"e como que a experiência é a madre das cousas, por ela soubemos radicalmente a verdade" (Duarte Pacheco Pereira)
A Internacional
__ dementesim
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Do rio que tudo arrasta se diz que é violento
Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem.
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Quem luta pelo comunismo
Deve saber lutar e não lutar,
Dizer a verdade e não dizer a verdade,
Prestar serviços e recusar serviços,
Ter fé e não ter fé,
Expor-se ao perigo e evitá-lo,
Ser reconhecido e não ser reconhecido.
Quem luta pelo comunismo
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Só tem uma verdade:
A de lutar pelo comunismo.
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Bertold Brecht
segunda-feira, maio 02, 2011
CGTP anuncia manifestações contra "ingerência da UE e FMI"
Lusa
Carvalho da Silva discursou no final da manifestação do 1º de Maio organizada pela CGTP-IN em Lisboa
A CGTP anunciou este domingo a realização de duas manifestações em 19 de Maio, uma em Lisboa e outra no Porto, contra "a ingerência da UE e do FMI".
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O secretário geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva, anunciou as "duas grandes manifestações" contra as medidas que venham a ser impostas na sequência da negociação entre o governo português e a 'troika' que está a preparar o plano de ajuda externa, perante milhares de pessoas que celebravam o Dia do Trabalhador na Alameda.
"É por estas exigências, e contra as medidas que nos querem impor, que convocamos os trabalhadores e as trabalhadoras, os jovens, os pensionistas e reformados para uma ampla participação nas duas grandes manifestações que vão ter lugar no dia 19 de maio", disse o sindicalista.
Carvalho da Silva deixou um apelo a todos para que participassem nas manifestações com o objetivo de mostrarem que "o país tem alternativas".
"O futuro é de esperança e a esperança constrói-se" afirmou, acrescentando que os próximos tempos vão ser de grande trabalho sindical.
Programas eleitorais
Noutra passagem da sua intervenção, o secretário geral da CGTP considerou que os partidos que se comprometerem com as medidas da 'troika' têm de as apresentar nos seus programas eleitorais, sob pena de estarem a burlar os portugueses e a atentar contra a democracia.
"Os programas dos partidos que se comprometem com as medidas da UE/FMI não podem deixar de, de forma clara, apresentarem aos portugueses esse compromisso. Escondê-lo significará uma burla aos portugueses e um atentado à democracia", afirmou Manuel Carvalho da Silva.
Aos jornalistas, Carvalho da Silva disse que o PS, que já apresentou o seu programa eleitoral, não refere nada relacionado com medidas em negociação com a 'troika' e defendeu a apresentação de um segundo programa pelos socialistas, caso contrário "estarão a burlar os portugueses".
No seu discurso, o sindicalista apelou à mobilização dos trabalhadores, e dos jovens em particular, para que façam da pré-campanha e da campanha eleitoral "um tempo e um espaço de apresentação séria de problemas e propostas" para dar conteúdo à agenda política.
"Devemos usar o voto lutando pelo futuro do nosso país e dos seus trabalhadores, numa escolha coerente e livre de quem nos vai representar na Assembleia da República, órgão de cuja representação sairá o novo governo", afirmou.
Carvalho da Silva defendeu ainda que as eleições legislativas de 5 de junho "não podem transformar-se num mero plebiscito para escolher quem vai executar políticas previamente definidas".
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