A Internacional

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terça-feira, maio 03, 2011

Cavaco e a Banca Privada

Cavaco concluiu ronda com responsáveis de oito bancos

Economia | 2011-02-02 17:56 
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O Presidente da República concluiu esta quarta-feira uma ronda de reuniões com presidentes dos conselhos de administração de oito bancos portugueses que tiveram na agenda a situação do sistema bancário português e a concessão de crédito à economia.
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“O Presidente da República ouviu hoje, separadamente, os presidentes dos conselhos de administração do Banco Santander Totta, do Banif, do Montepio Geral e da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo sobre a situação do sistema bancário português e a concessão de crédito à economia”, lê-se numa nota divulgada no ‘site’ da Presidência da República.

Ainda de acordo com a mesma nota, estes encontros aconteceram em “complemento das reuniões de terça-feira” de Cavaco Silva com os responsáveis da Caixa Geral de Depósitos, Banco Espírito Santo, Banco Português de Investimento e Banco Comercial Português. 
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Lusa/AO online
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Economia

Cavaco Silva reuniu-se com presidentes de quatro bancos

Cavaco Silva reuniu-se com presidentes de mais quatro bancos portugueses. Desta vez o Chefe de Estado recebeu os presidentes do Santander Totta, do Banif, do Montepio Geral e da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo. O site oficial da Presidência revelou que o tema das conversas é a situação do sistema bancário português e a concessão de crédito à economia.

2011-02-02 20:28:46
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 Política

BPN: Cavaco Silva acusa jornalistas esconderem informação e revela prejuízos noutros bancos

Recandidato a Presidente da República acusou ainda a Comunicação Social de não ter investigado o que ele perdeu nas outras aplicações financeiras que fez: «mais do dobro», revelou
Cavaco Silva disse esta sexta-feira no Fórum da rádio TSF que o assunto BPN, que tem dominado a campanha presidencial nos últimos dias, «demonstra o desespero em que alguns se encontram» e que «a Comunicação Social tem escondido» uma declaração que fez «por escrito, esclarecendo tudo» em Julho de 2008.

«É muito curioso que uma aplicação de poupanças que eu e a minha mulher fizemos há 11 anos, seis anos antes de eu ser Presidente da República, seja tema de campanha», começou por dizer Cavaco Silva, preparando-se para voltar a falar no assunto polémico apesar de ontem ter dito que não voltaria a fazê-lo.

Na sua intervenção no Fórum da rádio, o Presidente da República insinuou que os media estão propositadamente a contribuir para que o caso não seja tratado de forma séria e correcta. «A Comunicação Social tem escondido que fiz uma comunicação por escrito esclarecendo tudo, e depois fiz uma declaração pública em Julho de 2009 na Cotec e não houve nenhum meio de Comunicação Social até este momento que tenha posto essa declaração no ar».

Cavaco Silva lembrou ainda que a carta que escreveu ao presidente do BPN a solicitar a venda das suas acções do banco, e que esta quinta-feira voltou a ser republicada pelo jornal «Expresso», surgiu «num semanário há quase dois anos». E revelou também que foi nessa altura que ficou a saber quem tinha comprado as acções.

Em causa está a compra de acções do banco a um euro e vendidas a 2,40 euros cerca de dois anos depois da aquisição, tendo sido obtido um lucro 140 por cento e que se traduziu em 147 mil euros - valor que até foi barato comparado a outros. Cavaco Silva remete para a declaração que fez quando rebentou o escândalo BPN que obrigou à nacionalização da entidade bancária pelo Estado. Nesse documento, esclarecia que tinha repartido as poupanças por quatro bancos e que uma dessas partes tinha sido investida no banco de Oliveira e Costa, seu antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais. Esta manhã, o prssidente da SLN admitiu que Cavaco pode ter pode ter tido acesso a informação privilegiada.

Segundo confessou à TSF, com os outros três bancos perdeu dinheiro. «Tem vindo a ser referido que tive um lucro na venda de acções, mas nenhuma Comunicação Social foi investigar quanto é que nós perdemos nos outros bancos [...] mais do dobro. É a prova da desonestidade». E esclareceu que o prejuízo que teve foi «muito mais do dobro do lucro» que teve na operação com o BPN.


