A realidade política de hoje, é que o PS dá todo a apoio para o Sr. Eng. Sócrates continuar a mesma politica de sucesso, como o tem defendido o seu secretário -geral, isto é, o Governo do PS só é responsável pela introdução do magalhães na escola, as industrias renováveis, etc.
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Todavia recusa-se a assumir a sua responsabilidade nos desastres do BPN, BPP; nas parcerias público-privado ( cerca de 60); pelos recursos que se escoam pela corrupção, pela destruição económica dos que ganham entre 1500 e 4000 no boletim de vencimento, mas pagam cerca de 40% em descontos obrigatórios e impostos, e, consequentemente, levam como vencimento ilíquido entre 1500 e 2400 €. Foram estes grupos profissionais que o governo de Sócrates considerou a gente rica do país, ou sejam, os médicos do Serviço Nacional de Saúde, os professores dos escalões mais elevados, os oficiais superiores das Forças Armadas e Policiais, todos os funcionários públicos licenciados da área técnica e os juízes dos tribunais de instância, foram estes ricos, poderosos que o governo atacou. Para além destes ricos o governou atacou os mais pobres, os das pensões mínimas, congelando-as e diminuindo o apoio na saúde etc.
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Sócrates esquece todas as suas responsabilidades, pelo que seria importante uma auditoria independente e internacional às contas do estado, e garante continuar esta luta imoral e injusta contra quase todos, e, agora, por mera rendição e necessidade do PS ficar na área do poder sem oposição interna e, com a completa anulação de toda a esperança de correcção no rumo que Ferro Rodriguez poderia significar, mas que somente é de pura rendição ao líder, instalando-se na mesma barreira o secretário-geral da UGT. Mas sendo a UGT uma central sindical de quadros, como pode manter tal secretário-geral? Na área do PS é assim, e fora?
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Fernando Nobre que, como aqui disse, aquando das eleições presidenciais, tinha pé muito pequeno e muito pouco seguro para os passos que anunciava, com grande dificuldade, diz, agora, aceitar, dois meses depois da campanha eleitoral para presidente da República, que fez dizendo-se fora dos partidos, dar o seu apoio ao PSD, para prosseguir uma politica mais liberal e mais injusta para aqueles que Fernando Nobre dizia tão bem conhecer, os que sofrem.
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Mas o que dirão os que abandonaram Alegre, para acompanhar uma candidatura sem substância, que surpreenderá estes seus apoiantes de hoje, mas amanhã surpreenderá e, em muito, o PSD, ou talvez não, depende se houve ou não truque? Seja como for e foi visível o principal adversário de Fernando Nobre, foi Manuel Alegre, logo?
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Mas que solução, quando em 12 de Março 2011, muitos milhares de pessoas desfilaram pela Avenida da Liberdade, de um modo independente e, hoje, com base nessa manifestação se pretende fazer o Partido das Gerações Democráticas, sujeito este, politico, que nos termos da sua proposição nada tem de democrático e, pelo contrário, o seu DNA parece ter um traço protorracista?
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Depois temos os que lutam até ao fim dos seus dias pela ultrapassagem deste sistema, o que é uma luta de séculos que todavia nestes próximos 15 , 20 anos terá de se restringir mais à luta para atenuar os impactos negativos e, por vezes, terríveis do que aí vem sobre 30% dos portugueses.
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Todavia, o que me parece importante é que já não vai acontecer , o que poderia ter sido uma abertura do PS aos outros partidos à sua esquerda, para nos próximos 10 -15 anos reformar o nosso sistema politico no sentido da dignificação da democracia e do Desenvolvimento sustentado, mas agora, já só me parece que o que se segue é A CONTINUIDADE DESTAS POLÍTICAS PODRES e A CONFLITUALIDADE, o que não é solução, é problema.
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A solução só poderia chegar com novos sujeitos que não são nem Fernando Nobre, nem o partido das Gerações Democráticas ( há pessoas democratas ou fascistas, mas não nas gerações por inteiro, é um disparate grave) , ou por mudanças profundas na arrogância, falta de respeito e amor pelo povo concreto e na atitude intolerável de auto-suficiência dos partidos uns, como o partido socialista, porque de facto curvou-se perante o neo-liberalismo, e talvez mesmo fascismo financeiro alemão, outros que apesar da sua coerência por falta de prova no Mundo de uma sociedade justa e livre, alternativa à capitalista, têm uma grande dificuldade em levar a maioria do povo a assumir os desígnios dessa luta que seria sempre de décadas, mesmo séculos.
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Contudo venha a acontecer o que quer que seja, num contexto democrático, não ditatorial, só nos pode conduzir para um a sociedade do futuro que exige visão e imaginação para a construir, todas as tentativas de regresso a qualquer tipo de sociedade do passado só pode vir por uma feroz ditadura que cairá depois de percorrer um longo e tortuoso caminho, mesmo de tortura.
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Tudo aponta para a continuidade, que parece evidente no modo autista, como o Eng. Sócrates assume o país de progresso que construiu, e não o outro Portugal que ajudou a construir irresponsável no consumo, com total destruição de toda a produção, sobretudo na agricultura, pescas e industrias de cauda e de média tecnologia, um Portugal mais corrupto, injusto, e desigual que nunca. Portanto, a única coisa que fica de fora é saber-se quem vai dirigir a sangria de 3o a 50% portugueses e o completo abandono aos seus azares de outros 20%, se será Sócrates ou Passo Coelho, e, infelizmente, um deles o povo vai escolher.
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Também nestas sucessivas e sistemáticas não soluções apoiei o Movimento Nova Esquerda que deveria situar-se entre PS e os demais partidos à esquerda, sem ficar à esquerda ou direita de nenhum , seria, sim, entre. O grupo acabou por se dividir por Manuel Alegre, o que, foi um regresso às origens, e outros apoiaram Fernando Nobre, pelo menos, um foi coordenador de campanha, ora, sendo que os meus contributos para este movimento foram retirar o enfoque do projecto no Sr. Eng. Sócrates, e deitar alguma água na fervura, quanto à crítica ao Ministério da Saúde, e às críticas que me pareciam as mesmas ou mais radicais que as do bloco de esquerda à NATO, em que já se falava da 3º Guerra Mundial, fico apreensivo quer em relação a uns por força do regresso incondicional de Manuel Alegre à corte de Sócrates e a outros por Fernando Nobre tão depressa e mecânicamente ir para a corte de Passos Coelho.
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De qualquer modo o Movimento Nova Esquerda ainda produziu a Declaração de Almeirim que teria sido um bom documento de reflexão e base para iniciar algo que morreu. Coisas....
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