América Latina
Com três deputados eleitos em dezembro, o Partido Comunista volta ao Parlamento do Chile nesta quinta-feira (11), pela primeira vez desde o golpe do general Pinochet há 36 anos. Os eleitos decidiram que receberão salários equivalentes ao de um operário qualificado, entregando ao partido o resto dos vencimentos de deputado. Como prioridade, eles enfrentarão a ameaça de cassação do registro da legenda, devido à clausula de barreira vigente no Chile (de 5% dos votos ou quatro deputados).
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Guillermo Teillier (presidente do partido), Lautaro Carmona e Hugo Gutiérrez elegeram-se em 11 de dezembro, quando pela primeira vez o PC do Chile e sua coalizão de esquerda, Juntos Podemos, coligou-se com a Concertação da presidente Michelle Bachelet, para driblar o sistema eleitoral do binominalismo, herdado da ditadura de Pinochet. Paradoxalmente, no momento em que o partido de Pablo Neruda reconquistava o direito à existência parlamentar, a justiça eleitoral chilena decidiu cassá-lo, em nome da cláusula de barreira.
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A ameaça dificilmente se concretizará, apesar dos ventos de direita que sopram no país depois da eleição do presidente pós-pinochetista Sebastián Piñera Echenique. Há iniciativas para mudar a draconiana cláusula de barreira, antes ou imediatamente depois do início dos trabalhos parlamentares no dia 11, fazendo com que a eleição de um parlamentar já garanta a legalização partidária.
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Na pior das hipóteses, caso a cláusula de barreira permaneça intacta, restará ao partido a alternativa de fundir-se com um de seus aliados menores do Junto Podemos (provavelmente o MAS, Movimento Amplo Social) para assim superar a barreira.
Da redação, com agências
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A ameaça dificilmente se concretizará, apesar dos ventos de direita que sopram no país depois da eleição do presidente pós-pinochetista Sebastián Piñera Echenique. Há iniciativas para mudar a draconiana cláusula de barreira, antes ou imediatamente depois do início dos trabalhos parlamentares no dia 11, fazendo com que a eleição de um parlamentar já garanta a legalização partidária.
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Na pior das hipóteses, caso a cláusula de barreira permaneça intacta, restará ao partido a alternativa de fundir-se com um de seus aliados menores do Junto Podemos (provavelmente o MAS, Movimento Amplo Social) para assim superar a barreira.
Da redação, com agências
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