Bernardino Soares acusou o PS, PSD e CDS-PP de "glorificarem" o regime de Álvaro Uribe
Comunistas não condenaram as FARC
Comunistas não condenaram as FARC
Voto de congratulação pela libertação de Ingrid Betancourt aprovado com oposição do PCP {comparar com Ingrid Betancourt em liberdade - Documento do PCP rejeitado pela Assembleia da República}
.O PCP ficou hoje isolado durante um debate parlamentar sobre a libertação da ex-candidata presidencial colombiana Ingrid Betancourt, que estava refém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), escusando-se a condenar essa organização e contestando que seja terrorista. Os comunistas foram, assim, os únicos a votar contra o documento proposto pelo PS, PSD e CDS-PP e aprovado pelos restantes partidos.
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O debate foi suscitado por dois votos de congratulação pela libertação de Ingrid Betancourt, um voto conjunto do PS, PSD e CDS-PP entregue ontem e um voto do PCP entregue hoje.
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A bancada comunista foi a única que votou contra o documento do PS, PSD e CDS-PP, aprovado com os votos favoráveis de todas as outras bancadas, incluindo a dos Verdes - que expressa satisfação pela libertação de Betancourt e de outros catorze reféns, classifica as FARC de grupo terrorista e repudia a sua actividade.
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BE e Verdes votaram também a favor do texto do PCP – que expressa satisfação pela libertação de Betancourt sem referir o nome das FARC e apela à negociação entre a guerrilha e o governo colombiano para que sejam libertados todos os prisioneiros. O voto de congratulação do PCP foi chumbado com os votos contra do PS, PSD e CDS-PP.
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Na sua intervenção, o líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, defendeu que "o que se passa na Colômbia não pode ser reconfigurado às catalogações de organizações como terroristas feitas pela administração norte-americana". Bernardino Soares condenou os "assassinatos de sindicalistas" pelo governo da Colômbia – que o voto do PS, PSD e CDS-PP não menciona – e acusou os três partidos de "glorificarem" o regime de Álvaro Uribe.
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“Visão distorcida da democracia
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No final do debate, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, considerou "inadmissível que se procure saudar essa libertação sem condenar o sequestro", assinalando que o voto do PCP "em nenhum momento condena o acto das FARC". Augustos Santos Silva acusou os comunistas de tentarem "desculpar" as FARC e os seus métodos denunciando "uma visão distorcida da democracia", o que levou o líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, a pedir a defesa da honra.
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"Tirou conclusões do nosso voto que não correspondem à verdade, nunca subscrevemos tais métodos", declarou Bernardino Soares. O líder parlamentar do PCP insistiu que "o PS e a direita" é que "quiseram hipocritamente congratular-se com a libertação para depois glorificarem o regime colombiano que assassina e promove grupos paramilitares torcionários".
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Na resposta, o ministro questionou como pode o PCP "congratular-se pela libertação de alguém sem ao mesmo tempo condenar o sequestro". "Há aqui uma coisa que falta: condenar o sequestro de Ingrid Betancourt e o recurso sistemático a esse método terrorista que é o sequestro de pessoas, tomar reféns", reiterou Augusto Santos Silva. "É essa omissão do PCP que diz tudo sobre a sua concepção da democracia", sustentou, enquanto alguns deputados comunistas protestavam perguntando pelos assassinatos do governo colombiano.
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Num meio-termo, o líder parlamentar do BE, Luís Fazenda, salientou que o seu partido repudia "o rapto e sequestro como meios", mas considerou o texto do PS, PSD e CDS-PP "lamentável a vários títulos", afirmando que o presidente da Colômbia desrespeita a democracia, os direitos humanos, "é suspeito de narcotráfico" e "indesejável em qualquer parte do mundo".
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Recordando que Ingrid Betancourt "é uma activista ambientalista", a deputada dos Verdes Heloísa Apolónia sustentou que "o que divide a Assembleia da República é a interpretação das responsabilidades pela situação na Colômbia". Criticando que se queira responsabilizar "apenas uma das partes", a deputada subscreveu o voto do PCP e disse votar a favor do outro voto para demonstrar a "saudação e satisfação absoluta pela libertação de Ingrid Betancourt".
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Ingrid Betancourt, três norte-americanos e 11 militares sequestrados pelas FARC foram libertados quarta-feira pelo exército colombiano. A franco-colombiana estava há seis anos refém.
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O debate foi suscitado por dois votos de congratulação pela libertação de Ingrid Betancourt, um voto conjunto do PS, PSD e CDS-PP entregue ontem e um voto do PCP entregue hoje.
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A bancada comunista foi a única que votou contra o documento do PS, PSD e CDS-PP, aprovado com os votos favoráveis de todas as outras bancadas, incluindo a dos Verdes - que expressa satisfação pela libertação de Betancourt e de outros catorze reféns, classifica as FARC de grupo terrorista e repudia a sua actividade.
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BE e Verdes votaram também a favor do texto do PCP – que expressa satisfação pela libertação de Betancourt sem referir o nome das FARC e apela à negociação entre a guerrilha e o governo colombiano para que sejam libertados todos os prisioneiros. O voto de congratulação do PCP foi chumbado com os votos contra do PS, PSD e CDS-PP.
