A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

quarta-feira, abril 29, 2009

PC da Espanha: quatro milhões em desemprego; é preciso mudar


Na última sexta-feira (24) foi publicada na Espanha a Pesquisa de População Ativa do primeiro trimestre de 2009, realizada trimestralmente pelo instituto espanhol de estatísticas, e ela confirma o aumento do desemprego no país para o total de 4.010.700 pessoas, o que significa 1.836.500 pessoas desempregadas a mais em relação a um ano e 802.800 a mais nos três primeiros meses de 2009.



Com 4.010.700 trabalhadores desempregados, o índice no país passa dos 17% da população ativa, desmentindo assim, de forma rotunda, todas as previsões, promessas e discursos que o governo fez na campanha eleitoral de 2008 e reiterou ao longo do último ano.


Um instituto mostra cifras diferentes ao do instituto do Estado, já que há pessoas que não se inscrevem como desempregadas, apesar de não ter trabalho, dando uma idéia mais exata do que ocorre na Espanha, confirmando que o desemprego aumentou em relação ao trimestre anterior em todas as comunidades autônomas, com um incremento ainda maior na Catalunha (166.900 desempregados a mais que no trimestre anterior), Madri (114.700) e a Comunidade Valenciana (109.500).


O Partido Comunista da Espanha insiste na urgência de se colocar em marcha uma série de medidas estruturais, de fundo, que façam frente à situação, com uma perspectiva de superação do atual modelo, economicamente caduco, injusto e socialmente perigoso por ser produtor de pobreza e marginalização.


Isso deve ser feito na Espanha e defendido em todos os fóros internacionais, já que um sistema fracassado e corrupto não será a solução dos problemas econômicos, financeiros e sociais atuais.


O governo do PSOE deveria abandonar as políticas e receitas neoliberais e dar lugar a profundas reformas estruturais. É necessário avançar rumo à jornada de 35 horas semanais, à construção e desenvolvimento de um setor público econômico forte, não só fiananceiro, a partir das instituições vigentes, mas também empresarial e uma reforma do sistema fiscal que devolva a efetividade ao Imposto de Patrimônio e à progressividade do Imposto de Renda.


Para isso, exortamos os sindicatos para que se elabore uma proposta de mudança, que, por necessidade, seja endossada por uma Greve Geral. Conclamamos também aos trabalhadores que se mobilizem neste 1.º de Maio, que ocupem as ruas de todas as cidades do país, exigindo mudanças.


Os trabalhadores não causaram a crise e agora não podem pagar por ela.


Secretaria de Comunicação do Partido Comunista da Espanha.


Solidnet
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in Vermelho - 28 DE ABRIL DE 2009 - 16h48
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