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* Paulo Madeira COM AGÊNCIAS
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Secretária de Estado dos EUA
reuniu com José Eduardo dos Santos
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Não houve declarações à Imprensa no final do encontro de pouco mais de uma hora entre Clinton e o presidente angolano, José Eduardo dos Santos, mas, já no aeroporto de Luanda, o embaixador dos EUA em Angola, Dan Mozena, não hesitou em descrever a visita como histórica. "Ela sai deste país com uma impressão muito construtiva", afirmou.
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A deslocação de Clinton a Angola, inserida num périplo africano que passa por outros seis países, visou, acima de tudo, estreitar os laços diplomáticos e económicos entre Washington e uma das principais potências emergentes do continente, numa altura em que a China tenta, com investimentos ambiciosos – principalmente nos sectores da energia e construção – consolidar a sua crescente influência em África. Apesar disso, Clinton não deixou de abordar assuntos incómodos para o governo angolano, como os direitos humanos ou as eleições. "Ele [José Eduardo dos Santos] garantiu que a nova Constituição seria terminada e que as eleições seriam realizadas a seu tempo, assim que possível", afirmou mais tarde Hillary aos jornalistas, a bordo do avião que a levou à República Democrática do Congo.
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APONTAMENTOS
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APOIO NO COMBATE À SIDA
Hillary visitou em Luanda um hospital especializado no tratamento do VIH e anunciou um aumento – de sete milhões de dólares (4,9 milhões de euros) para 17 milhões de dólares (12 milhões de euros) – do apoio à prevenção e combate à sida.
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VISITA À RD CONGO
Após ter deixado Luanda Hillary Clinton seguiu para a República Democrática do Congo, onde pressionou o governo local a enfrentar as causas do conflito no Leste do país e a denunciar as atrocidades contra mulheres.
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