A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

quarta-feira, abril 29, 2009

Raúl Castro: Não é Cuba que precisa fazer "gestos" para EUARaúl Castro: Não é Cuba que precisa fazer "gestos" para EUA


O presidente de Cuba, Raúl Castro, declarou, nesta quarta-feira (29), que não é o seu país que "tem que fazer gestos" em relação aos Estados Unidos, uma referência ao discurso do presidente norte-americano, Barack Obama, que condicionou qualquer mudança no bloqueio à ilha a um "gesto" de Cuba. Ao iniciar uma reunião ministerial do Movimento de Países Não-Alinhados, Raúl destacou que seu país não é o agressor e cobrou o fim do embargo.



"Cuba não impôs sanção alguma contra os Estados Unidos nem contra seus cidadãos. Não é Cuba que tem que fazer gestos", assegurou o presidente, reiterando sua oferta de diálogo com os EUA, desde que em pé de igualdade.


Raúl Castro considerou positiva a suspensão das restrições às viagens e o envio de dinheiro aprovados pelo presidente Barack Obama, mas assinalou que essas medidas têm um alcance mínimo.


Esta é a primeira reação direta do governante cubano ante as reivindicações de Obama durante a recente Cúpula das Américas em Trinidad e Tobago. O presidente dos EUA citou, como exemplo de uma ação que poderia vir de Cuba, a libertação de presos políticos.


"Não é Cuba que impede aos empresários desse país de fazer negócios conosco, não é Cuba que persegue as transações financeiras realizadas pelos bancos americanos, não é Cuba que tem uma base militar em território dos Estados Unidos contra a vontade de seu povo. Portanto, não é cuba que tem que fazer gestos", enfatizou Raúl.


De acordo com ele, não existe "pretexto político ou moral" que justifique a manutenção da política dos EUA em relação à ilha. "Reiteramos que estamos dispostos a falar com todo o governo dos Estados Unidos, em igualdade de condições, mas não a negociar a soberania nem nosso sistema político e social, o direito à autodeterminação, nem nossos assuntos internos", reiterou.


Crise


Censurando a "solução negociada" pelo G-20, Raúl Castro também defendeu uma "ação conjunta", com a participação "democrática" de todos os países, para resolver a crise internacional. "A superação da crise demanda uma ação concertada. A resposta a ela não pode ser uma solução negociada pelos governantes dos países mais poderosos", colocou.


Para ele, a proposta do G20 de fortalecer o papel e as funções do Fundo Monetário Internacional (FMI) não resolve "a desigualdade, a injustiça e a insustentabilidade do atual sistema".

Com Ansa
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in Vermelho -
29 DE ABRIL DE 2009 - 13h06
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PC da Espanha: quatro milhões em desemprego; é preciso mudar


Na última sexta-feira (24) foi publicada na Espanha a Pesquisa de População Ativa do primeiro trimestre de 2009, realizada trimestralmente pelo instituto espanhol de estatísticas, e ela confirma o aumento do desemprego no país para o total de 4.010.700 pessoas, o que significa 1.836.500 pessoas desempregadas a mais em relação a um ano e 802.800 a mais nos três primeiros meses de 2009.



Com 4.010.700 trabalhadores desempregados, o índice no país passa dos 17% da população ativa, desmentindo assim, de forma rotunda, todas as previsões, promessas e discursos que o governo fez na campanha eleitoral de 2008 e reiterou ao longo do último ano.


Um instituto mostra cifras diferentes ao do instituto do Estado, já que há pessoas que não se inscrevem como desempregadas, apesar de não ter trabalho, dando uma idéia mais exata do que ocorre na Espanha, confirmando que o desemprego aumentou em relação ao trimestre anterior em todas as comunidades autônomas, com um incremento ainda maior na Catalunha (166.900 desempregados a mais que no trimestre anterior), Madri (114.700) e a Comunidade Valenciana (109.500).


O Partido Comunista da Espanha insiste na urgência de se colocar em marcha uma série de medidas estruturais, de fundo, que façam frente à situação, com uma perspectiva de superação do atual modelo, economicamente caduco, injusto e socialmente perigoso por ser produtor de pobreza e marginalização.


Isso deve ser feito na Espanha e defendido em todos os fóros internacionais, já que um sistema fracassado e corrupto não será a solução dos problemas econômicos, financeiros e sociais atuais.


O governo do PSOE deveria abandonar as políticas e receitas neoliberais e dar lugar a profundas reformas estruturais. É necessário avançar rumo à jornada de 35 horas semanais, à construção e desenvolvimento de um setor público econômico forte, não só fiananceiro, a partir das instituições vigentes, mas também empresarial e uma reforma do sistema fiscal que devolva a efetividade ao Imposto de Patrimônio e à progressividade do Imposto de Renda.


Para isso, exortamos os sindicatos para que se elabore uma proposta de mudança, que, por necessidade, seja endossada por uma Greve Geral. Conclamamos também aos trabalhadores que se mobilizem neste 1.º de Maio, que ocupem as ruas de todas as cidades do país, exigindo mudanças.


Os trabalhadores não causaram a crise e agora não podem pagar por ela.


Secretaria de Comunicação do Partido Comunista da Espanha.


Solidnet
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in Vermelho - 28 DE ABRIL DE 2009 - 16h48
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Gripe suína: 'O Globo' veste marrom


O noticiário internacional sobre a expansão da gripe suína se divide entre os jornais de maior prestígio, que trazem informações oficiais e recomendações à população, e os chamados tablóides, modo genérico de qualificar a imprensa de má qualidade, que sai com manchetes alarmantes e pouca informação útil. No Brasil, o papel dos tablóides — ou, como chamamos, da imprensa marrom — foi assumido pelo Globo com sua manchete: "Gripe se alastra no mundo e Brasil mostra despreparo".

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa



Nos demais jornais brasileiros e na imprensa internacional de qualidade, a informação predominante dá conta de que a Organização Mundial de Saúde elevou o nível de alerta porque o vírus demonstra capacidade de transmissão entre humanos, o que pode facilitar sua expansão muito rapidamente em grandes cidades.


Embora os casos confirmados se restrinjam a cinco países — México, Estados Unidos, Canadá, Espanha e Escócia —, O Globo entendeu que o vírus "se alastra no mundo". É um caso de alto alarmismo e baixo jornalismo.


Realidade distorcida


Dos três chamados grandes jornais de influência nacional, O Globo tem se caracterizado pela linguagem menos refinada e pelas escolhas de manchetes mais ruidosas. Quando se trata de casos de corrupção ou de violência extremada, pode-se justificar. Mas, no caso de um risco para a saúde pública, o gosto pelo escândalo pode representar um desserviço à sociedade.


Quando a notícia de um fato que pode causar pânico na população é produzida com os cuidados necessários, um número maior de pessoas procura adotar as medidas recomendadas pelas autoridades e a sociedade reage melhor.


Quando a mesma notícia produz mais alarmismo do que informação útil e segura, o resultado pode ser a irracionalidade coletiva, que reduz as chances de sucesso das ações preventivas.


No caso da gripe suína, todos os grandes jornais, com exceção do Globo, apresentam, em suas primeiras páginas, recomendações e dicas para que os leitores tenham uma idéia mais clara dos cuidados a serem tomados. Entre essas recomendações, uma das mais importantes é evitar a automedicação.


A manchete do Globo distorce a realidade, gera pânico, desinforma e nada garante que ajude a vender jornal. Então, para que o alarmismo?


Liberdade e responsabilidade


A escolha do Globo, que contrasta com as dos outros grandes jornais brasileiros, abre espaço para um bom debate sobre liberdade e responsabilidade no jornalismo. Além de informar pouco e fazer muito barulho, a primeira página do Globo de terça-feira (28) mistura a notícia sobre o grave perigo de uma epidemia mundial a querelas da política, ao inserir uma charge no meio da notícia principal. Na charge, o presidente da República aparece desenhado, com um guarda-chuva, sob uma chuva de porcos, e a frase: "Mais essa agora".


Ora, que graça pode haver em ilustrar a notícia sobre o risco de uma pandemia de graves consequências com preocupações eleitorais do presidente da República? Ou será que os editores pretendiam relacionar a figura do presidente à afirmação sacada na manchete, segundo a qual "o Brasil mostra despreparo" para enfrentar um surto de gripe?


No momento em que o Supremo Tribunal Federal se reúne para votar a extinção da Lei de Imprensa, a edição de terça-feira (28) do Globo pode servir como bom exemplo de mau jornalismo — ou de como a liberdade de imprensa deveria ser acompanhada de muita responsabilidade.



in Vermelho - 2009.04.28 - 15h57
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Mulheres migrantes sofrem múltiplas discriminações na Europa


"As mulheres migrantes sofrem uma multiplicidade de discriminações. A primeira é motivada pela questão de gênero. Outra é por estar em situação de migração. Há ainda as discriminações racial e por tipo de trabalho. Essa problemática é ainda pouco tratada nas pesquisas. É preciso aprofundar os estudos sobre migração feminina". A afirmação é da antropóloga social e pesquisadora da Faculdade de Sociologia da Universidade de Federico II de Nápoles (Itália), Adelina Miranda.


Por Talita Mochiute, do Aprendiz



Para a pesquisadora, que esteve no Brasil para participar do Colóquio Internacional Tolerância e Direitos Humanos, em São Paulo (SP), a primeira questão a ser considerada é que as migrações das mulheres têm especificidades em relação à dos homens. Uma delas refere-se ao lugar ocupado pelas migrantes no mercado de trabalho do país que as recebem.


Segundo Adelina Miranda, na Itália, aproximadamente 70% das mulheres imigrantes trabalham no serviço doméstico ou em atividades ligadas ao cuidado de crianças e idosos. Essa proporção é semelhante em países como Espanha ou na Grécia.


"O trabalho doméstico não é considerado trabalho", afirma a pesquisadora.


A profissão e a tarefa dessas mulheres não têm o mesmo valor e reconhecimento social que as atividades produtivas. "O modo como essas mulheres se colocam no mercado de trabalho é atravessado pelas questões inter-étnicas. A maioria das migrantes domésticas é negra ou do Leste Europeu", complementou a professora.


