Mundo
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O relatório, que analisa a interferência da imigração nas economias regionais em 2008, destaca que a onda migratória que atingiu a península não tirou trabalho dos italianos.
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Pelo contrário, aumentou a possibilidade de ocupação aos cidadãos do país, em particular aos mais instruídos, que conseguem postos de gestão e de administração.
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A maior quantidade de estrangeiros também abriu as portas às mulheres italianas, pois, com os imigrantes que trabalham no cuidado de idosos e de crianças, elas podem enfrentar melhor as tensões decorrentes das obrigações da família e do trabalho.
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A situação apresentada pelo Banco da Itália aponta ainda que, embora tenha se modificado o tradicional fluxo do sul ao centro e ao norte do país, os italianos passaram a ocupar cargos melhores, já que os estrangeiros acabam suprindo a demanda no setor industrial que no passado era ocupada pelos sulistas.
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Ainda segundo o relatório, embora sejam elevados os índices de ocupação dos estrangeiros, eles ocupam postos que demandam um nível baixo de escolaridade.
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Assim, cerca de 44% dos imigrantes atua em setores e tarefas de menor exigência escolar, diante de 15% dos italianos, uma porcentagem que aumenta a quase 60% no sul da península.
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As novas gerações de estrangeiros, segundo o Banco da Itália, representam ainda um elemento relevante da futura força de trabalho do país.
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No período 2007-2008, havia 570 mil alunos com cidadania estrangeira. Destes, um em cada quatro entre 15 e 10 anos de idade abandonaram a escola, frente a 12% dos italianos.
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