empresarial do Brasil, desmanchada em demonstrações de servilismo, mais de duas mil pessoas se manifestavam contra a sua presença no país e contra a ação imperialista na Líbia. Uma das líderes do movimento, Socorro Gomes, presidente do Conselho Mundial da Paz e do Cebrapaz, discursou no ato político de protesto, afirmando que “o imperialismo estadunidense prossegue sua política de militarização e guerra, agredindo nações soberanas, com o objetivo de domínio geopolítico e de saquear as riquezas naturais, sobretudo o petróleo”.
O protesto foi realizado a despeito do aparato policial e militar, com tanques de guerra ocupando as ruas do centro do Rio de Janeiro, helicópteros militares sobrevoando a baixa altura e atiradores de elite, inclusive dos Estados Unidos, nos prédios em volta, intimidando os manifestantes com suas armas assassinas.
O Comitê Central do Partido Comunista do Brasil, reunido em São Paulo, emitiu nota de repúdio à agressão ao país do norte da África.
Da Redação
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