Para Adelina, a divisão sexual do trabalho também ajuda a entender a colocação das mulheres migrantes no mercado e as formas de discriminação. A divisão entre trabalho feminino, associado à atividade doméstica e de assistência, e de trabalho masculino, ligado ao setor produtivo, expressa uma hierarquia de gênero e aponta para a desqualificação do trabalho feminino. "O maior problema é enxergar esse fenômeno histórico como natural. Outro aspecto que merece atenção é a invisibilidade dessas mulheres", enfatizou


Demanda por profissionais


O grande número de mulheres nos serviços domésticos e de assistência a idosos e crianças pode ainda ser compreendido, conforme a visão da antropóloga, pelo problema do envelhecimento da população na Itália, Espanha e França e a falta de serviços do Estado para atender esse público.


A socióloga e membro do laboratório Migrinter da Universidade de Poitiers (França), Marie-Antoniette Hilly, analisando as migrações contemporâneas a partir da dinâmica do mercado de empregos, destaca o paradoxo que envolve as medidas contra as migrações tomadas pelos Estados europeus.


"Os Estados protegem suas fronteiras, mas necessitam de novos trabalhadores migrantes para suas economias", comenta a socióloga, que também estava presente no Colóquio Internacional Tolerância e Direitos Humanos. No entanto, só a mobilidade de pessoas qualificadas é encorajada.


Outro paradoxo apontado pela pesquisadora é que a globalização incentiva o intercâmbio entre as nações e a diminuição das fronteiras, enquanto o Estado tende a se proteger de acordo com a conjuntura econômica. "É preciso pensar na questão da hospitalidade e da cidadania num contexto de globalização", disse Marie-Antoniette.


© Copyleft - É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.


Agência Envolverde
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in Vermelho - 28 DE ABRIL DE 2009 - 17h59
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EUA: cúpula conservadora sofre golpe demolidor


O veterano senador Arlen Specter anunciou na última terça-feira (28) que abandonou o Partido Republicano para integrar-se ao Partido Democrata, mudando instantâneamente o equilíbrio de poder em Washington e provocando um tremor na cúpula política do país.


Por David Brooks, para o La Jornada



A surpresa foi um presente para Barack Obama e para os democratas, e também um golpe para a cúpula republicana, que deixa mais debilitada ainda. Specter não só anunciou sua mudança de lado, mas conclamou seus ex-correligionários a realizar uma rebelião contra os ultraconservadores de seu, agora, ex-partido.


O anúncio provocou a convocação de uma reunião de emergência pelo líder da bancada republicana no Senado a seus colegas, enquanto que Obama, seu vice-presidente Joe Biden — amigo de Specter e que durante anos tentou convencê-lo a tomar essa decisão — e a liderança legislativa democrata o chamaram para dar as boas vindas com os "braços abertos".


A virada de casaca teria sido dramática em qualquer momento, pelo perfil destacado de Spectar, líder do Senado e um dos parlamentares mais antigos da casa. Mas nesta conjuntura é um fato com enormes implicações para ambos os partidos.


Com a mudança de Specter, os democratas no Senado poderão obter — dependendo de como resultar uma disputa eleitoral em Minnesotta (tudo indica que a seu favor) – o número mágico de 60 votos. Isso é o necessário para superar a curiosa manobra parlamentar do Senado, que emprega a minoria para criar obstáculos às iniciativas da casa.


As implicações são enormes para a agenda política de Obama, que até a data enfrentou esse obstáculo em uma gama de iniciativas prioritárias para o novo governo, que nesta quarta-feira cumpre 100 dias de mandato, entre elas as reformas da saúde, energia e educação.


"Me encontrava cada vez mais em desacordo com a filosofia republicana e cada vez mais alinhado com a filosofia democrata", afirmou Specter em uma coletiva de imprensa, na qual afirmou que, depois de 29 anos no Senado, não estava disposto a arriscar sua carreira em busca de uma reeleição como republicano, em um partido que havia ilhado e cercado cada vez mais os moderados como ele.


Specter é considerado independente em vários assuntos — foi um dos três republicanos que desafiou a liderança de seu partido para votar a favor do programa de estímulo econômico promovido por Obama —, e advertiu que não será um voto automático a tudo que desejar a liderança democrata.


Para o líder de seu partido no Senado, Mitch McConnnell, não foi apenas uma surpresa, mas "uma ameaça ao país", explicando que o assunto tem relação com fazer com que o partido majoritário tenha o poder de fazer o que quiser, sem restrições. Mas o argumento é um pouco oco, já que é justamente o que fez o Partido Republicano quando tinha o monopólio político no Congresso e na Casa Branca.


La Jornada
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in Vermelho - 29 DE ABRIL DE 2009 - 16h44
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Gripe suína: os porcos perigosos andam de terno


As hordas de turistas americanos regressaram de Cancún este ano com um souvenir invisível mas sinistro. A gripe suína mexicana, uma quimera genética provavelmente concebida na lama fecal de um criadouro industrial, ameaça subitamente o mundo inteiro com uma febre. Os brotos na América do Norte revelam uma infecção que está viajando já em maior velocidade do que aquela que viajou a última cepa pandêmica oficial, a gripe de Hong Kong, em 1968.


Por Mike Davis, no The Guardian*



Granja nos EUA: esterco e calor em escala industrial

Roubando o protagonismo de nosso último assassino oficial, o vírus H5N1, este vírus suíno representa uma ameaça de magnitude desconhecida. Parece menos letal que a Sars (Síndrome Respiratória Aguda, na sigla em inglês) em 2003, mas como gripe, poderia resultar mais duradour que a Sars. Dado que as domesticadas gripes estacionais de tipo “A” matam nada menos do que um milhão de pessoas ao ano, mesmo um modesto incremento de virulência poderia produzir uma carnificina equivalente a uma guerra importante.


Micróbios que voam pelo mundo


Uma de suas primeiras vítimas foi a fé consoladora, predicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), na possibilidade de conter as pandemias com respostas imediatas das burocracias sanitárias e independentemente da qualidade da saúde pública local. Desde as primeiras mortes causadas pelo H5N1 em 1997, em Hong Kong, a OMS, com o apoio da maioria das administrações nacionais de saúde, promoveu uma estratégia centrada na identificação e isolamento de uma cepa pandêmica em seu raio local de eclosão, seguida de uma massiva administração de antivirais e, se disponíveis, vacinas para a população.


Uma legião de céticos criticou esse enfoque de contrainsurgência viral, assinalando que os micróbios podem agora voar ao redor do mundo – quase literalmente no caso da gripe aviária – muito mais rapidamente do que a OMS ou os funcionários locais podem reagir ao foco inicial. Esses especialistas observaram também o caráter primitivo, e às vezes inexistente, da vigilância da interface entre as enfermidades humanas e as animais.


Mas o mito de uma intervenção audaciosa, preventiva (e barata) contra a gripe aviária resultou valiosíssimo para a causa dos países ricos que, como os Estados Unidos e a Inglaterra, preferem investir em suas próprias linhas Maginot biológicas, ao invés de incrementar drasticamente a ajuda às frentes epidêmicas avançadas de ultra mar. Tampouco teve preço esse mito para as grandes transnacionais farmacêuticas, envolvidas em uma guerra sem quartel com as exigências dos países em desenvolvimento empenhados em exigir a produção pública de antivirais genéricos fundamentais como o Tamiflu, patenteado pela Roche.


A situação do México e a dos EUA


A versão da OMS e dos centros de controle de enfermidades, que já trabalha com a hipótese de uma pandemia, sem maior necessidade novos investimentos massivos em vigilância sanitária, infraestrutura científica e reguladora, saúde pública básica e acesso global a medicamentos vitais, será agora decisivamente posta a prova pela gripe suína e talvez averigüemos que pertence à mesma categoria de gestão de risco que os títulos e obrigações de Madoff. Não é tão difícil que fracasse o sistema de alertas levando em conta que ele simplesmente não existe. Nem sequer na América do Norte e na União Européia.


Não chega a ser surpreendente que o México careça tanto de capacidade como de vontade política para administrar enfermidades avícolas ou pecuárias, pois a situação só é um pouco melhor ao norte da fronteira, onde a vigilância se desfaz em um infeliz mosaico de jurisdições estatais e as grandes empresas pecuárias enfrentam as regras sanitárias com o mesmo desprezo com que tratam aos trabalhadores e aos animais.


Analogamente, uma década inteira de advertências dos cientistas fracassou em garantir transferências de sofisticadas tecnologias virais experimentais aos países situados nas rotas pandêmicas mais prováveis. O México conta com especialistas sanitários de reputação mundial, mas tem que enviar as amostras a um laboratório de Winnipeg para decifrar o genoma do vírus. Assim se perdeu toda uma semana.


Mas ninguém ficou menos alerta que as autoridades de controle de enfermidades em Atlanta. Segundo o Washington Post, o CDC (Centro de Controle de Doenças) só percebeu o problema seis dias depois de o México ter começado a impor medidas de urgência. Não há desculpas para justificar esse atraso. O paradoxal desta gripe suína é que, mesmo que totalmente inesperada, tenha sido prognosticada com grande precisão. Há seis anos, a revista Science publicou um artigo importante mostrando que “após anos de estabilidade, o vírus da gripe suína da América do Norte tinha dado um salto evolutivo vertiginoso”.


Mutações mais virulentas a cada ano


Desde sua identificação durante a Grande Depressão, o vírus H1N1 da gripe suína só havia experimentado uma ligeira mudança de seu genoma original. Em 1998, uma variedade muito patógena começou a dizimar porcas em uma granja da Carolina do Norte, e começaram a surgir novas e mais virulentas versões ano após ano, incluindo uma variante do H1N1 que continha os genes do H3N2 (causador da outra gripe de tipo A com capacidade de contágio entre humanos).


