Jovens são os mais afectados
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Um terço dos trabalhadores portugueses vive uma situação profissional precária, sendo que os jovens até aos 34 anos são os mais atingidos.
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Na apresentação da iniciativa “Estafeta contra a Precariedade”, a União de Sindicatos do Porto, revelou que, 1,7 dos 5,2 milhões de trabalhadores portugueses possuem vínculos precários, dos quais 674 mil com contrato a termo certo, 190 mil a recebidos verdes e 56 mil licenciados desempregados.
Os jovens são os mais expostos ao trabalho precário, afectando 35 por cento desta faixa etária.
No estudo revelado esta terça-feira, a USP revela ainda que “muitos deles ocupam empregos com baixas qualificações, baixos salários e horários de trabalho desregulados, apesar dos níveis médios de habilitações literárias relativamente altos, facto que torna esta situação ainda mais injusta e incompreensível na perspectiva do desenvolvimento do país.
A iniciativa “Estafeta contra a Precariedade”, promovida pela estrutura jovem da CGTP-IN, arrancou dia 16 em Braga e prossegue até ao dia 29 no distrito do Porto.
Para a USP, o Livro Branco das Relações Laborais irá agravar as normas já previstas no Código do Trabalho, numa situação que “só serve para os patrões intensificarem a exploração dos trabalhadores, provocar a instabilidade nas suas vidas e aumentar os lucros do capital”.
O sindicato garante ainda “uma boa parte” dos contratos de trabalho em causa “não estão em conformidade com as normas legais, sendo corrente a utilização de contratos precários para postos de trabalho permanente”.
Em termos comparativos, Portugal apresenta uma taxa de precariedade “superior à média europeia” e “a terceira mais elevada nestes países, a seguir à Espanha e à Polónia”.
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Os jovens são os mais expostos ao trabalho precário, afectando 35 por cento desta faixa etária.
No estudo revelado esta terça-feira, a USP revela ainda que “muitos deles ocupam empregos com baixas qualificações, baixos salários e horários de trabalho desregulados, apesar dos níveis médios de habilitações literárias relativamente altos, facto que torna esta situação ainda mais injusta e incompreensível na perspectiva do desenvolvimento do país.
A iniciativa “Estafeta contra a Precariedade”, promovida pela estrutura jovem da CGTP-IN, arrancou dia 16 em Braga e prossegue até ao dia 29 no distrito do Porto.
Para a USP, o Livro Branco das Relações Laborais irá agravar as normas já previstas no Código do Trabalho, numa situação que “só serve para os patrões intensificarem a exploração dos trabalhadores, provocar a instabilidade nas suas vidas e aumentar os lucros do capital”.
O sindicato garante ainda “uma boa parte” dos contratos de trabalho em causa “não estão em conformidade com as normas legais, sendo corrente a utilização de contratos precários para postos de trabalho permanente”.
Em termos comparativos, Portugal apresenta uma taxa de precariedade “superior à média europeia” e “a terceira mais elevada nestes países, a seguir à Espanha e à Polónia”.
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Foto - Estela Silva - Manifestação de jovens desempregados
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