A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

sexta-feira, fevereiro 12, 2010

PCP - Sobre a edição do jornal «Sol»

SOL



Nota do Gabinete de Imprensa do PCP
Sobre a edição do jornal «Sol»
Quinta, 11 Fevereiro 2010
logo-pcp.jpgO PCP considera que as questões que envolvem a publicação da próxima edição do semanário Sol assumem um inquietante precedente, são inseparáveis da condenável e sistemática violação do segredo de justiça e «reitera a exigência um cabal esclarecimento por parte do Primeiro-Ministro, face a notícias sobre alegadas pressões para controlo da comunicação social».   .
O PCP, a propósito das questões que envolvem a publicação da próxima edição do semanário Sol, quer deixar registado, de momento, o seguinte:
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1. As questões que envolvem a publicação da próxima edição do semanário Sol, sem prejuízo das competências do poder judicial, assumem, no quadro de múltiplas notícias quanto a pressões sobre a liberdade de expressão, um inquietante precedente.
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2. Estes acontecimentos são inseparáveis da condenável e sistemática violação do segredo de justiça.
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3. O PCP, sem querer contribuir para o deliberado desvio de atenções dos graves problemas do país e das gravosas decisões que o Orçamento de Estado agora em discussão suscita, reitera a exigência de um cabal esclarecimento por parte do Primeiro-Ministro, face a notícias sobre alegadas pressões para controlo da comunicação social.
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Intervenção de Bernardino Soares na AR
Processo Face Oculta
Quarta, 11 Novembro 2009
justica_12_05_09.jpgÉ verdade que há uma crise na justiça, uma crise profunda que os portugueses bem sentem, não só em relação à não resolução de casos concretos ao longo dos anos mas, também - e até, talvez, sobretudo -, pela própria falta de acesso à justiça se não tiverem as condições económicas necessárias para a ela aceder.
 
  . A opinião pública e o conteúdo das escutas das conversas telefónicas com o ex-ministro socialista Armando Vara no âmbito do processo Face Oculta

Sr. Presidente,
Sr.ª Deputada Manuela Ferreira Leite, 

É verdade que há uma crise na justiça, uma crise profunda que os portugueses bem sentem, não só em relação à não resolução de casos concretos ao longo dos anos mas, também - e até, talvez, sobretudo -, pela própria falta de acesso à justiça se não tiverem as condições económicas necessárias para a ela aceder. 

Dito isto, queria afirmar que continuamos, nesta situação em que nos encontramos, a respeitar a separação de poderes entre o que é do Parlamento e o que é da justiça. Independentemente da gravidade dos casos que venham a público, esse tem de ser o nosso princípio, porque, apesar de a crise da justiça ser profunda, ainda não estamos - pelo menos, até agora - no ponto em que essa ultrapassagem de fronteiras tenha qualquer justificação. 

Também queria dizer-lhe que, em relação aos problemas da justiça, é mais importante falar das condições em que ela opera do que falar do caso concreto, ou das competências do Procurador-Geral da República ou do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça. E é aí que tem de se dizer, Sr.ª Deputada Manuela Ferreira Leite, que estas leis que hoje tanto dificultam o combate à criminalidade económica e financeira e a investigação de casos de corrupção são «filhas» do PS e do PSD. 

Desde logo, em matéria de segredo de justiça, o pacto que assinaram e concretizaram leva a que seja mais difícil investigar, como afirmam altos responsáveis do Ministério Público, porque mais cedo os eventuais suspeitos têm acesso às informações do processo. 

Também em matéria de autonomia do Ministério Público, foram-se pondo sucessivamente, passo a passo, entraves a essa autonomia (e, mais uma vez, isso resultou do pacto entre o PS e o PSD), aprovando, designadamente, uma lei que permite que haja uma orientação política sobre as prioridades da Procuradoria-Geral da República, uma determinante que condiciona a autonomia do Ministério Público. 

Ou ainda, por exemplo, quando se assiste sistematicamente (situação da responsabilidade do PS e do PSD) a uma escandalosa promiscuidade entre cargos do Governo, grandes grupos económicos e empresas públicas, com «saltos» daqui para ali, sem se perceber bem onde começa o campo privado e onde começa o campo público. 

Todas essas situações (em que o PSD e o PS têm agravado as responsabilidades) contribuem em muito para a suspeição que o povo português tem, não só sobre a justiça mas também sobre a imposição que a Constituição impõe a todos nós: a subordinação do poder económico ao poder político e não, como hoje acontece pela mão de sucessivos governos, uma completa subordinação do poder político ao poder económico, com as consequências que estão à vista! 

Esta promiscuidade, agora auxiliada pela dificultação da investigação criminal, é o problema que é preciso resolver e, para isso, não precisamos de falar do caso concreto, precisamos de responsabilizar aqueles que, como o PS e o PSD, tanto têm contribuído para que a situação da justiça chegue ao ponto em que está.
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Face Oculta
Face Oculta: PCP defende manutenção de ...  «  Face Oculta  « 

Face Oculta: PCP defende manutenção de escutas e condena a sua destruição

"Não se trata de procurar saber os seus conteúdos, mas naturalmente procurar manter essas provas para processos futuros e a sua destruição irreversível seria sempre uma perda", disse Jerónimo de Sousa.

Lusa
13:08 Domingo, 22 de Nov de 2009 
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O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou hoje que seria uma "perda" a destruição "irreversível" das escutas feitas no âmbito do processo "Face Oculta" e defendeu a manutenção dessas provas "para processos futuros".
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"Não se trata de procurar saber os seus conteúdos, mas naturalmente procurar manter essas provas para processos futuros e a sua destruição irreversível seria sempre uma perda", afirmou Jerónimo de Sousa aos jornalistas, em conferência de imprensa.
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O líder do PCP reconheceu não dispor de elementos "para avaliar o acerto da decisão" do Procurador-geral da República, Pinto Monteiro, sobre o arquivamento das últimas cinco conversas entre Armando Vara e o primeiro-ministro, José Sócrates, mas considerou "não haver no quadro legal forma de escrutinar se essa decisão concreta é justa ou injusta".
Palavras-chave  Face Oculta  escutas  PCP  Jerónimo de Sousa
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