Os cientistas entrevistados pela Science mostravam-se preocupados com a possibilidade de que um desses híbridos pudesse se transformar em um vírus de gripe humana – acredita-se que as pandemias de 1957 e de 1968 foram causadas por uma mistura de genes aviários e humanos forjada no interior de organismos de porcos – e defendiam a criação urgente de um sistema oficial de vigilância para a gripe suína: advertência, cabe dizer, que encontrou ouvidos surdos em Washington, que achava mais importante então despejar bilhões de dólares no sumidouro das fantasias bioterroristas.


Gigantescos infernos fecais


O que provocou tal aceleração na evolução da gripe suína: Há muito que os estudiosos dos vírus estão convencidos que o sistema de agricultura intensiva da China meridional é o principal vetor da mutação gripal: tanto da “deriva” estacional como do episódico intercâmbio genômico. Mas a industrialização empresarial da produção pecuária rompeu o monopólio natural da China na evolução da gripe. O setor pecuário transformou-se nas últimas décadas em algo que se parece mais com a indústria petroquímica do que com a feliz granja familiar pintada nos livros escolares.


Em 1965, por exemplo, havia nos Estados Unidos 53 milhões de porcos espalhados entre mais de um milhão de granjas. Hoje, 65 milhões de porcos concentram-se em 65 mil instalações. Isso significou passar das antiquadas pocilgas a gigantescos infernos fecais nos quais, entre esterco e sob um calor sufocante, prontos a intercambiar agentes patógenos à velocidade de um raio, amontoam-se dezenas de milhares de animais com sistemas imunológicos muito debilitados.


No ano passado, uma comissão convocada pelo Pew Research Center publicou um informe sobre a “produção animal em granjas industriais”, onde se destacava o agudo perigo de que “a contínua circulação de vírus (...) característica de enormes aviários ou rebanhos aumentasse as oportunidades de aparição de novos vírus mais eficientes na transmissão entre humanos”. A comissão alertou também que o uso promíscuo de antibióticos nas criações de suínos – mais barato que em ambientes humanos – estava propiciando o surgimento de infecções de estafilococos resistentes, enquanto que os resíduos dessas criações geravam cepas de escherichia coli e de pfiesteria (o protozoário que matou um bilhão de peixes nos estuários da Carolina do Norte e contagiou dezenas de pescadores).


O monstruoso poder dos monopólios


Qualquer melhora na ecologia deste novo agente patógeno teria que enfrentar-se com o monstruoso poder dos grandes conglomerados empresariais avícolas e pecuários, como Smithfield Farms (suíno e gado) e Tyson (frangos). A comissão falou de uma obstrução sistemática de suas investigações por parte das grandes empresas, incluídas algumas nada recatadas ameaças de suprimir o financiamento de pesquisadores que cooperaram com a investigação.


Trata-se de uma indústria muito globalizada e com influências políticas. Assim como a gigante avícola Charoen Pokphand, sediada em Bangkok, foi capaz de desbaratar as investigações sobre seu papel na propagação da gripe aviária no Sudeste Asiático, o mais provável é que a epidemiologia forense do vírus da gripe suína bata de frente contra a pétrea muralha da indústria do porco.


Isso não quer dizer que nunca será encontrada uma acusadora pistola fumegante: já corre o rumor na imprensa mexicana de um epicentro da gripe situado em torno de uma gigantesca filial da Smithfield no estado de Vera Cruz. Mas o mais importante – sobretudo pela persistente ameaça do vírus H5N1 – é a floresta, não as árvores: a fracassada estratégia antipandêmica da OMS, a progressiva deterioração da saúde pública mundial, a mordaça aplicada pelas grandes transnacionais farmacêuticas a medicamentos vitais e a catástrofe planetária que é uma produção pecuária industrializada e ecologicamente bagunçada.


* Mike Davis é professor no departamento de História da Universidade da Califórnia (UCI), em Irvine; artigo publicado originalmente no britânico The Guardian, reproduzido no La Vanguardia (México), Sin Permiso (Espanha) e Carta Maior (Brasil); intertítulos do Vermelho



in Vermelho - 29 DE ABRIL DE 2009 - 17h58
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Despedimentos e salários em atraso aumentaram significativamente

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Manuel Moreira Despedimentos e salários em atraso aumentaram significativamente
Despedimentos e salários em atraso aumentaram significativamente
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Emprego: Cenário de degradação económica acentua-se no País

Pedidos de apoio quase triplicam

* Diana Ramos



É cada vez mais elevado o número de trabalhadores que têm de recorrer ao Fundo de Garantia Salarial para recuperar salários em atraso. Os requerimentos apresentados à Segurança Social nos primeiros três meses do ano representam quase metade do total de pedidos de apoio entregues em 2008.

Os números ilustram um cenário de degradação económica, com cada vez mais pessoas a serem afectadas por processos de insolvência ou por atrasos no pagamento dos ordenados. "O número de requerimentos entrados no primeiro trimestre deste ano é significativamente superior ao registado no primeiro trimestre do ano passado", lê-se na acta do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, que faz o resumo da análise aos números.


Entre Janeiro e Março, 6074 trabalhadores requereram a intervenção do Fundo, quando em todo o ano de 2008 foram 12 719 a fazê-lo. Olhando apenas para os três primeiros meses do ano passado, a subida é ainda mais acentuada: o Fundo recebeu então 2231 requerimentos, o que representa em relação a 2009 uma subida de 272%, pois em Janeiro foram entregues 1685 pedidos, em Fevereiro 2249 e em Março 2140. As regiões de Porto, Braga, Aveiro e Leiria são aquelas onde os trabalhadores mais têm solicitado apoio, também por serem zonas industriais.


De acordo com os dados a que o CM teve acesso, só este ano o Fundo de Garantia Salarial já pagou mais de um milhão de euros.


ESTADO JÁ PAGOU 257 MILHÕES


Desde 2001, altura em que foi criado, o Fundo de Garantia Salarial já pagou 257,8 milhões de euros. Os valores têm aumentado gradualmente, com particular incidência nos últimos dois anos. Em 2008 pagou aos trabalhadores com salários em falta 70,8 milhões de euros. Em 2007 foram 54,3 milhões de euros.


Do montante total entregue aos funcionários de empresas com salários em atraso ou em processo de falência o Estado só conseguiu reaver 9,3 milhões de euros. Isto porque grande parte dos processos de insolvência acaba por ser arquivada por insuficiência ou inexistência de bens. Em Dezembro, a CGTP fez um levantamento e concluiu que as empresas devem 191 milhões de euros aos trabalhadores em indemnizações e salários em atraso, decorrentes de processos de falência.


SAIBA MAIS


PROTECÇÃO

O Fundo de Garantia Salarial assegura os salários em caso de incumprimento do empregador.


6 meses é o período máximo durante o qual os salários são pagos pelo Fundo. São deduzidos os montantes correspondentes às contribuições para a Segurança Social e à retenção na fonte.


1350 € é o valor máximo a pagar este ano. Nunca pode exceder o triplo do salário mínimo nacional.


COMO PEDIR?

O trabalhador deve preencher um requerimento e entregá-lo em qualquer serviço do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social. Deve reclamar os créditos no prazo de um ano, sob pena de prescreverem.

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in Correio da Manhã - 19 Abril 2009 - 00h30

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» COMENTÁRIOS no CM on line
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19 Abril 2009 - 11h34 | Zé Cardoso
Tenham a coragem de cortar nos ordenadões e mordomias de alguns, e ajudem esta gente que precisa!
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1,7 milhões de euros para os sem-abrigo

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Bruno Colaço O Cardeal-patriarca à chegada à Sociedade de Geografia, onde se assinalaram os 20 anos da Vida e Paz

O Cardeal-patriarca à chegada à Sociedade de Geografia, onde se assinalaram os 20 anos da Vida e Paz
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Solidariedade: Reinserção é prioridade da comunidade Vida e Paz

1,7 milhões de euros para os sem-abrigo

* Valter Anacleto com Lusa
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A Comunidade Vida e Paz (CVP) precisa de mais 1,7 milhões de euros para o serviço de solidariedade social qualificado. De acordo com Jorge dos Santos, presidente da direcção, "a crise está a ter impacto nos donativos das instituições públicas e dos privados". Segundo explicou ao CM, "metade do valor investido na reinserção dos sem-abrigo é comparticipada pelo Estado". Ontem assinalou-se o 20º aniversário da CVP, em Lisboa.

Lopes Marcelo, presidente do Conselho da Comunidade referiu que "a recuperação dos sem-abrigo é longa e dispendiosa e existe uma tendência para se agravar, dada a actual conjuntura económica e social", acrescentando que "nos restantes países da Europa, estas despesas são inteiramente suportadas pelo Estado."

O Cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, referiu que "o dinheiro que temos é o mais fácil de dar": "Há grandes carências de afectividade. Posso não ter dinheiro mas tenho ternura, um gesto e carinho."

FOME NA PESCA

A falta de dinheiro que afecta grandes franjas da sociedade portuguesa já atinge metade das 400 famílias de pescadores da Costa de Caparica, Trafaria e Fonte da Telha (Almada), que já estão a passar fome. A denúncia de Lídio Galinho, do Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Sul, levou a Junta de Freguesia da Costa de Caparica a queixar-se ao Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas. "Legalmente, um pescador não tem direito a coisa nenhuma e as famílias têm vergonha de dizer que passam necessidades. Tem o seu orgulho de pescador", explica o dirigente sindical. Os meses de Janeiro e Fevereiro foram os mais difíceis para os profissionais da faina, devido ao mau tempo.

Sob anonimato, os pescadores lamentam a sorte: "Temos que dar graças aos supermercados onde ainda vendem latas de grão e de feijão a 20 e 30 cêntimos."

APONTAMENTOS

AULA TEÓRICA
O economista João César das Neves deu uma aula teórica sobre serviço de solidariedade social qualificado.

CEM REINSERÇÕES
A Comunidade Vida e Paz reinsere anualmente cerca de cem pessoas sem-abrigo.

