A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

sexta-feira, novembro 20, 2015

escavacadelas na Praça do Bocage

O país pode esperar! A ópera bufa de Cavaco
18 DE NOVEMBRO DE 2015
CARLOS ANJOS
CAVACO SILVA, GOVERNO DE ESQUERDA

1º acto – Cavaco Silva chama, sem delongas, Passos Coelho a formar Governo. Também sem demora anuncia que vai dar posse a esse mesmo Governo. Mesmo quando já (todos) sabia(mos) que seria “chumbado” pela maioria dos deputados no parlamento. Não fez exigências nem colocou condições ao nomeado!

2º acto – No discurso de posse do “Governo com demissão anunciada” dirige-se… não ao Governo, mas sim à oposição e de forma ameaçadora. Passos Coelho e os seus colegas assistem “de bancada” – só estão ali por mero acaso! Pelo meio Cavaco apela à rebelião dos deputados do PS na votação parlamentar e fala… da NATO !!

3º acto – Com o governo demitido pelo parlamento e em funções de gestão; com as dúvidas sobre Portugal a avolumarem-se junto das organizações internacionais, dos agentes económicos e dos mercados, que entende por bem fazer o presidente Cavaco? Viajar para a Madeira e mostrar-se ao leme de uma embarcação.

4º acto – Regressado ao Continente anuncia mais e mais audiências. A banqueiros e a economistas. E aos partidos, claro. Isto depois de ter ouvido entidades tão ilustres e selectas como o fórum para a competitividade e a associação das empresas familiares.

As eleições foram há um mês  e meio. Para Cavaco, o país que espere!


CAVACO SILVA
Cavacadas banais
17 DE NOVEMBRO DE 2015
JOÃO AFONSO LUZ
CAVACO, GÉNIO DA BANALIDADE

Cavaco jurou que tinha todos os cenários pós-eleitorais estudados, não havia cenário possível que a Presidência da República não tivesse analisado, só faltava que os eleitores exercessem o seu direito de voto e elegessem a nova Assembleia da República.

Cavaco vem agora dizer que, afinal, não há pressa, que ele esteve 5 meses à frente de um governo de gestão, que precisa de “recolher o máximo de informação junto daqueles que conhecem bem a realidade social, económica e financeira” do país antes de tomar uma decisão sobre a situação política.

Afinal, Cavaco, o “Génio da Banalidade”, como lhe chamou José Saramago, continua perito em dizer umas coisas que não querem dizer nada, umas tretas que navegam ao sabor dos interesses de quem representa.

O homem da estabilidade política enquanto valor absoluto faz agora de conta que não existe uma maioria de Deputados na Assembleia da República, eleitos pelo povo português, que garantem uma solução governativa estável e duradoura, ele que tudo tinha estudado e antecipado, precisa agora de ouvir toda a gente para saber que decisão tomar.

É sabido que em breve sairá da Presidência da República, só espero que com ele seja arredada de Belém a banalidade e que o voto nas Presidenciais não a reeleja.

 https://pracadobocage.wordpress.com/

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