A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

quarta-feira, junho 04, 2008

CGTP-IN sobre a pobreza - Atacar as causas






«É urgente atacar as causas da pobreza e das desigualdades», defendeu segunda-feira a CGTP-IN, reagindo às notícias sobre um estudo do Eurostat.
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A central considera «muito preocupantes» os elementos vindos a público, que situam em Portugal o nível mais elevado da União Europeia de desigualdade na distribuição do rendimento e uma das mais altas taxas de pobreza é. Ao mesmo tempo, destaca ainda a CGTP-IN, a despesa em protecção social é mais baixa que a média da UE e desceu. Também as desigualdades na distribuição do rendimento registaram uma tendência de agravamento, de 2000 para 2004.
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Ao secretário de Estado da Segurança Social, que correu a dizer que os dados do Eurostat tinham sido já corrigidos, no sentido da diminuição do nível de desigualdade, a Intersindical Nacional responde que «o que se verificou, na realidade, foi um agravamento dos indicadores desde que o Governo PS/Sócrates entrou em funções» (como já referia, em Fevereiro, um estudo sobre as desigualdades em Portugal, divulgado no 11.º Congresso da central).
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Confirmado o diagnóstico, «há que apontar os responsáveis e atacar as causas», exige a Inter, lembrando que «anos de políticas de direita, de ataques aos salários e aos direitos dos trabalhadores, às pensões e à protecção social em geral, à saúde e aos restantes serviços públicos, e de destruição do aparelho produtivo conduziram a este estado de coisas», enquanto o Governo do PS e de José Sócrates pretende «agravar ainda mais a situação, com a revisão do Código do Trabalho».
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«Ao defender a caducidade, para liquidar as convenções colectivas; a flexibilidade dos horários, para aumentar as jornadas de trabalho e reduzir os salários, através do não pagamento do trabalho suplementar; o alargamento dos motivos para despedimento; e a legalização da precarização dos vínculos laborais, o Governo não só não combate, como incentiva, a acentuação das desigualdades», acusa a CGTP-IN, sublinhando que «este não é nem pode ser o caminho que defendemos e reclamamos para o futuro dos portugueses e do País».

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Nº 1800
29.Maio.2008

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