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in Correio da Manhã - 19 Abril 2009 - 00h30
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terça-feira, abril 28, 2009

Decadente princípio da separação de poderes

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Estado das Coisas

Decadente princípio da separação de poderes

Em democracia, é tripartido o Poder do Estado: Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judicial, com vista a inibir que a acção de um deles limite o outro, constituindo um verdadeiro sistema de freios e contrapesos. Como estamos a viver momentos conturbados e a assistir a comportamentos tentaculares de gente que convive mal com este princípio constitucional, é bom reafirmar e recordar que, para a Justiça, a divisão e separação de poderes existe de facto, não é um princípio decadente e muito menos um dogma inatingível.

Na mente de alguns governantes, de falsos democratas, é um incómodo a defesa destes valores, subsistindo ainda dois resquícios de puro absolutismo político, segundo os quais todo o Governoé uma monarquia absoluta e nenhum homem nasceu livre. E o certo é que os poderes executivo e legislativo começam a revelar tendências de querer liquidar a divisão de poderes e a independência dos juízes e a autonomia do Ministério Público. Querem governar, legislar e julgar, ter o controle fáctico sobre tudo o que se mostre conveniente aos seus interesses.


A divisão e separação de poderes, (checks and balances of powers) que não é cega, antes preconiza harmonia e alguma interdependência entre os poderes, tem como função não só assegurar a liberdade senão também garantir a Constituição. Por isso, não pode servir de palco de competição e rivalidade entre os vários poderes, o que acontece quando a Justiça chega aos chamados intocáveis, àqueles que pensavam que esta só existia para os outros.


Por favor, façam um esforço para compreender que a missão hermenêutica do juiz não se configura à mera interpretação da lei, a um papel passivo e mítico. É também e necessariamente um partícipe da sociedade. A sua actividade não é exclusivamente jurídica. O acervo fáctico de poderes e conhecimentos que a ele vem, por virtude das suas funções, repercute-se na sociedade, porque é também um defensor da democracia, da transparência, da liberdade e dos direitos fundamentais. A actividade jurisdicional que exerce pode provocar transformações políticas, sociais e económicas.


A regra, para uns, de justiça eficaz, a todo o vapor, com transparência e, para outros, o compadrio, os acordos espúrios em esconsos vãos de escada, as negociatas e as influências, não é digna de uma sociedade democrática moderna. Muito menos deixar transparecer que isso pode suceder.


A invasão do poder político na Justiça, que se começa a sentir, tem de ser sempre denunciada, em nome da decência da vida pública.

Rui Rangel, Juiz Desembargador
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in Correio da Manhã -
18 Abril 2009 - 00h30
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19 Abril 2009 - 12h54 | maria
Seria apenas isso,«perante a lei os homens são todos iguais» É preciso recomeçar a sonhar com isso.
18 Abril 2009 - 16h57 | gomes
Quando um juiz sério,honesto vai contra os interesses instalados, é marginalizado, porquê?
18 Abril 2009 - 16h54 | gomes
Sr.Dr.Juiz,diga-me porque é que as leis não são interpertadas da mesma maneira pelos juizes
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Crise vai agravar saúde pública

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Jorge Godinho Reformas parcas mal dão para medicamentos, uma situação que se pode agravar ainda mais

Reformas parcas mal dão para medicamentos, uma situação que se pode agravar ainda mais

18 Abril 2009 - 00h30

Pobreza: DGS alerta para aumento de comportamentos de risco

Crise vai agravar saúde pública


* Cristina Serra com V.A

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A crise económica que o País atravessa poderá ter consequências directas na saúde das famílias, especialmente nas mais pobres. Num futuro próximo poderão não ter dinheiro para comprar medicamentos, as idas às consultas médicas poderão ser adiadas e, de uma forma geral, poderá haver comportamentos violentos e riscos em termos de saúde mental. A longo prazo poderá surgir um aumento das complicações ligadas às doenças crónicas, má alimentação e desnutrição, e aumento de comportamentos de risco, como o consumo de drogas e álcool.

O alerta consta de um documento, ainda em construção, da Direcção-Geral da Saúde (DGS), que coloca a hipótese de um cenário nada optimista quanto ao impacto da crise financeira e sócio--económica na saúde pública.


Confrontado pelo CM com o teor do relatório, entretanto inacessível no site da DGS, o director--geral da Saúde, Francisco George, afirmou que o 'documento está em formação e a receber os contributos de especialistas', e negou que um eventual cenário negro venha a ser uma realidade no País.


'O nosso trabalho não é esperar para alterar os problemas, mas prevenir a sua ocorrência. Para isso temos a funcionar uma rede--sentinela, composta por 75 enfermeiros especializados, colocados em 68 postos de observação [centros de saúde], que estão a atentos ao eventual surgimento de alterações nas famílias', explicou.


Apesar de considerar que a actual situação 'não é alarmante', adiantou que 'já estão identificados casos pontuais, que tiveram resposta'.


Com a crise económica, menos 2,9 milhões de embalagens de medicamentos de marca foram comprados em Janeiro e Fevereiro de 2009, comparativamente com 2008. Recorde-se que, há cerca de duas semanas, João Cordeiro, presidente da Associação Nacional das Farmácias (ANF), afirmou que cerca de 230 mil portugueses não compram a totalidade dos medicamentos receitados.


IGREJA DÁ 175 MIL EUROS PARA AJUDAR CARENCIADOS


Um fundo de 175 mil euros vai ser mobilizado para ajudar os carenciados, foi ontem anunciado na apresentação do projecto ‘Igreja Solidária’. O plano do Patriarcado de Lisboa pretende pôr a funcionar em rede todas as paróquias da capital para responder à crise. Foi aberta uma conta bancária (000700000073818455123) para receber donativos. As paróquias vão ser incitadas a pagar rendas ou medicamentos. E a criar postos de trabalho em instituições ligadas à Igreja através de protocolos com o Governo, que já se mostrou disponível.


NÚMEROS

70 euros por mês em medicamentos é quanto gastam em média pessoas com mais de 65 anos.

250 euros é o valor de milhares de reformas em Portugal.

2 milhões de pessoas em Portugal são pobres. Vivem com menos de 450 euros por mês.

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in Correio da Manhã - 2009.04.18

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20 Abril 2009 - 08h48 | Lara Vigo
Numa crise como estas é criminoso tentar impingir medicamentos caros de marca quando há genéricos iguais e mais baratos
18 Abril 2009 - 13h44 | vale
como diz o presidente das farmacias vejam quem sao os melhores clientes das agencia de vaigens, esta ai o problema!
18 Abril 2009 - 13h21 | antonio.m
o problema não está no gasto em obras isso desenvolve o país, mas sim na riqueza mal distribuida.
18 Abril 2009 - 12h42 | Luisa Baião
A crise não atinge médicos e laboratórios farmaceuticos. Esses ,enriquecem vergonhosamente á custa dos pobres doentes.
18 Abril 2009 - 12h27 | observador
Com governates de carater de vergonha e senso de justiça social, podiamos estar a dar rizada dessa crise.
18 Abril 2009 - 12h25 | observador
A regra diz que o primeiro dever dos governantes é zelar pela segurança e bem estar da população.
18 Abril 2009 - 12h22 | observador
Enquanto isso o Estado continua a fazer a fortuna de alguns. Falta carater, justiça social e vergonha.
18 Abril 2009 - 10h43 | carlos neves
Podemos morrer todos á vontade desde que se faça o TGV e o aeroporto isso sim importante - Sintra
18 Abril 2009 - 10h43 | Elabrador
A saúde é uma mina. Enriquece os frandes e mata o povo (veja-se o preço dos medicamentos)...
18 Abril 2009 - 10h07 | jose d. p. novo
Podera'nao,ja tem consequencias, eu sou reformado e ja noto isso ha muito tempo,dificuldade em comprar medicamentos.
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18 Abril 2009 - 08h24 | Povo
Já era um problema, agora ficou muito pior, há milhares de pessoas vivem abaixo do limiar da pobresa.
18 Abril 2009 - 07h27 | carlos
DGS,GOVERNO,MEIOS DE COMUNICACCÄO SOCIAL AJUDAM "OBRIGADO SRS.CONSELHEIROS"IMPRES/A FORMA DE COMUNICAR AOS CONTRIBUINTES
18 Abril 2009 - 06h01 | Pedro Montanha
Se fosse só os medicamentos,e a comidinha,ainda hoje se viu medicamentos mais baratos 50% em espanha,tal como o resto.
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Queda da inflação ameaça pensões


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Baía Reis Com a queda da inflação, as pensões em 2010 poderão baixar em vez de aumentar


Com a queda da inflação, as pensões em 2010 poderão baixar em vez de aumentar

17 Abril 2009 - 00h30

Aposentação: Governo vai impedir diminuição real do valor das reformas

Queda da inflação ameaça pensões


* Sandra Rodrigues dos Santos


A actual fórmula de cálculo para a actualização anual das pensões permite uma diminuição real nos valores recebidos pelos pensionistas num cenário de inflação negativa e de contracção do crescimento económico, como previsto para este ano pelo Banco de Portugal. O Governo deverá impedir que isto aconteça e admite rever a fórmula, embora considere que ainda é prematuro apontar soluções.

As previsões divulgadas esta semana pelo Banco de Portugal apontam para uma inflação média anual de -0,2 por cento e uma contracção de 3,5 por cento no crescimento económico. Estas duas condicionantes são utilizadas para calcular os aumentos das pensões. Como a fórmula não prevê uma evolução negativa da inflação, valores negativos resultariam numa redução dos valores recebidos pelos pensionistas (ver quadro).


'A situação é excepcional e exige medidas de natureza excepcional', afirmou o ministro do Trabalho e da Segurança Social. Deixando subentender que o Governo não irá reduzir os valores das pensões, Vieira da Silva adiantou que 'o que pode estar em causa é uma intervenção de natureza excepcional para fazer face à situação vivida'.


O ministro frisou ainda que 'há um ano os riscos eram de crescimento da inflação e que as críticas que se faziam à fórmula de actualização das pensões eram de que ela era pouco sensível aos crescimentos da inflação'.


Quanto à solução que poderá ser encontrada, o gabinete do ministro afirma que ainda é 'prematuro' falar nela e que só em Outubro ou Novembro será tomada uma decisão.


