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terça-feira, abril 28, 2009

Saúde: Empresas de médicos são uma mina de ouro

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Natália Ferraz Governo quer travar ganhos excessivos das empresas de recrutamento de profissionais da saúde impondo uma tabela de salário máximo de 35 euros

Governo quer travar ganhos excessivos das empresas de recrutamento de profissionais da saúde impondo uma tabela de salário máximo de 35 euros
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27 Abril 2009 - 00h30

Saúde: Empresas de médicos são uma mina de ouro

Tarefeiros custam quase 15 milhões

* Sónia Trigueirão


O Serviço Nacional de Saúde (SNS) pagou no ano passado 14,6 milhões de euros a empresas de médicos para poder suprir as necessidades nos hospitais e centros de saúde. As empresas especializadas no recrutamento de médicos e outros funcionários para a área da saúde crescem como cogumelos. Estima-se que desde 2006 tenham sido criadas mais de 40 empresas para actuar neste nicho de mercado. Embora, segundo uma fonte ligada a este negócio, apenas seis se dediquem em exclusivo ao fornecimento deste tipo de profissionais – médicos ou enfermeiros tarefeiros. Entre estas estão a Morecare e a Medipeople, ambas constituídas em 2008.

O valor despendido pelo SNS prova que este mercado é uma verdadeira mina de ouro. Aliás, em Fevereiro uma auditoria da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) revelou que 82% dos hospitais públicos recorriam à contratação externa de médicos para fazer face às necessidades de pessoal.


Assim, por todo o lado nascem novas empresas, muitas delas formadas pelos próprios médicos ou por pessoal ligado à área. 'Ainda há muito mercado para explorar, uma vez que as necessidades dos hospitais públicos e privados são muitas', explicou ao CM fonte ligada a um das empresas especializadas, a Morecare, referindo que, neste momento, já está a expandir o seu negócio para as ilhas.


Esta expansão agrada aos médicos, pois auferem melhores salários, mas preocupa o Ministério da Saúde. Por isso, o secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos, já disse esperar que a medida imposta em Dezembro de 2008, que obriga os hospitais públicos a pagarem apenas 35 euros por hora de serviço aos médicos tarefeiros, comece a produzir resultados.


fonte ligada à IGAS referiu ao CM que, por si só, a medida não vai acabar com algumas irregularidade: 'Segundo o nosso relatório, o método mais usado para contratar é o ajuste directo e recomendamos vivamente a sua alteração.'


EMPRESA SERVE VÁRIOS CENTROS DE SAÚDE


A empresa Morecare foi criada no ano passado e tem sede em Beja, onde se dedica em exclusivo ao recrutamento de profissionais para o mercado da saúde.


Tem a vantagem de os seus fundadores serem praticamente todos ligados a esta área.


Um dos sócios, António Manuel Gonçalves Palma, trabalha como chefe de divisão para a área dos Serviços Financeiros na Administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, e a outra sócia, Suzana Paula Sequeira da Teodora, é assistente de clínica geral. Suzana também trabalhava para a mesma Unidade, mas está de licença sem vencimento de longa duração desde Janeiro.


A Morecare tem fornecido médicos para vários centros de saúde, nomeadamente Odemira, Alcácer do Sal e Torres Vedras.


'VAI SER DIFÍCIL CONTROLAR O MERCADO'


O bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, afirma que será complicado baixar os gastos do SNS com as empresas de médicos. 'Vai ser difícil controlar o mercado. Avisei os senhores que tiveram a ideia de criar os hospitais-empresas', disse, referindo-se aos ex-ministros da Saúde Correia de Campos e Luís Filipe Pereira. Sobre o facto de o Estado impor um valor de salário por hora, o bastonário afirma que não vai funcionar. 'Os médicos estavam a fazer o seu trabalho quietinhos e a receber os salários miseráveis no SNS. A partir do momento em que vieram alterar tudo com as ideias dos contratos individuais de trabalho, entraram no jogo.'


PORMENORES


DESPESA AUMENTA

Há dois anos o Estado pagou 9,41 milhões de euros a empresas de médicos.


MÁXIMO POR HORA

Em Dezembro e 2008, o Ministério da Saúde anunciou que os hospitais públicos só poderiam pagar até 35 euros por hora


URGÊNCIAS

IGAS identificou as Urgências como 'a área funcional mais carenciada a nível de pessoal médico, por causa do elevado nível de idade e de saídas por aposentação e transferência'.


» COMENTÁRIOS no CM on line
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27 Abril 2009 - 21h57 | joao
Os médicos só têm o poder que um povo idiota lhes dá. Os portugueses não querem saber da sua saude...o soutor é que sabe
27 Abril 2009 - 20h43 | fernando moreira
PORCARIA DE POVO E DE ESTUDANTES,ENQUANTO ESTUDANTES FAZEM BARULHO A PROPINAS E DEPOIS VEM SAQUEAR O POVO .CAMBADA OPOR
27 Abril 2009 - 16h28 | Pedro
Os estudantes não querem concorrencia dos colegas a estudar no estrangeiro, as faculdades apoiam e o povo contenta-se!
27 Abril 2009 - 16h25 | Pedro
Enquanto não houver médicos em quantidade suficiente o povo sujeita-se e o estado paga,enquanto houver dinheiro..
27 Abril 2009 - 15h53 | nevespinto
SE OS TAREFEIROS É QUEESTÃO A DAR,RECORRA-SE A ELES...PARECE MAIS BARATO E UM GRANDE NEGÓCIO PARA OS MÉDICOS...COITADOS!
27 Abril 2009 - 15h21 | maria pinto
De quem serão estas empresas, sou funcionária Pública e aconteceu-me o mesmo. A ARS está a ser povoada pelas mesmas.
27 Abril 2009 - 12h59 | J. Terra
Fui avençado do Estado 14 anos e agora faço o mesmo para uma empresa que ganha o dobro. Espertos Rssss!!!
27 Abril 2009 - 12h40 | Rui Relvas
Não sairia mais barato ao erário público (a todos nós) oôr or médicos no quadro, em vez de se pafar às empresa?
27 Abril 2009 - 12h07 | João Soares
Estamos a tempo de entender que esta politica de tarefeiros seja no estado ou empresas é muito + dispendiosa,até quando?
27 Abril 2009 - 11h17 | helena costa
Se calhar esses mesmos tarefeiros são os mesmos médicos que fazem parte do grupo dos que se reformaram da Função Pública
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27 Abril 2009 - 08h53 | Anónimo
Opções do Estado. Eu tinha avença, fui despedido, faço o mesmo e ganho o mesmo. Mas foi colocada uma empresa no meio...
27 Abril 2009 - 08h44 | BC5
É SÓ SAUDE!
27 Abril 2009 - 01h48 | zaca
quando andam a estudar nao querem pagar propinas depois de formados levam o diheiro que querem, cambada
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in Correio da Msanhã - 2009.04.27
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