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Tiago Sousa Dias
Para Agostinho Lopes, o plano "é o caminho do desastre" e no fim "o País estará em piores condições, inclusivamente para pagar a própria dívida externa"
04 Maio 2011
Agostinho Lopes diz que medidas só favorecem banca
PCP rejeita "brutal pacote de austeridade"
O deputado comunista Agostinho Lopes defendeu, esta quarta-feira que o País vai ficar pior com o acordo com a troika, que classificou como "um brutal pacote de austeridade" cujo objectivo é "salvar a banca" nacional e estrangeira.
- 04 Maio 2011
O dirigente comunista adiantou que comunicou ao ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Pedro Silva Pereira, a "rejeição" do PCP face ao plano e advertiu que os portugueses "vão perder muito mais que o 13º e o 14º mês".
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Em declarações aos jornalistas no final da reunião, Agostinho Lopes disse que o documento contém "uma redução brutal do investimento público, o encerramento de serviços públicos, privatizações a grande velocidade" incluindo "activos no estrangeiro da Caixa Geral de Depósitos que pode por em causa o apoio aos exportadores" e aumentos "da carga fiscal".
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Questionado sobre se o acordo é um documento fechado ou se o Governo terá ainda margem de manobra, Agostinho Lopes respondeu que "as margens de manobra presentes [na documentação] são extremamente curtas para não dizer que não representam nada".
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Para Agostinho Lopes, que esteve acompanhado de José Lourenço e Ricardo Oliveira, da Comissão de Assuntos Económicos do PCP, o plano "é o caminho do desastre" e no fim "o País estará em piores condições, inclusivamente para pagar a própria dívida externa".
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