Os sindicatos já vieram a público defender uma reforma da fórmula de cálculo das pensões para evitar uma diminuição do valor das reformas. 'A fórmula tem de ser revista, e pode sê-lo em termos conjunturais', sublinhou João Proença, secretário-geral da UGT.


Já para a dirigente da CGTP Maria do Carmo Tavares a revisão da fórmula de cálculo das pensões 'já deveria ter sido feita'.


VALOR DO AUMENTO ESTÁ ASSOCIADO A APOIOS SOCIAIS


Desde o final de 2006, a fórmula de cálculo de actualização das pensões deixou de ter por referência o salário mínimo nacional e passou a ser associada ao Indexante dos Apoios Sociais (IAS). O valor do IAS é actualizado com efeito a partir de dia 1 de Janeiro de cada ano com base no crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) e na variação média dos últimos 12 meses do Índice de Preços ao Consumo (IPC) – a inflação.As regras determinam que no caso de o crescimento da economia ser inferior a 2% a actualização do IAS corresponda ao valor da inflação.


O QUE MUDAVA


PENSÕES EM 2010 (no quadro da actual lei)

2009 variação 2010 (€) (%) (€)

628 -0,2 626,74

950 -0,7 943,35

1500 -0,7 1489,5

2 900 -0,9 2873,9


MENOS DINHEIRO

No actual quadro de previsões, os pensionistas não se limitariam a perder poder de compra, como passariam mesmo a receber menos dinheiro por mês

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in Correio da Manhã - 2009.04.17
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18 Abril 2009 - 17h39 | antonio figueiredo
E se a Assembleia, comprasse mais uns carritos?Aveiro
18 Abril 2009 - 14h51 | Contribuinte
É por isso que tenho ódio a politicos, doutores engenheiros,a malandros que só fazem mal aos pobres que descontaram.LX
18 Abril 2009 - 14h48 | Contribuinte
Qualquer lei que fazem é só para prejudicar os mais fracos,cobardes. Estúpidos tenho ódio aos politicos.LX
18 Abril 2009 - 14h47 | Contribuinte
Não vejo aqui as grandes...porquê?porque esses estes o défice nem os afecta,se isto fosse a Tailãndia vocês aprendiam.LX
18 Abril 2009 - 12h51 | dacosta
e pk nao tirar aos graudos de gravata branca corruptos para k mais necessita e trabalhou toda sua vida
18 Abril 2009 - 12h16 | antónio milheiro
Até às eleições prometem tudo.Depois vamos pagar bem caro.Já estamos fartos deles até quando? Só vendem ilusões.
18 Abril 2009 - 11h02 | mc
pelo actual quadro de previsões só deve pedir reforma quem tem mais idade mesmo q tenha descontado menos descontado
17 Abril 2009 - 14h48 | armando sousa
Se a notícia diz que o governo vai impedir a descida porque é que as corujas habituais vêm com os argumentos do costume?
17 Abril 2009 - 14h44 | almerindo gama
Como a inflação era sempre a subir todos gostavam da fórmula de cálculo agora...são uns os malandros
17 Abril 2009 - 12h58 | antonio figueiredo
As reformas foraqm ganhas por quem trabalhou,40 ou mais anos.1/3 dos ordenados saíam para as reformas(S.social).Aveiro
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17 Abril 2009 - 12h51 | jose r
povo de portugalnao votem nas europeias ...esses senhores nada fasem além de receberem ordenados chorudos..
17 Abril 2009 - 12h37 | jose ramos nicolau
claro que é para rir os senhores são intocáveis nas carteiras.Não dão nada deles.Nada de votos
17 Abril 2009 - 12h33 | ZeZe
O Governo tem razão!!! 628 € é uma fortunaaaaaa.
17 Abril 2009 - 12h00 | mateus
Porque será que é sempre aqueles que nada contribuiram para a crise é que tem que que carregar a cruz malditos politicos
17 Abril 2009 - 11h32 | victor mendes
Mário Soares já exprimiu uma revolta.Porque não?Pelo menos olhem pela pensão mínima que deveria ser igualaosaláriomínimo
17 Abril 2009 - 11h25 | gaudencio
Podem tirar as pensões milionarias aos politicos e passar para o ordenado minimo.
17 Abril 2009 - 11h11 | ELIZABETH
VÃO A BRUXELAS, AOS DEPUTADOS QUE NOS ESTÃO A LIXAR A VIDA E COM TODAS AS MORDOMIAS,SACAR O MONEY!! EUROPEIAS!N/VOTO.
17 Abril 2009 - 11h06 | ELIZABETH
NÃO É O BE,PCP,CDS-PP OU ATÉ PSD QUE RESOLVEM ISTO.TEMOS QUE SER TODOS JUNTOS, MAS NÃO A GAMAR OS QUE GANHAM POUCO.
17 Abril 2009 - 11h02 | ELIZABETH
XULOS EM TODOS OS PARTIDOS. ISTO JÁ VEM DE LONGE. COMILÕES À CUSTA DE QUEM REALMENTE TRABALHOU!!!
17 Abril 2009 - 10h59 | ELIZABETH
VÃO BUSCAR O DINHEIRO ONDE O DESPERDIÇARAM. NAS REFORMAS DOS DEPUTADOS, AO FIM DE UM CURTO MANDATO,ETC, ETC, XULOS!!!!
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17 Abril 2009 - 10h56 | ELIZABETH
CASO BAIXEM AS PENSÕES ABAIXO DOS 1.500 EUROS NUNCA MAIS VOTAREI. NÃO QUE EU GANHE ESSA PENSÃO,NEM PARECIDA,
17 Abril 2009 - 10h38 | Luisa Baião
Ouve algum politico falar das reformas douradas deles? Caladinhos...quem só chegou á 4ª está esperando da 5ªreforma.
17 Abril 2009 - 10h24 | A.Cabaça
De um governo mau e manhoso,só se esperam medidas com a mesma qualidade.Isto é,medidas ruins para os pensionistas.
17 Abril 2009 - 10h23 | farto
Não se preocupem q se eles alterarem isto hão-de ir buscar a outro lado e será mais uma vez à quase extinta classe média
17 Abril 2009 - 10h04 | gomes carlos de frança
E US SALAIRIOS DOS POLITICOS TABEM BAIXAO
17 Abril 2009 - 10h03 | gomes carlos de frança
E US SALAIRIOS DOS POLITICOS TABEM BAIXAO
17 Abril 2009 - 09h14 | Rui Franco
Grandes almoçaradas,passeatas etc, o dinheiro ten que vir de algum lado paga o "Zé" como sempre.Lisboa
17 Abril 2009 - 08h21 | BC5
com este governo, só podemos contar com medidas manhosas, nem uma positiva.
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PJ confirma pressões no processo Casa Pia

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Jorge Godinho Artur Pereira sempre negou as acusações de favorecimento a Carlos Cruz, arguido no processo de pedofilia da Casa Pia

Artur Pereira sempre negou as acusações de favorecimento a Carlos Cruz, arguido no processo de pedofilia da Casa Pia
17 Abril 2009 - 21h00

Investigação: Inquérito conclui que Artur Pereira pressionou inspectores

PJ confirma pressões no processo Casa Pia

* Ana Luísa Nascimento


A Polícia Judiciária (PJ) arquivou o processo disciplinar instaurado contra os inspectores do processo Casa Pia e concluiu que Rosa Mota e Dias André tiveram razão quando acusaram o ex-director nacional adjunto da PJ, Artur Pereira, de interferir na investigação para proteger Carlos Cruz.

'É forçoso admitir ser indicador da existência de uma pressão exercida sobre a equipa da PJ destacada para a investigação do processo Casa Pia desfavorável ao normal desenvolvimento da investigação a postura assumida por Artur Pereira', lê-se num inquérito interno, concluído no passado dia 30 de Março, ao qual o CM teve acesso.


A Unidade Disciplinar e de Inspecção (UDI) da PJ vai mais longe e, além de arquivar o processo contra os investigadores, considera o comportamento de Rosa Mota e de Dias André, arguidos no inquérito disciplinar, como 'demonstrativos de mérito'. 'Em conclusão são estes factos demonstrativos de méritos e não de quaisquer indícios da prática de quaisquer infracções passíveis de censura disciplinar', concluiu a UDI, que acaba a censurar o denunciante e a elogiar os denunciados.


Ouvidos como testemunhas no julgamento do processo Casa Pia, Rosa Mota e Dias André acusaram Artur Pereira de interferir na investigação para proteger Cruz e o ex-director avançou com o processo-crime de difamação e uma participação disciplinar, ambos arquivados.


ACUSAÇÕES


'Na altura de se proceder à detenção do arguido Carlos Cruz, o dr. Artur Pereira manifestou-se veementemente contra e tentou que eu tivesse alguma actuação que, de qualquer forma, demovesse o Ministério Público da sua decisão'


'Artur Pereira sempre manifestou uma grande preocupação cada vez que o nome do senhor Carlos Cruz era mencionado por uma testemunha'


Rosa Mota, Inspectora

'Era nítido e notório porque ele pedia cópias de tudo o que estava relacionado com o sr. Carlos Cruz'


Dias André, Inspector

'Existem indícios nos autos no sentido de que os factos relatados ocorreram e que as considerações tecidas se baseiam em factos, traduzidos em dificuldades várias ocorridas ao longo da investigação'

Inquérito da PJ

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in Correio da Manhã - 2009.04.17

