A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

sexta-feira, maio 06, 2011

Frente Comum: Medidas da troika são maior ataque desde fim do fascismo




Sérgio Lemos
Frente Comum apelou à participação nas manifestações convocadas pela CGTP para o dia 19, em Lisboa e no Porto

Acusações de hipocrisia a Sócrates

Frente Comum: Medidas da troika são maior ataque desde fim do fascismo

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública considerou, esta quinta-feira, que as medidas previstas no memorando de entendimento entre a troika internacional e o Governo são o maior ataque contra os portugueses desde a queda do fascismo.
  • 05 Maio 2011


As medidas "constituem o maior ataque aos trabalhadores, aos reformados/aposentados, ao povo e ao País, desde o derrube do fascismo", diz uma nota de imprensa da Frente Comum.   
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A estrutura sindical, afecta à CGTP, acusou o primeiro-ministro de hipocrisia por ter referido na terça-feira os "malefícios que não vão verificar-se para esconder as brutais agressões a que os trabalhadores da Administração Pública e os trabalhadores em geral, assim como os reformados/aposentados e as camadas mais desfavorecidas vão ser sujeitos".  
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Segundo a Frente Comum, as medidas apresentadas vão "contribuir para agravar a recessão económica e a dependência externa do País". Salienta, no comunicado, que os trabalhadores da função pública vão sofrer a redução dos salários reais, devido ao seu congelamento nos próximoas três anos e ao aumento do custo de vida, e a redução dos beneficios e comparticipações  da ADSE.  
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A Frente Comum considerou que as novas medidas de austeridade vieram dar mais motivos aos trabalhadores para lutarem e apelou à participação nas manifestações convocadas pela CGTP para o dia 19, em Lisboa e no Porto. 
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Portugal vai receber um empréstimo de 78 mil milhões de euros nos próximos três anos ao abrigo de um acordo de ajuda financeira com o Fundo Monetário Internacional, o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia, ficando obrigado a aprovar um conjunto de medidas para reduzir os gastos do Estado que abrangem diversos sectores.  

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