Margem direita
A guerra civil
* Teresa Caeiro, Deputada do CDS-PPEstes são apenas os casos mais brutais e visíveis de uma realidade hedionda que é a violência de género. Sim, porque queira-se ou não estes são crimes de homens contra mulheres; são abusos físicos e psicológicos que homens cometem sobre mulheres porque as consideram ser sua pertença; são maus tratos praticados no resguardo do lar; são actos de abominável cobardia, tirando proveito das vulnerabilidades caleidoscópicas da Mulher numa sociedade ainda plena de disparidades.
Num país de brandos costumes, que proclama direitos e garantias a toda a hora e que se pretende civilizado, os 22 mil casos de violência doméstica registados anualmente deveriam causar uma perturbação social semelhante à do tiroteio na Quinta da Fonte e o combate a este flagelo elevado a desígnio nacional. Penalistas, analistas e socialistas apressar-se-iam a garantir protecção e dignidade a estas vítimas. Nada disso. O desígnio nacional dos socialistas que pretendem dignificar as mulheres através de quotas para o Parlamento é, afinal, dar garantias aos agressores: o Código de Processo Penal de 2007 gerou um retrocesso na protecção às vítimas.
Imagine-se que actualmente o Ministério Público deixou de poder emitir mandados de detenção, excepto em caso de flagrante delito. Logo, a própria vítima não se pode queixar a não ser que um polícia tenha presenciado o crime. Mais. Com o regime em vigor já não é permitida a detenção do suspeito por 48 horas até ser presente a um juiz. Assim, se o flagrante delito ocorrer entre as 18h00 de sexta-feira e as 09h00 de segunda os tribunais estarão fechados, pelo que, mesmo com ameaça de perigosidade, o agressor só ficará detido se houver 'fortes indícios de que não irá comparecer no tribunal'. Ora é sabido que este tipo de personalidade tende, quando confrontada, a vingar--se na parceira. E terá, pelo menos, todo o fim-de-semana para o fazer… É este o edifício jurídico-penal com que se presta homenagem aos milhares de mulheres vítimas de violência.
Estou a espera do dia que seja uma mulher farta de maus tratos q mate o companheiro. Sera q a justica seja a mesma? Eu sendo consciente de que o pais onde vivo (USA) nao e perfeito, mas que as leis sao mais pesadas, para estar segura q nao seja uma mais, fico por aqui e com marido q nao seja Portugues. Sabendo q deve haver ai homens decente. Bom...... espero q hajam.
é uma tristeza o pais em que vivemos.
PELA CIDADANIA A Humanidade caiu num dos maiores abismos da sua história. As prepotentes Instituições Socio-Economico-Religiosas alienaram e esmagaram a Pesssoa Humana. A Pessoa Humana perdeu o seu rumo de Vida, sendo forçada a servir as Instituições.
Por muito que se compare, não há Homens (nem Mulheres) iguais. Contudo, há situações em que a atitude de cada Homem (e de cada Mulher), para com os demais Homens (e demais Mulheres), é, significativamente, sempre igual.
Eu acho que este país precisa urgentemente de um Rei, já não há justiça em Portugal, esta é só fachada, quem tem dinheiro é que tem as decisões por eles, vejam que um juiz deu uma casa que estava em nome da minha avó a uns menos primos que a minha emprestou a chave. Agora não acredito mais na justiça de farça.
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in Correio da Manhã
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