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27 Abril 2009 - 12h28 | Carlos Santos-Faro
Quando é que esta palhaçada acaba?Será que o dinheiro dos contribuintes não tem coisas mais importantes para custear?
27 Abril 2009 - 03h33 | Reinaldo Lourenço
O que aconteceu ao Sr. Artue Pereira. Já teria sido condecorado? Èvora
26 Abril 2009 - 08h23 | carlos carneiro
MILHARES DE CONTOS GASTOS NESTA POUCA VERGONHA!PORTUGAL HOJE É VERGONHA MUNDIAL - INFELIZMENTE -
25 Abril 2009 - 21h00 | Zézito
Campanha Negra ou Tragédia Grega? Partido Socialista ou Partido Silenciador? Estes psicopatas estão bem tramadinhos.
25 Abril 2009 - 20h58 | Zézito
Corrupção, Pedofilia, Financiamentos Ilícitos de Partidos, Tratados de Lisboa. Esta merda chegou a um ponto sem retorno.
25 Abril 2009 - 20h53 | Zézito
Nas últimas semanas temos assistido ao surgimento de tentáculos de um cefalópode... dezenas, centenas...
25 Abril 2009 - 20h52 | Zézito
Cá em Portugal não precisamos de películas Godfather (O Padrinho) e série La Piovra (O Polvo). Basta ligar a AR TV... :(
24 Abril 2009 - 13h01 | A.F.-Londres
GANDA"P.S.",Artur Pereira & Cia..! Chumbaram,agora,no Parlamento a Lei pra CRIMES de DINHEIROS,dos n/ Funcionarios!!
21 Abril 2009 - 18h19 | Lisboa
aposto um milhão de euros em como não vai acontercer nada de nada no caso freeport!
21 Abril 2009 - 15h50 | Candimba
Quem diria. O dr. A. Pereira, sempre penteadinho, fazer mal aos inspectores. Que o digam, alguns Directores Adjuntos
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18 Abril 2009 - 16h51 | gomes
Que juizes e procuradores temos nós, que se deixam pressionar?Todo o homem tem o seu preço não é? pobres não podem pagar
18 Abril 2009 - 16h41 | Renato Ferreira
C. Cruz tem muitos amigos influentes; qual e a noticia?... Braga
18 Abril 2009 - 12h55 | PALMADO
Esta corja, onde inclúo a grande maioria de politicos, alguns jornalistas, banqueiros e quejandos, deviam ser todos pres
17 Abril 2009 - 21h47 | José Costa
Pressões, mais pressôes, Freeport, Casa Pia, ... Justiça para pessoas importantes! (Colares)
17 Abril 2009 - 19h33 | Valter Videira
Se houver justiça,C.Cruz será condenado.Agora falta o Herman e o Pedroso que escaparam impunemente.
17 Abril 2009 - 18h09 | tio dei
Carlos Cruz ainda vai sair de herói nesta história toda.
17 Abril 2009 - 17h00 | lisla
Ñ haverá pressões nem proteções q os absolvam pela maioria da opinião pública.Há demasiadas figuras públicas.Bibi só?NÃO
17 Abril 2009 - 15h22 | Marciano
Quantos julgamentos sofreram pressoes?!! Pobres dos condenados.. inocentes. Culpa dos julgadores e nao da Justica.
17 Abril 2009 - 14h47 | maria
Podem ir para onde quiserem, estes e outros males são gerais(Governo Inglês/Maccann)Vamos trabalhar para melhor Portugal
17 Abril 2009 - 13h34 | leo
Por noticias parecidas com esta...e que eu vou voltar pra Australia, nao me revejo mais como portugues!
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17 Abril 2009 - 13h32 | alagador
Quando um funcionário põe em causa a idoneidade duma instituição deve ser despedido. Será que vai ser?
17 Abril 2009 - 12h57 | LISA
ja se sabe não é novidade o povo de parvo não tem nada, querem é sejamos. Bibi defende-te
17 Abril 2009 - 12h51 | P.Silva
Quem serão o(s) patrocinador(es) de C.Cruz,este pºcusta milhões,é publica a reforma dele.
17 Abril 2009 - 12h50 | indignada
Justiça de Fafe jà!
17 Abril 2009 - 12h47 | olho de lince
E chaman a isto, Democracia, o que nao passa além de uma bagunca. Volta António, para pores mao nisto: estamos entregues
17 Abril 2009 - 12h36 | A.F.-Londres
Saibam Portugueses!O C.CRUZ,NUNCA ira "viver" em Prisoes!So Quem e Desprotegido e Desafortunado,nesse Pais e PRESO!
17 Abril 2009 - 12h35 | AC
Se não Houvesse culpa no caso, não seria necessário haver pressão para o arquivamento do. Noutro processos É O MESMO.
17 Abril 2009 - 12h31 | ana
dois foram ilibados e quanto ao outro k afinal foi culpado, ninguém lhe instaura processo??
17 Abril 2009 - 12h31 | A.F.-Londres
Entao Sr.Presidente,Cavaco Silva? Este individuo,A.Pereira,NAO vai ser DETIDO e Criminal. PUNIDO?K Republica tem o Sr.?
17 Abril 2009 - 12h24 | C.C.
A verdade está a vir à luz,se eles não fossem culpados não seria preciso exercer pressões.É óbvio.
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17 Abril 2009 - 12h14 | José Bernardes
Tristeza de país este em que temos de viver com gente tão ordinária...
17 Abril 2009 - 12h09 | A S-Lx
A atitude menos honesta q este sr demonstrou pela PJ,merece uma punição exemplar.
17 Abril 2009 - 12h07 | José Almeida
Agora ficamos à espera a ver o que acontece a este senhor...
17 Abril 2009 - 11h55 | Capella
Toda esta podridão dá vontade de fugir deste rectangulo corrupto e sem lei.
17 Abril 2009 - 11h47 | J. Santos
É este o Portugal de Abril? Dispenso!
17 Abril 2009 - 11h44 | Nat
A Polícia Judiciária concluiu que R Mota e D André tiveram razão e Agora o que vão fazer a esse Sr.A Pereia?Q vergonha
17 Abril 2009 - 11h43 | P.Silva
Como se explica que o juiz Paulo Teixeira tenha sido afastado imediatamente.Ele não cedia a pressões.
17 Abril 2009 - 11h38 | bosniac
Sera q o ex diretor nao esta metido tanbem q vergonha so mesmo num pais de faz de conta .
17 Abril 2009 - 11h36 | Maria
Este processo ainda acaba, com as crianças a pedir desculpa aos pedófilos, pelo mau estar que lhes causaram.
17 Abril 2009 - 11h31 | Carlos Algarve
Mas que palhaçada esta judtiça portuguesa. Quem tem poder safa-se sempre.
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17 Abril 2009 - 11h18 | Justiceiro
Isto é mais um episódio da telenovela Casa Pia, com que nos têm entretidos. Adivinhem o final, todos ilibados menos Bibi
17 Abril 2009 - 11h05 | Serrano
Provaram que o ex interferiu a favor de... E agora, o que acontece ao ex ?? Nada, como sempre... Uma vergonha....
17 Abril 2009 - 10h53 | Joaquim Matias
dúvidas! toda a gente sabe ao afastaram unico juiz sério honesto,foi bónus para os pedófilos ,justiça é uma aberração
17 Abril 2009 - 10h46 | manuel passos
EU ACREDITO NAS CRIANÇAS !!!!É VERGONHOSA ESTA JUSTIÇA.
17 Abril 2009 - 10h25 | Luis Grangeia
"A VERDADE TARDA MAS VEM SEMPRE AO DE CIMA"O Gov/MP deviam pedir demissão.É VERGONHA ATRAS DE VERGONHA.CORRUPTOS
17 Abril 2009 - 10h24 | Mirante
É pão nosso de cada dia... Mal vão os desprovidos de bens materiais - estão sempre tramados.
17 Abril 2009 - 10h15 | Luisa Baião
Estamos esclarecidos: Criminoso de colarinho branco é rei.E rolam as cabeças de quem se lhes opuser.Vergonhoso!!
17 Abril 2009 - 10h13 | daniel silva
E o bófia que interferiu para proteger o arguido não vai ser constituído arguido? Setúbal
17 Abril 2009 - 10h13 | Pedro
Houve pressão e interferência na investigação, então e fica assim? O Sr. não é julgado nem punido? VERGONHA
17 Abril 2009 - 10h12 | helena costa
VENDIDOS!
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17 Abril 2009 - 10h11 | Marta Santos
Quando foi o caso dos Açores: pedófilos pobres, crianças pobres, foi logo tudo condenado. Na Casa Pia são ricos. Porto
17 Abril 2009 - 10h11 | P.Silva
Agora?Mais uma vez fica-se c/ideia que os poderosos pedófilos tiveram força neste processo.
17 Abril 2009 - 09h58 | Joaquim Morais
Vivemos num país de pederastas e pedófilos. Temos de esperar para ser instalado no país uma Nova Ordem.
17 Abril 2009 - 09h56 | FOC
O Carlos foi a julgamento , o Herman , não , pois as crianças tinham mais de 16 anos. Para onde foram as duas fortunas??
17 Abril 2009 - 09h54 | vsantos
a prova é o afastamento do juiz rui teixeira para libertar paulo pedroso
17 Abril 2009 - 09h50 | o meu PS
Este julgamento é a vergonha deste Pais.
17 Abril 2009 - 09h45 | Joao
A justiça é 1 nojo! Que pudridão! Sinto vergonha do estado deste país!Fazer justiça pelas proprias mãos é que é Santarem
17 Abril 2009 - 09h08 | AC
Grande novidade... isto já é o pao nosso de cada dia em Portugal
17 Abril 2009 - 08h36 | JOKER
Se houve necessidade de "protecção" é porque aqui há gato. Ou rato.
17 Abril 2009 - 08h35 | Jota Valente
Mas...onde é que está o espanto? Se fôr um pé descalço, em menos de um fósfero é condenado. Com gravada...é o que se vê
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17 Abril 2009 - 07h46 | maria
O caso Casa Pia envolve homens ricos e crianças pobres...quem estiver do lado dos pobres lixa-se. Justiça é assim!
17 Abril 2009 - 07h19 | ze maria
pronto está tudo dito..!!!! Coitados dos que sofreram.....
17 Abril 2009 - 07h16 | Vitor Santos
Esta é para os que ainda acreditam na inocência do tipo.
17 Abril 2009 - 04h14 | fernando moreira
SAO SANTOS BONS ENQUANTO DORMEM,SÉRIOS$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
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Saúde: Empresas de médicos são uma mina de ouro

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Natália Ferraz Governo quer travar ganhos excessivos das empresas de recrutamento de profissionais da saúde impondo uma tabela de salário máximo de 35 euros

Governo quer travar ganhos excessivos das empresas de recrutamento de profissionais da saúde impondo uma tabela de salário máximo de 35 euros
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27 Abril 2009 - 00h30

Saúde: Empresas de médicos são uma mina de ouro

Tarefeiros custam quase 15 milhões

* Sónia Trigueirão


O Serviço Nacional de Saúde (SNS) pagou no ano passado 14,6 milhões de euros a empresas de médicos para poder suprir as necessidades nos hospitais e centros de saúde. As empresas especializadas no recrutamento de médicos e outros funcionários para a área da saúde crescem como cogumelos. Estima-se que desde 2006 tenham sido criadas mais de 40 empresas para actuar neste nicho de mercado. Embora, segundo uma fonte ligada a este negócio, apenas seis se dediquem em exclusivo ao fornecimento deste tipo de profissionais – médicos ou enfermeiros tarefeiros. Entre estas estão a Morecare e a Medipeople, ambas constituídas em 2008.

