Os presidentes do Equador, Bolívia e Venezuela reafirmaram neste domingo (24) sua aliança socialista durante celebrações da independência em Quito, com o compromisso do presidente equatoriano, Rafael Correa, de também ''radicalizar a revolução''. Na véspera, Chávez e Correa defenderam as estatizações ecoincidiram no propósito do Estado assumir o controle das áreas estratégicas.
Evo, Correa e Chávez: 'Temos no máximo eleições'
''Não vamos mudar de rumo, ao contrário vamos para radicalizar e aprofundar a nossa revolução cidadã, acelerar nossos processos'', disse Correa, no discurso por ocasião do 183 anos da Batalha de Pichincha, que acabou com o domínio colonial espanhol.
Os três presidentes encontraram-se novamente dois anos e meio após selarem aquilo que a imprensa batizou de ''trindade socialista'', em uma cerimônia indígena realizada em Zumbahua, ao sul de Quito.
Para construir a Pátria Grande
Ao saudar Chávez e Evo, Correa reafirmou seu compromisso com o modelo de integracionista de inspiração bolivariana, compartilhado pelos três governos.
''Radicalizaremos a revolução cidadã, continuando com nossa política de abertura a todos os países do mundo dentro de um quadro de respeito mútuo, buscando a integração da América Latina para continuar construindo esta Pátria Grande'', indicou.
Antes de seu encontro com Morales no domingo, os líderes de Venezuela e Equador se reuniram em Quito para implementar vários acordos que incluem a troca de petróleo equatoriano por produtos refinados, a exploração de gás e a construção de uma megarrefinaría.
Chávez quer acelerar
Chávez também se propôs a acelerar socialismo na atual situação econômica mundial. Ele se mostrou satisfeito com a recuperação do preço do petróleo e, assim como Correa, recomendou que o Estado assuma o controle dos recursos estratégicos.
''Não demoremos, apuremos o passo, aceleremos o passo, a crise global nos obriga. Abre-se para nós um caminho na construção de um novo mundo, de uma forma historicamente nova, para nós o socialismo'', disse Chávez.
Os três também coincidiram em sua crítica à mídia e propuseram a criação de um órgão nos quadros da recém-formada Unasul (União Sul-Americana de Nações) para ''defender o governo dos abusos da imprensa''.
''Quando for presidente da Unasul vou propor formalmente: criar instâncias para defender os nossos cidadãos e governos legitimamente eleitos dos abusos da imprensa'', disse Correa em uma coletiva de imprensa conjunta.
Os três chefes de Estado receberam honras militares e participaram em actividades relacionadas com a celebração da independência antes de Chavez e Morales retornarem a seus países.
Em seu discurso, Correa destacou seus êxitos eleitorais e questionou a existência de uma verdadeira democracia na América Latina. ''Apesar de termos sido vencedores, continuamos a sustentar que no Equador e na América Latina ainda não temos democracia, temos, no máximo eleições'', disse ele.
Fonte: Página 12; intertítulos do Vermelho
Os três presidentes encontraram-se novamente dois anos e meio após selarem aquilo que a imprensa batizou de ''trindade socialista'', em uma cerimônia indígena realizada em Zumbahua, ao sul de Quito.
Para construir a Pátria Grande
Ao saudar Chávez e Evo, Correa reafirmou seu compromisso com o modelo de integracionista de inspiração bolivariana, compartilhado pelos três governos.
''Radicalizaremos a revolução cidadã, continuando com nossa política de abertura a todos os países do mundo dentro de um quadro de respeito mútuo, buscando a integração da América Latina para continuar construindo esta Pátria Grande'', indicou.
Antes de seu encontro com Morales no domingo, os líderes de Venezuela e Equador se reuniram em Quito para implementar vários acordos que incluem a troca de petróleo equatoriano por produtos refinados, a exploração de gás e a construção de uma megarrefinaría.
Chávez quer acelerar
Chávez também se propôs a acelerar socialismo na atual situação econômica mundial. Ele se mostrou satisfeito com a recuperação do preço do petróleo e, assim como Correa, recomendou que o Estado assuma o controle dos recursos estratégicos.
''Não demoremos, apuremos o passo, aceleremos o passo, a crise global nos obriga. Abre-se para nós um caminho na construção de um novo mundo, de uma forma historicamente nova, para nós o socialismo'', disse Chávez.
Os três também coincidiram em sua crítica à mídia e propuseram a criação de um órgão nos quadros da recém-formada Unasul (União Sul-Americana de Nações) para ''defender o governo dos abusos da imprensa''.
''Quando for presidente da Unasul vou propor formalmente: criar instâncias para defender os nossos cidadãos e governos legitimamente eleitos dos abusos da imprensa'', disse Correa em uma coletiva de imprensa conjunta.
Os três chefes de Estado receberam honras militares e participaram em actividades relacionadas com a celebração da independência antes de Chavez e Morales retornarem a seus países.
Em seu discurso, Correa destacou seus êxitos eleitorais e questionou a existência de uma verdadeira democracia na América Latina. ''Apesar de termos sido vencedores, continuamos a sustentar que no Equador e na América Latina ainda não temos democracia, temos, no máximo eleições'', disse ele.
Fonte: Página 12; intertítulos do Vermelho
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in Vermelho - 24 DE MAIO DE 2009 - 20h28
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