A Internacional

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sexta-feira, janeiro 25, 2008

Iraque - As mentiras de Bush e do seu Governo



Para atacar o Iraque, governo Bush mentiu ao menos 935 vezes


Um estudo constatou que o presidente George W. Bush e funcionários importantes de seu governo fizeram no mínimo 935 declarações falsas sobre a ameaça que o Iraque representava à segurança dos Estados Unidos. Esse número, divulgado na noite de terça-feira (22), refere-se apenas aos dois anos seguintes aos ataques de 11 de setembro de 2001.


O levantamento é do Centro pela Integridade Pública e do Fundo pela Independência no Jornalismo — duas organizações sem fins lucrativos. De acordo com o estudo, as declarações eram "parte de uma campanha orquestrada que galvanizou a opinião pública e, no processo, levou o país à guerra sob pretextos incontestavelmente falsos".

Os pesquisadores citam a forma como Bush e outros funcionários do governo se utilizaram de discursos, briefings (relatórios à imprensa), entrevistas e outras formas de comunicação públicas. Só com esses recursos, o governo americano declarou em ao menos 532 ocasiões — e inequivocamente — que o Iraque tinha armas de destruição em massa, estava tentando produzi-las ou obtê-las, ou que mantinha laços com a rede Al Qaeda.

"Tornou-se inquestionável, hoje, que o Iraque não possuía armas de destruição em massa nem tinha vínculos com a Al Qaeda", escrevem Charles Lewis e Mark Reading-Smith na sinopse do estudo. "O governo Bush conduziu o país à guerra com base em informações errôneas — que as autoridades propagaram metodicamente, em um processo que culminou com a ação militar contra o Iraque em 19 de março de 2003."

Além de Bush, o estudo cita o vice-presidente Dick Cheney, a então assessora de segurança nacional Condoleezza Rice, o secretário da Defesa Donald Rumsfeld, o secretário de Estado Colin Powell, o secretário-assistente da Defesa Paul Wolfowitz e os porta-vozes da Casa Branca Ari Fleischer e Scott McClellan. Com exceção de Condoleezza — que substituiu Powell —, todos já deixaram o governo.

Bush está no topo da lista, com 259 falsas declarações, seguido justamente por Colin Powell. Os números advêm de um banco de dados que compilou declarações públicas nos dois anos após o 11 de Setembro, bem como relatórios do governo, livros, reportagens, discursos e entrevistas.

“O efeito cumulativo dessas declarações falsas, amplificadas por milhares de reportagens em mídia impressa e eletrônica, foi imenso”, aponta o estudo. “E a cobertura de mídia criou um ruído quase impenetrável por diversos meses.”

O texto conclui que "alguns jornalistas e organizações noticiosas admitiram que sua cobertura nos meses que precederam a guerra foi deferente e acrítica demais. Boa parte dessa cobertura abrangente sobre o tema ofereceu validação adicional, ‘independente’, às falsas declarações do governo Bush".

in Vermelho - 24 DE JANEIRO DE 2008 - 09h31

4 comentários:

Anónimo disse...

Amigo, A contradição é uma arma. Se um céptico não pode ser optimista e um optimista não é céptico, é porque procura a verdade, a justiça... Vê o lado poético, filosófico e idealista...
Como Digo, Venceremos!
Um Abraço e Bom Fim de Semana

Isamar disse...

Depois de um comentário tão elucidativo, só posso desejar-te um bom fim de semana.

Beijinhossss

São disse...

Gostei .
Venho informar-te que já coloquei o post acerca das mulheres sob violência.
Se quiseres ler e opinar, ficarei satisfeita.
Bom final de semana.

Vieira Calado disse...

Olá, amigo!
Coloquei um dos selos que me enviou, no meu blog.
Bem Haja