O valor despendido pelo SNS prova que este mercado é uma verdadeira mina de ouro. Aliás, em Fevereiro uma auditoria da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) revelou que 82% dos hospitais públicos recorriam à contratação externa de médicos para fazer face às necessidades de pessoal.


Assim, por todo o lado nascem novas empresas, muitas delas formadas pelos próprios médicos ou por pessoal ligado à área. 'Ainda há muito mercado para explorar, uma vez que as necessidades dos hospitais públicos e privados são muitas', explicou ao CM fonte ligada a um das empresas especializadas, a Morecare, referindo que, neste momento, já está a expandir o seu negócio para as ilhas.


Esta expansão agrada aos médicos, pois auferem melhores salários, mas preocupa o Ministério da Saúde. Por isso, o secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos, já disse esperar que a medida imposta em Dezembro de 2008, que obriga os hospitais públicos a pagarem apenas 35 euros por hora de serviço aos médicos tarefeiros, comece a produzir resultados.


fonte ligada à IGAS referiu ao CM que, por si só, a medida não vai acabar com algumas irregularidade: 'Segundo o nosso relatório, o método mais usado para contratar é o ajuste directo e recomendamos vivamente a sua alteração.'


EMPRESA SERVE VÁRIOS CENTROS DE SAÚDE


A empresa Morecare foi criada no ano passado e tem sede em Beja, onde se dedica em exclusivo ao recrutamento de profissionais para o mercado da saúde.


Tem a vantagem de os seus fundadores serem praticamente todos ligados a esta área.


Um dos sócios, António Manuel Gonçalves Palma, trabalha como chefe de divisão para a área dos Serviços Financeiros na Administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, e a outra sócia, Suzana Paula Sequeira da Teodora, é assistente de clínica geral. Suzana também trabalhava para a mesma Unidade, mas está de licença sem vencimento de longa duração desde Janeiro.


A Morecare tem fornecido médicos para vários centros de saúde, nomeadamente Odemira, Alcácer do Sal e Torres Vedras.


'VAI SER DIFÍCIL CONTROLAR O MERCADO'


O bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, afirma que será complicado baixar os gastos do SNS com as empresas de médicos. 'Vai ser difícil controlar o mercado. Avisei os senhores que tiveram a ideia de criar os hospitais-empresas', disse, referindo-se aos ex-ministros da Saúde Correia de Campos e Luís Filipe Pereira. Sobre o facto de o Estado impor um valor de salário por hora, o bastonário afirma que não vai funcionar. 'Os médicos estavam a fazer o seu trabalho quietinhos e a receber os salários miseráveis no SNS. A partir do momento em que vieram alterar tudo com as ideias dos contratos individuais de trabalho, entraram no jogo.'


PORMENORES


DESPESA AUMENTA

Há dois anos o Estado pagou 9,41 milhões de euros a empresas de médicos.


MÁXIMO POR HORA

Em Dezembro e 2008, o Ministério da Saúde anunciou que os hospitais públicos só poderiam pagar até 35 euros por hora


URGÊNCIAS

IGAS identificou as Urgências como 'a área funcional mais carenciada a nível de pessoal médico, por causa do elevado nível de idade e de saídas por aposentação e transferência'.


» COMENTÁRIOS no CM on line
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27 Abril 2009 - 21h57 | joao
Os médicos só têm o poder que um povo idiota lhes dá. Os portugueses não querem saber da sua saude...o soutor é que sabe
27 Abril 2009 - 20h43 | fernando moreira
PORCARIA DE POVO E DE ESTUDANTES,ENQUANTO ESTUDANTES FAZEM BARULHO A PROPINAS E DEPOIS VEM SAQUEAR O POVO .CAMBADA OPOR
27 Abril 2009 - 16h28 | Pedro
Os estudantes não querem concorrencia dos colegas a estudar no estrangeiro, as faculdades apoiam e o povo contenta-se!
27 Abril 2009 - 16h25 | Pedro
Enquanto não houver médicos em quantidade suficiente o povo sujeita-se e o estado paga,enquanto houver dinheiro..
27 Abril 2009 - 15h53 | nevespinto
SE OS TAREFEIROS É QUEESTÃO A DAR,RECORRA-SE A ELES...PARECE MAIS BARATO E UM GRANDE NEGÓCIO PARA OS MÉDICOS...COITADOS!
27 Abril 2009 - 15h21 | maria pinto
De quem serão estas empresas, sou funcionária Pública e aconteceu-me o mesmo. A ARS está a ser povoada pelas mesmas.
27 Abril 2009 - 12h59 | J. Terra
Fui avençado do Estado 14 anos e agora faço o mesmo para uma empresa que ganha o dobro. Espertos Rssss!!!
27 Abril 2009 - 12h40 | Rui Relvas
Não sairia mais barato ao erário público (a todos nós) oôr or médicos no quadro, em vez de se pafar às empresa?
27 Abril 2009 - 12h07 | João Soares
Estamos a tempo de entender que esta politica de tarefeiros seja no estado ou empresas é muito + dispendiosa,até quando?
27 Abril 2009 - 11h17 | helena costa
Se calhar esses mesmos tarefeiros são os mesmos médicos que fazem parte do grupo dos que se reformaram da Função Pública
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27 Abril 2009 - 08h53 | Anónimo
Opções do Estado. Eu tinha avença, fui despedido, faço o mesmo e ganho o mesmo. Mas foi colocada uma empresa no meio...
27 Abril 2009 - 08h44 | BC5
É SÓ SAUDE!
27 Abril 2009 - 01h48 | zaca
quando andam a estudar nao querem pagar propinas depois de formados levam o diheiro que querem, cambada
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in Correio da Msanhã - 2009.04.27
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segunda-feira, abril 27, 2009

Reforma Administrativa: Governo já apresentou proposta aos municípios

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Jorge Paula A reforma da Administração Pública permitiu reduzir o número de efectivos em 51 486 pessoas, entre 2006 e Setembro do ano passado. Esta reforma é uma das prioridades políticas do Governo socialista para esta legislatura

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António Sérgio Azenha / P.H.
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A reforma da Administração Pública permitiu reduzir o número de efectivos em 51 486 pessoas, entre 2006 e Setembro do ano passado. Esta reforma é uma das prioridades políticas do Governo socialista para esta legislatura
25 Abril 2009 - 00h30

Reforma: Governo já apresentou proposta aos municípios

Mobilidade especial nas câmaras

O Governo vai alargar às autarquias locais a reestruturação dos serviços administrativos, racionalização de pessoal e mobilidade especial, aplicados na Administração Central desde 2006, para os funcionários excedentários. Como as câmaras são os principais empregadores em muitos concelhos, estas medidas, a serem aplicadas durante a actual crise económica, poderão gerar sérios problemas de desemprego na generalidade dos municípios, em especial nos mais pequenos.

A aplicação da reforma da Administração Pública, tutelada pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, às autarquias locais pretende emagrecer os serviços camarários e reduzir os custos com pessoal, que representam quase um terço da despesa total das autarquias. O projecto de decreto-lei, a que o CM teve acesso, foi aprovado em Conselho de Secretários de Estado, do qual faz parte Eduardo Cabrita, no início de Abril. E já está em análise na Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP). A seis meses das eleições autárquicas, o diploma dá às câmaras e às juntas de freguesia o prazo de um ano, a contar da data de aprovação da proposta governamental, para procederem à reestruturação dos serviços internos.


O documento deixa claro, no artigo 15º, que 'a decisão de dar início ao procedimento de racionalização de efectivos, bem como a responsabilidade pelo decurso do mesmo, competem à câmara municipal, no caso dos serviços municipais, à junta de freguesia, no caso dos serviços das juntas de freguesia, ao conselho de administração, no caso dos serviços municipalizados.' E precisa que 'quando o número de postos de trabalho seja inferior ao número de efectivos existentes no serviço há lugar à colocação de pessoal em situação de mobilidade especial ou, sendo o caso, à aplicação das disposições adequadas de cessação da relação jurídica de emprego público.'


Para já, a ANMP não comenta esta proposta, mas Armando Vieira, líder da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), admite que 'se a mobilidade especial for aplicada aos municípios isso terá consequências negativas para os funcionários'.


CONTRATAÇÃO COLECTIVA ARRANCA


O Governo inicia esta segunda--feira uma ronda de negociações com os sindicatos para a implementação da contratação colectiva na Função Pública. O processo surge depois da implementação da nova lei sobre vínculos, carreiras e remunerações.


Com a entrada em vigor deste novo regime, no início deste ano, abriu--se a possibilidade de se negociar a organização do tempo de trabalho, o alargamento das férias, os prémios salariais ou a possibilidade de os funcionários trabalharem a partir de casa (teletrabalho).


Os acordos conseguidos poderão abranger as carreiras do regime geral ou apenas uma entidade empregadora pública.


Até agora, a negociação entre o Governo e os representantes dos trabalhadores não ia além da actualização anual dos salários e das pensões. O Ministério das Finanças, numa nota emitida, refere os 'óbvios benefícios para os trabalhadores abrangidos pelos acordos a celebrar'.