BPN: Cavaco pode ter tido «acesso a informação que outros não tiveram» 
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Cavaco e a relação pessoal com a Banca
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/politica/cavaco-silva-bpn-presidenciais/1224064-4072.html
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www.youtube.com
Entrevista de Cavaco Silva a Judite de Sousa na campanha presidencial 2011, 10 Janeiro.
minoriarelativa | 10 de Janeiro de 2011  
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BPN. Oliveira Costa perdeu 275 mil euros em negócio com Cavaco

por André Rito, Publicado em 14 de Abril de 2011
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O ex-presidente do BPN vendeu 250 mil acções ao chefe de Estado e à filha a menos de metade do preço de compra
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Quando o negócio se consumou, a 18 de Abril de 2001, Cavaco Silva era apenas um "docente universitário", um "cidadão que tinha sido primeiro-ministro" mas então se dedicava a dar aulas na faculdade. Esta é a justificação dada pela presidência da República, face às declarações feitas ontem em tribunal por um inspector tributário, que dava conta da venda de 250 mil acções da Sociedade Lusa de Negócios a Cavaco Silva e à sua filha, Patrícia Montez. Oliveira Costa, à data presidente do banco detido por aquela sociedade, vendeu cada título a 1 euro, pouco depois de os ter adquirido a mais do dobro do preço à offshore Merfield.

Paulo Jorge Silva, inspector tributário que participou na investigação do caso BPN, esclareceu ontem que José Oliveira Costa teve um prejuízo de 275 mil euros com a venda das acções. Confrontada pelos juízes, a testemunha disse "não ter explicação" para o negócio, que resultou na venda de 100 360 títulos a Cavaco Silva e 149 640 a Patrícia Montez.

O ex-presidente do BPN - que foi secretário de Estado dos Assuntos Fiscais do governo de Cavaco Silva - comprou um lote de 1,75 milhões de acções, tendo vendido 250 mil a Cavaco Silva e à filha. As restantes foram alienadas um mês depois, em Maio de 2001, às contas de investimento de clientes do BPN, por 2,11 euros. Feitas as contas, Oliveira Costa lucrou um cêntimo por cada título vendido, num negócio que lhe renderia cerca de 15 mil euros.

Contactada pelo i, fonte da presidência da República remeteu explicações para um comunicado público de Novembro de 2008, esclarecendo apenas que, à data dos factos, Cavaco entendeu gerir as suas poupanças "da forma que fez". "Foi confrontado durante a campanha eleitoral, já respondeu, por isso não o vai fazer outra vez."

No comunicado emitido pelo gabinete do Presidente da República a 23 de Novembro de 2008, Cavaco Silva esclarece que "nunca recebeu qualquer remuneração no BPN ou em qualquer das suas empresas", garantindo que o casal presidencial tem "há muitos anos a gestão das suas poupanças entregue a quatro bancos portugueses - incluindo o BPN, desde 2000". Ao tomar posse como Presidente da República, lê-se ainda na nota da presidência, Cavaco Silva e a mulher "deram instruções aos bancos gestores das suas poupanças para não voltarem a comprar ou vender quaisquer acções de empresas portuguesas, excepto no exercício de direitos de preferência".

Prejuízos ocultados Na sessão de julgamento realizada ontem, o inspector tributário referiu ainda que, uma vez que as acções do grupo SLN não estavam cotadas em bolsa, o seu valor deveria ser efectuado a partir do balanço e demonstração de resultados do grupo SLN, um cálculo dificultado pela existência de uma componente patrimonial não declarada que era detida através de sociedades offshore do grupo - as quais teriam grandes prejuízos resultantes de maus investimentos.

Segundo a testemunha, estes prejuízos eram ocultados aos accionistas do grupo e às entidades supervisoras. O inspector explicou também que Oliveira Costa precisava de liquidez para saldar uma dívida com o grupo SLN resultante do aumento de capital da sociedade, em Dezembro de 2000. Para tal, Oliveira Costa precisou de 1,5 milhões de euros para o efeito, tendo feito um contrato de empréstimo junto do Fortis Bank em Lisboa, no valor de 12,5 milhões de euros, e dando como garantia as próprias acções que ainda tinha por pagar.

O inspector disse ainda que acabou por ser a SLN a oferecer as garantias para aquele empréstimo feito a Oliveira Costa, tendo o contrato sido assinado pelos administradores Dias Loureiro e Luís Caprichoso, este último arguido neste processo. O empréstimo de 12,5 milhões concedido pelo Fortis Bank ao presidente do BPN acabaria por ser pago com verbas desviadas do Banco Insular de Cabo Verde - presidido pelo arguido José Vaz Mascarenhas. O buraco financeiro do banco cabo-verdiano foi englobado nas contas do BPN, entretanto nacionalizado pelo Estado português.
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http://www.ionline.pt/interior/index.php?p=news-print&idNota=117216
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