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Na sua intervenção, o líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, defendeu que "o que se passa na Colômbia não pode ser reconfigurado às catalogações de organizações como terroristas feitas pela administração norte-americana". Bernardino Soares condenou os "assassinatos de sindicalistas" pelo governo da Colômbia – que o voto do PS, PSD e CDS-PP não menciona – e acusou os três partidos de "glorificarem" o regime de Álvaro Uribe.
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“Visão distorcida da democracia
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No final do debate, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, considerou "inadmissível que se procure saudar essa libertação sem condenar o sequestro", assinalando que o voto do PCP "em nenhum momento condena o acto das FARC". Augustos Santos Silva acusou os comunistas de tentarem "desculpar" as FARC e os seus métodos denunciando "uma visão distorcida da democracia", o que levou o líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, a pedir a defesa da honra.
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"Tirou conclusões do nosso voto que não correspondem à verdade, nunca subscrevemos tais métodos", declarou Bernardino Soares. O líder parlamentar do PCP insistiu que "o PS e a direita" é que "quiseram hipocritamente congratular-se com a libertação para depois glorificarem o regime colombiano que assassina e promove grupos paramilitares torcionários".
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Na resposta, o ministro questionou como pode o PCP "congratular-se pela libertação de alguém sem ao mesmo tempo condenar o sequestro". "Há aqui uma coisa que falta: condenar o sequestro de Ingrid Betancourt e o recurso sistemático a esse método terrorista que é o sequestro de pessoas, tomar reféns", reiterou Augusto Santos Silva. "É essa omissão do PCP que diz tudo sobre a sua concepção da democracia", sustentou, enquanto alguns deputados comunistas protestavam perguntando pelos assassinatos do governo colombiano.
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Num meio-termo, o líder parlamentar do BE, Luís Fazenda, salientou que o seu partido repudia "o rapto e sequestro como meios", mas considerou o texto do PS, PSD e CDS-PP "lamentável a vários títulos", afirmando que o presidente da Colômbia desrespeita a democracia, os direitos humanos, "é suspeito de narcotráfico" e "indesejável em qualquer parte do mundo".
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Recordando que Ingrid Betancourt "é uma activista ambientalista", a deputada dos Verdes Heloísa Apolónia sustentou que "o que divide a Assembleia da República é a interpretação das responsabilidades pela situação na Colômbia". Criticando que se queira responsabilizar "apenas uma das partes", a deputada subscreveu o voto do PCP e disse votar a favor do outro voto para demonstrar a "saudação e satisfação absoluta pela libertação de Ingrid Betancourt".
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Ingrid Betancourt, três norte-americanos e 11 militares sequestrados pelas FARC foram libertados quarta-feira pelo exército colombiano. A franco-colombiana estava há seis anos refém.
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comentários 1 a 5 de um total de 328
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Comentáros dos leitores do Público on line
comentários 1 a 5 de um total de 328
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08.07.2008 - 01h22 - Paulo, Porto |
07.07.2008 - 19h59 - Pereira, Coimbra |
07.07.2008 - 14h03 - José Silva, Braga |
06.07.2008 - 16h51 - Torres, Lisboa |
06.07.2008 - 16h36 - Abu Kamil Shuja Ibn Aslam, Lixa |
06.07.2008 - 15h31 - Novais, Fafe
06.07.2008 - 14h50 - Anónimo., Portugal
06.07.2008 - 14h44 - anónimo, Não a Lei da Selva
06.07.2008 - 14h30 - mm, Portugal
06.07.2008 - 14h28 - anónimo, Não a Lei da Selva
..."O voto de congratulação do PCP foi chumbado com os votos contra do PS, PSD e CDS-PP."...BE e Verdes votaram também a favor do texto do PCP – que expressa satisfação pela libertação de Betancourt sem referir o nome das FARC e apela à negociação entre a guerrilha e o governo colombiano para que sejam libertados todos os prisioneiros. O voto de congratulação do PCP foi chumbado com os votos contra do PS, PSD e CDS-PP"... "Na sua intervenção, o líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, defendeu que "o que se passa na Colômbia não pode ser reconfigurado às catalogações de organizações como terroristas feitas pela administração norte-americana". Bernardino Soares condenou os "assassinatos de sindicalistas" pelo governo da Colômbia – que o voto do PS, PSD e CDS-PP não menciona – e acusou os três partidos de "glorificarem" o regime de Álvaro Uribe.".......“Visão distorcida da democracia..."O PCP ficou hoje isolado durante um debate parlamentar sobre a libertação da ex-candidata presidencial colombiana Ingrid Betancourt, que estava refém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), escusando-se a condenar essa organização e contestando que seja terrorista.".
Nota de Victor Nogueira >. Quem tiver pachorra que leia os 328 comentários do Público - Muitos são repetições do mesmo texto do mesmo comentador. Não há pachorra. >ao menos o semi-tablóide Correio da Manhã só publicou um inifensivo texto meu a Falcão Machado, após 3ª limagem minha, Mas mérito se lhe seja reconhecido, mesmo que sejam centenas não há comentários repetidos. É a vida.
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