A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

segunda-feira, outubro 05, 2009

A Proclamação da República em Portugal – 5 de Outubro de 1910


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Sendo que este Blogue não é apenas para a História Monárquica, nem exclusivo da História Republicana, mas sim da História de Portugal, chegou a hora de começar a lançar artigos sobre as 3 Republicas Portuguesas, começando naturalmente, pela proclamação da Republica, no dia 5 de Outubro de 1910.

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No dia 2 de Outubro Candido dos Reis reúne-se com Oficiais Republicanos, com a Alta Venda Carbonária e com o directório do PRP ficando marcada a Revolução para a noite seguinte. Horas depois houve uma nova reunião (sem o Directório) para acertar os detalhes do plano de Sá Cardoso e Helder Ribeiro que tinha em conta a acção militar e a acção civil dos carbonários.

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Como Miguel Bombarda (uma das principais personagens da conspiração) tinha sido baleado e tinha falecido, na reunião do dia três (na Rua da Esperança) puseram-se 2 problemas: um era a sua morte e o outro consistia em que ele, sendo uma grande figura, é que detinha alguns dos segredos da conspiração. Novas hesitações surgem mas acabaram por continuar com a revolução, pois se não o fizessem os marinheiros sairiam sozinhos.

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Entre os monárquicos a preocupação crescia e Teixeira de Sousa foi avisado de que algo podia acontecer. Puseram a guarnição de prevenção. Nessa noite o Rei jantava com Hermes de Sousa, Presidente da República Brasileira. Este jantar foi abreviado devido ao aviso de Teixeira de Sousa.

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Marcada a Revolução para a 1 da manhã, Machado dos Santos dirigiu-se a Infantaria 16 para tomar o Quartel,mas este já estava tomado pelos soldados com a morte de 2 oficiais. Os seus homens dirigiram-se a Artilharia 1, onde esperavam encontrar o mesmo, mas era diferente. A entrada não estava aberta como se tinha combinado, mas Afonso Pala estava lá dentro e tinha organizado os revolucionários. A porta foi arrombada e Sá Cardoso assumiu o comando formando duas colunas. De acordo com o plano, os alvos eram o Quartel General e o Palácio das Nececidades. Uma das colunas tem um confronto com a Guarda Municipal, na Rua Ferreira Borges.Teve de voltar para trás e encontrou-se com a coluna de Afonso Pala, no Rato. Juntas têm recontros aí e na Rua Alexandre Herculano. O plano é abandonado e os republicanos fixam-se na Rotunda, onde organizaram a defesa. Foram atacados pela Guarda Municipal, mas repeliram o ataque. Amanhecia. Em muitos pontos não se verificou a sublevação. Dos civis também só foi bem sucedida a missão na zona oriental lisboeta. Mas a Marinha era um “feudo” carbonário e à 1 da manhã no Quartel da Marinha a vitória foi dos republicanos. Tomaram os navios “Adamastor” e “S. Rafael”. O Comando não atacou os revoltosos.

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De madrugada as forças monárquicas atacaram a Rotunda. Soube-se do suicídio de Cândido dos Reis o que desanimou alguns republicanos. Sá cardoso convoca os conspiradores; a maioria quer terminar a tentativa de golpe. No entanto, Machado Santos e a Carbonária decide continuar. A revolução está nas mãos dos civis. Aumenta a adesão popular e constroem-se barricadas.

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Ao fim da manhã as forças leais ao Rei, comandadas por Paiva Couceiro, atacam a Rotunda quer pelo Rossio quer pelo lado da Penitenciária, mas sem grande sucesso. Couceiro retira com dificuldade. Entretanto os navios “Adamastor” e “S. Rafael” bombardeiam as Necessidades, chegando a destruir com um tiro o Pavilhão Real. Assustada a Família Real foge para Mafra. Os mesmos barcos vão encurralar as forças leais no Rossio.

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Na madrugada do dia 5, porém, Paiva Couceiro leva as suas tropas para o Jardim de Torel, donde podia atacar a Rotunda. Contudo tinha poucas munições e o depósito destas em Beirolas estava nas mãos dos republicanos. A tropas estavam divididas. Além disso muitos confundiram a bandeira branca levantada pelo Encarregado de Negócios da Alemanha, com a rendição do Rei e destroçaram. A Monarquia ficou sem soldados. Ás 11 horas da manhã José Relvas proclama por fim, da varanda da Câmara Municipal, a República em Portugal. Havia a lamentar 76 mortos, dos quais 51 civis, 186 feridos civis e 122 militares. A Família Real partiria nessa tarde para o exílio.

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http://portugal1143.wordpress.com/2008/08/25/a-proclamacao-da-republica-em-portugal-5-de-outubro-de-1910/


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