14/10 - 14:17 - EFE
Santiago do Chile, 14 out (EFE).- Um total de 53 milhões de pessoas na América Latina e no Caribe passará fome em 2009, devido à alta dos preços dos alimentos e à crise financeira global, segundo um relatório publicado hoje pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês).
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O documento aponta que a crise de acesso aos alimentos "persiste e se aprofundou" nos últimos três anos. Em 2009, 6 milhões de pessoas a mais passarão fome na região, em comparação com 2008.
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"Éramos a única região do mundo que estava progredindo na redução da fome até 2005 (...)", disse o diretor da FAO para a América Latina e o Caribe, o brasileiro José Graziano, que esclareceu que a região não sofre de escassez em alimentos, mas que as oportunidades de acesso a eles são restritas.
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Segundo Graziano, de 2006 a 2008, o número de pessoas desnutridas aumentou de 45 para 47 milhões, devido a um "aumento rapidíssimo" dos preços dos alimentos, que afetou, principalmente, a população mais pobre.
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Durante o último ano, auge dos efeitos da crise econômica, a quantidade de desnutridos seguiu aumentando na região, sobretudo devido à alta do desemprego e à ausência de programas sociais para enfrentar o problema.
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Apesar dos números negativos, Graziano se mostrou convencido de que a fome poderá ser erradicada na América Latina e no mundo dentro de um prazo que vai até 2025, embora seja necessário incorporar a luta contra a desnutrição nas políticas públicas dos países. EFE gs/pd
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"Éramos a única região do mundo que estava progredindo na redução da fome até 2005 (...)", disse o diretor da FAO para a América Latina e o Caribe, o brasileiro José Graziano, que esclareceu que a região não sofre de escassez em alimentos, mas que as oportunidades de acesso a eles são restritas.
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Segundo Graziano, de 2006 a 2008, o número de pessoas desnutridas aumentou de 45 para 47 milhões, devido a um "aumento rapidíssimo" dos preços dos alimentos, que afetou, principalmente, a população mais pobre.
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Durante o último ano, auge dos efeitos da crise econômica, a quantidade de desnutridos seguiu aumentando na região, sobretudo devido à alta do desemprego e à ausência de programas sociais para enfrentar o problema.
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Apesar dos números negativos, Graziano se mostrou convencido de que a fome poderá ser erradicada na América Latina e no mundo dentro de um prazo que vai até 2025, embora seja necessário incorporar a luta contra a desnutrição nas políticas públicas dos países. EFE gs/pd
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