A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

terça-feira, março 16, 2010

Dia a dia PEC sem esperança

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Correio da Manhã - 16 Março 2010 - 00h30

Dia a dia

PEC sem esperança

Portugal está condenado a cumprir um plano de austeridade. O problema é que o PEC – que vende algumas das empresas públicas rentáveis que restam, aumenta impostos e corta nas prestações sociais, nas reformas, nos salários da Função Pública e por arrasto nos salários do sector privado – pode não ser suficiente para meter as contas públicas nos eixos.
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Ontem, depois de ter sido ouvido pelo Presidente da República em Belém, Belmiro de Azevedo teve uma frase lapidar: 'Sou especialista em ter os pés na terra e acho que se deve gerir o Orçamento como qualquer do-na de casa faz: poupando.' Se os governos tivessem tido este bom senso, não estávamos nesta situação. Atribuir todas as culpas à crise financeira é fraca desculpa. 
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No tempo da prosperidade, em finais da década de 90, o País não seguiu a parábola bíblica de poupar no tempo das vacas gordas para gastar no das vacas magras. Depois da adesão ao euro, aos sete anos de vacas magras segue-se um tempo em que corremos o risco de ficarem apenas os ossos dos animais. O défice e o endividamento do Estado agravam o principal problema do País: a falta de competitividade e a anemia económica, que se traduz num impressionante exército de desempregados. No PEC não há esperança nem crescimento, apenas austeridade.



Armando Esteves Pereira, Director-adjunto
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