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Ajuda externa
CIP: Acordo com troika é "indispensável"
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A Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) congratulou-se hoje com o acordo assinado entre o Governo e a troika, defendendo que é "um instrumento indispensável para afastar um cenário de incumprimento financeiro, o que implicaria elevados custos em termos de bem-estar económico e social".
- 06 Maio 2011
A CIP destaca, em comunicado, vários pontos positivos constantes no Memorando de Entendimento, como as medidas de "racionalização e disciplina da Administração Pública e do sector empresarial do Estado", a "dinamização do mercado de arrendamento", a "reforma do sistema judicial" e as "medidas com vista a um melhor ambiente de negócios".
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No entanto, a Confederação também rejeita alguns aspectos do acordo: "A CIP não aceita a possibilidade, prevista no Programa de Ajustamento, de tornar transferível, para sucessivos empregadores, o fundo destinado a suportar parcialmente as compensações, através da criação de contas individuais nacionais", considerando que a medida difere do que foi negociado no Acordo Tripartido para a Competitividade e Emprego.
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A CIP discorda ainda de algumas medidas que agravam, a partir de 2012, a tributação directa sobre as empresas, que considera prejudicar a competitividade, dificultando a recuperação das exportações, do investimento e do emprego.
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No mesmo comunicado, a CIP afirma a sua disponibilidade para colaborar com o Governo para “assegurar o cumprimento do actual acordo e a criação das condições indispensáveis para a retoma do crescimento económico”.
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A confederação apresenta publicamente no final de Maio as suas propostas para o programa do próximo Executivo.
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