8 DE JUNHO DE 2008 - 22h46
Essa é a primeira vez que eles se manifestam na Itália, onde calcula-se que vivam 150.000 ciganos, muitos de origem romena ou da ex-Iugoslávia mas em sua maioria italianos.
Os manifestantes marcharam ao som da música tradicional e levando placas onde se podia ler "Não a xenofobia", "os ciganos nunca foram a guerra" e "não a informação racista".
Vários acampamentos de ciganos foram incendiados por populares em maio próximo de Nápoles, no sul.
O episódio que desencadeou os ataques foi a suposta tentativa de seqüestro de um bebê por uma jovem cigana.
Apesar da investigação sobre esse caso não ter encerrado, o jornal "Il Giornale", do chefe de governo Silvio Berlusconi, teve como manchete de capa, no dia 19 de maio, "Como os ciganos vendem as crianças".
A justiça da Itália não tem nenhum caso comprovado de seqüestro de crianças por ciganos.
O governo inclusive já nomeou um responsável que irá coordenar a questão cigana em Roma, Milão e outras grandes cidades, com o objetivo de acabar com os acampamentos ilegais.
O novo prefeito de Roma, o ex-neofacista Gianni Alemanno, ordenou que a polícia da capital esvaziasse na sexta-feira um acampamento instalado no bairro popular de Testaccio, próximo do centro. Seus 122 habitantes, todos italianos, foram levados para um bairro da periferia.
Fonte: France Press
.
Sem comentários:
Enviar um comentário