DISCURSO DIRECTO


'CÂMARAS SÃO PRINCIPAL EMPREGADOR' (Alfredo Barroso, Pres. Câmara de Redondo)

Correio da Manhã – Câmaras têm funcionários a mais?

Alfredo Barroso – Penso que não. Por vezes tem de haver ginástica dos departamentos para satisfazer as necessidades.

– Que consequências terá a mobilidade especial nos municípios?

– Em muitos concelhos do Interior as câmaras municipais são o principal empregador. A mobilidade só acentuaria o desemprego.

– Face à crise, esta é a altura certa para se avançar com a reorganização dos serviços?

– A reorganização deve acontecer por necessidade das câmaras, não por imposição da Administração Central. Mais o importante era neste momento criar condições no âmbito do CREN para as autarquias poderem combater o desemprego. Permitiria uma maior flexibilidade na selecção de empreiteiros locais para obras municipais.


NOTAS


REESTRUTURAÇÃO E RACIONALIZAÇÃO

A reestruturação de serviços implica a elaboração de listas de actividades futuras, segundo o orçamento existente, e postos de trabalho necessários, para comparar com a situação anterior.


MOBILIDADE SERÁ GERIDA PELA GERAP

O diploma propõe que a gestão da mobilidade seja efectuada pela Empresa de Gestão Partilhada de Recursos da Administração Pública (Gerap), mediante a assinatura de um contrato-programa.


REMUNERAÇÕES E SUBVENÇÕES

Os funcionários colocados em mobilidade especial continuam afectos ao serviço de origem, ao qual compete, segundo o diploma, pagar as remunerações e subvenções a esses trabalhadores.


PEQUENOS MAIS AMEAÇADOS

Os pequenos municípios são, à partida, os mais afectados pela racionalização do efectivo de pessoal. São essas câmaras que têm o maior peso dos gastos com pessoal. Sardoal, município do Ribatejo, (na foto) lidera essa lista (ver infografia).


DÍVIDAS: MAIS REGULARIZAÇÃO

Os municípios devem requerer até 15 de Maio, através do site da Direcção-Geral do Orçamento, o pagamento das dívidas dos serviços e organismos da Administração directa e indirecta


DATA: PAGAMENTO ATÉ JULHO

O Ministério das Finanças garante que as dívidas dos serviços e organismos da Administração directa e indirecta do Estado serão pagas às autarquias até 2 de Julho


CARREIRAS: DIPLOMA EM ANÁLISE

As autarquias locais estão também a analisar a proposta do Governo para aplicar a lei dos vínculos, carreiras e remunerações aos trabalhadores da Administração Local.


PESO DO PESSOAL


AS MAIS DEPENDENTES

Posição / Município / Dimensão / %

1 / Sardoal / P / 52,5

2 / Mourão / P / 50,7

3 / Alcochete / P / 50,4

4 / Castelo de Vide / P / 48,6

5 / Monforte / P / 47,7

6 / Redondo / P / 47,0

7 / Corvo / P / 46,4

8 / Ourique / P / 46,1

9 / Moita / M / 46,0

10 / Alvito / P / 45,2

11 / Lisboa / G /44,3

12 / Setúbal / G / 43,8

13 / Palmela / M / 43,6

14 / Nazaré / P / 43,1

15 / Vendas Novas / P / 43,0

16 / Portel / P / 42,6

17 / Grândola / P / 42,5

18 / Barreiro / M / 42,5

19 / Campo Maior / P / 42,4

20 / Santia. Cacém / M / 42,1

21 / Cuba / P / 41,9

22 / Moura / P / 40,6

23 / Golegã / P / 40,4

24 / Avis / P / 40,4

25 / Salvat. Magos / M / 40,3

26 / Montijo / M / 39,7

27 / Vila do Porto / P / 39,6

28 / Sesimbra / M / 39,4

29 / Seixal / G / 39,3

30 / Barrancos / P / 38,4

31 / Ferrei. Alentejo / P / 38,3

32 / Alpiarça / P / 38,2

33 / Serpa / P / 38,2

34 / Vidigueira / P / 37,7

35 / Borba / P / 37,6


AS MENOS DEPENDENTES

Posição / Município / Dimensão / %

1 / Covilhã / M / 8,9

2 / Ribeira Brava / P / 10,3

3 / S. J. Pesqueira / P / 13,3

4 / Castelo Branco / M / 14,2

5 / Paredes Coura / P / 15,1

6 / Porto Santo / P / 15,4

7 / Almeida / P / 15,7

8 / São Vicente / P / 15,8

9 / Caldas Rainha / M / 15,9

10 / Arc. Valdevez / M / 16,2

11 / Ansião / P / 16,3

12 / Fundão / M / 16,3

13 / Santana / P / 16,5

14 / Ourém / P / 16,5

15 / Paços Ferreira / M / 16,7

16 / V.N.Gaia / G / 17,7

17 / Melgaço / P / 17,7

18 / Lamego / M / 18,0

19 / V.N.F. Côa / P / 18,1

20 / Arouca / M / 18,4

21 / Sabugal / P / 18,5

22 / Câmara Lobos / P / 18,5

23 / Maia / G / 18,6

24 / Pombal / M / 18,7

25 / Montalegre / P / 18,7

26 / Castro Marim / P / 18,8

27 / Belmonte / P / 18,8

28 / Olhão / M / 18,8

29 / Fafe / M / 19,0

30 / Mafra / M / 19,1

31 / Vimioso / P / 19,2

32 / Pinhel / P / 19,3

33 / Oleiros / P / 19,4

34 / Oliveira Bairro / M / 19,6

35 / Sintra / G / 19,7

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» COMENTÁRIOS no CM on line
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27 Abril 2009 - 18h51 | Manolo-Lisboa
Já repararam que as Câmaras com mais gastos com pessoal são as que normalmente são ganhas pelos candidatos de esquerda?
27 Abril 2009 - 11h51 | maria
Isso, entreguem cada vez mais competências às Câmaras e depois proponham a colocação de funcionários em SME.Ridiculo...
27 Abril 2009 - 10h45 | A voz da consciência chama
Será que os autarcas têm a consciência pesada?será que todos olharam para o seu umbigo e nunca pensaram n/munícipes?
26 Abril 2009 - 12h38 | O 25 de Abril e o poder local
o Poder local desvirtuou? o espirito do 25Abril,antes ditadura política,agora o funcionário tem medo de perder o emprego
26 Abril 2009 - 12h28 | O poder local não poder ser um óásis para os autarcas
O poder local copiou tudo o que de pior tem o poder central,como vereadores,acessores e gravitadoes s/fim.Munícipe paga.
26 Abril 2009 - 00h57 | aristóteles
Comecem pelos vereadores, assessores, secretários(as), e restante clientela politica. O presidente câmara é suficiente
25 Abril 2009 - 23h04 | Esperança
A ser verdade poderá servir para a prática de impostos municipais justos e não brutais,só assim há chama do 25 de Abril.
25 Abril 2009 - 23h02 | Esperança
A ser verdade poderá servir para a prática de impostos municipais justos e não brutais,só assim há chama do 25 de Abril.
25 Abril 2009 - 22h52 | jose lança
lembrem-se que quem limpa o lixo que fases ,apanha a caca do teu cão, trata da salubridade,do jardim,da escola,juizo....
25 Abril 2009 - 21h40 | Beirorik
E para quando a extinção das empresas municipais que apenas servem para criar tachos para os amigos dos autarcas!Ourém
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25 Abril 2009 - 21h31 | anonimo
Sou funcionária pública e esforço-me bastante, mas a avaliação é uma fantochada e a mobilidade há de ser outra
25 Abril 2009 - 21h26 | aimar
se os nossos governantes cortassem neles e nos seus amigos é que a coisa ia, deixem os trabalhadores, chulos
25 Abril 2009 - 20h32 | A.Santos
Parabéns pela medida,só peca por tardia,é só gravitadores à volta do poder local, causando a insolvência com o IMI/IUC/T
25 Abril 2009 - 20h28 | Mesquita
Agora o que era necessário averiguar era quem entrou no poder local pela porta do "cavalo" e começar por aí a regra.
25 Abril 2009 - 20h25 | Apoio
O porquê do relatório e constar das autarquias,não mencionar quem entra e quem sai,levou à falta de ética nos concursos.
25 Abril 2009 - 20h20 | Até que enfim existe uma medida que pode ajudar os munícipes e não os autarcas.
A jactância dos políticos tem levado à insolvência dos munícipes com impostos brutais,veja-se o IMI/IUC/Taxas s/fim.
25 Abril 2009 - 16h40 | Aqui Sim
Uma vez que muitos munícípios"venderam"a Luz em76 e e água,nada justifica que os munícipes continuem a pagar gra.imposto
25 Abril 2009 - 16h35 | E tudo o município levou
Muito autarcas colocaram nos quadros pessoal sem concurso,através de empresas semi-públicas,para cumprir promessasfeitas
25 Abril 2009 - 16h01 | contribuinte
Empregam sim, mas muitas vezes é só familiares,amigos,e cunhas.É preciso de uma vez acabar com esses senhores.LX
25 Abril 2009 - 15h58 | santos
É mais uma medida hipócrita deste governo faz de conta. Será que todos os portugueses fazem parte deste mundo? Será!
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25 Abril 2009 - 15h47 | vitor santos
Aonde é que esta a justiça social neste país! Com estes governantes de barriga cheia o país esta à venda não tarda muito
25 Abril 2009 - 14h54 | luis branco
Parabéns pela medida! Só diminuindo os custos da administração pública podemos diminuir impostos. - impostos=+empresas
25 Abril 2009 - 14h01 | A Silva
As pessoas que trabalham nas dependencias do Governo devem ser postas na rua e darem a vez aos novos-velhospraReforma/Ja
25 Abril 2009 - 13h54 | aguadouro
Se não queres ser excedentário..vota no actual Presidente da Câmara e depois vota no Partido do Governo...
25 Abril 2009 - 10h14 | Matias - Santarém
Até que enfim, uma medida acertada! Comecem pela C.M.de Santarém, tem 50% pessoal sem nada fazer, mas nada...
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in Correio da Manhã 2009.04.25
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