A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

segunda-feira, março 10, 2008

CGTP - Dia Internacional da Mulher

8marco2008

Nota à Comunicação Social n.º 016/08

A COMISSÃO PARA A IGUALDADE ENTRE MULHERES E HOMENS DA CGTP-IN CELEBRA O DIA INTERNACIONAL DA MULHER

DIA DE LUTA PARA IMPEDIR O RETROCESSO, CONSTRUIR O FUTURO

A Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens da CGTP-IN (CIMH/CGTP) evoca este dia histórico homenageando as operárias têxteis de Nova Iorque que, há 151 anos, deram um exemplo maior de determinação e coragem, conduzindo uma luta heróica por melhores condições de vida e de trabalho que, décadas depois, deu origem à fixação de um DIA INTERNACIONAL DA MULHER.

8 de Março, um dia de luta, de esperança e de acção em prol da paz, do desenvolvimento, do progresso e de combate às discriminações e à violência contra as Mulheres, por melhores condições de vida e de trabalho.

Também em Portugal, as mulheres ergueram a voz e abraçaram a luta pela liberdade, pela igualdade e pela emancipação, trilhando caminhos e delineando horizontes que tomaram sentido e expressão real na Revolução de 25 de Abril de 1974. A sua acção e a luta travada com muitos companheiros de trabalho, em condições de profunda repressão, desigualdade e exploração, abriram caminho, após Abril, à fixação de direitos fundamentais, hoje consagrados na Constituição da República e nas leis.

Direitos que são pilares fundamentais do regime democrático e que as políticas neoliberais prosseguidas por sucessivos governos têm vindo a enfraquecer, acentuando as desigualdades e as injustiças sociais.

Em Portugal, as mulheres continuam a ser alvo preferencial da exploração e da discriminação e os números não enganam:

· 35% trabalham ao sábado, 20% ao Domingo, 14% à noite

· 53% das menores de 25 anos têm contratos não permanentes

· 78% das assalariadas a tempo parcial

· 6,3% ganham o salário mínimo nacional

· Auferem, em média, 77% do ganho médio dos homens

· Representam 56% do total dos desempregados

A revisão da legislação do trabalho encomendado pelo Governo alteraria, para pior, as já difíceis condições de vida das mulheres, inviabilizando, designadamente, a articulação entre vida profissional e vida familiar e pessoal.

Por isso, neste dia 8 de Março - tempo de alerta e de luta - proclamamos:

A AFIRMAÇÃO DOS DIREITOS!

CONTRA A “FLEXIGURANÇA À PORTUGUESA

Lutamos pelo emprego e pelos direitos, porque este é o caminho da construção da Igualdade!

Lisboa, 7 de Março de 2008

DIF/CGTP-IN

Sem comentários: