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Alemanha | 11.08.2009
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Ivan (John) Demjanjuk: Nascido na Ucrânia, é acusado de trabalhar como guarda no campo de concentração de Sobibor, na Polônia ocupada, tendo participado do assassinato de pelo menos 29 mil judeus. Depois de ser extraditado pelos Estados Unidos, Demjanjuk, aos 89 anos, está sendo julgado em Munique.
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Sandor Kepiro (Hungria): O oficial de polícia húngaro é suspeito de ter participado da execução de cerca de 1.200 civis na cidade sérvia de Novi Sad. Após décadas vivendo na Argentina, retornou em 1996 à Hungria, onde corre um processo contra ele.
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Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Sandor Kepiro
Milivoj Asner (Áustria): O antigo chefe de polícia na Croácia participou ativamente da perseguição e deportação de centenas de sérvios, judeus, sintos e roma. Ele vive na Áustria, mas é considerado mentalmente inapto a responder a um processo.
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Soeren Kam (Alemanha): Antigo membro da SS, o dinamarquês foi incriminado pela morte de um jornalista e pelo roubo da lista de endereços da comunidade judaica na Dinamarca, possibilitando assim sua deportação para campos de concentração alemães. Em 1956, tornou-se cidadão alemão. Um tribunal da Baviera negou em 2007 o pedido dinamarquês de extradição por falta de provas.
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Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Milivoj Asner
Klaas Carl Faber (Alemanha): Foi condenado à morte na Holanda em 1944 pela execução de prisioneiros no campo de trânsito de Westerbork e na prisão de Gronigen. A sentença, entretanto, foi convertida em prisão perpétua em 1948. Em 1952, fugiu da prisão e passou a viver na Alemanha.
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Heinrich Boere (Alemanha): Membro do comando Silbertanne (pinheiro de prata) da SS, foi condenado à morte à revelia em 1949 por um tribunal holandês, acusado do assassinato de três civis holandeses. Boere fugiu para a Alemanha, onde viveu por décadas. Em abril de 2008, foi indiciado em Dortmund, mas um tribunal o dispensou do processo por motivos de saúde.
Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Heinrich Boere
Karoly (Charles) Zentai (Austrália): O ex-soldado húngaro participou da perseguição e do assassinato de judeus em Budapeste em 1944. A Hungria solicitou em 2005 sua extradição ao governo da Austrália, para onde emigrou com a família após a guerra.
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Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Charles Zentai
Michail Gorschkov (Estônia): De acordo com o Centro Wiesenthal, o ex-intérprete da Gestapo teve participação na morte de judeus em Belarus. Em 2002, retornou dos EUA à Estônia, seu país de origem, onde caiu na mira da Justiça.
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Algimantas Dailide (Alemanha): Prendeu judeus que, mais tarde, foram assassinados por nazistas e seus colaboradores na Lituânia. Extraditado pelos Estados Unidos para a Alemanha e condenado na Lituânia, foi dispensado do cumprimento da pena por motivos de saúde.
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Harry Mannil (Venezuela): Aprisionou judeus e comunistas que foram executados por nazistas e seus colaboradores na Estônia. Por falta de provas, foi inocentado em julgamento na Estônia. Vive hoje na Venezuela.
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Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Aribert Heim
Além desses, o Centro Simon Wiesenthal procura outros dois criminosos de guerra listados em uma categoria especial:
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Aribert Heim: Segundo registros de imprensa, o chamado "Doutor Morte" teria morrido no Cairo em 1982, aos 78 anos. Ele atuou como médico em diversos campos de concentração.
Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Alois Brunner
Alois Brunner: O principal criminoso de guerra nazista que ainda não foi julgado possivelmente não vive mais. O ex-agente da SS seria responsável pela morte de 130 mil judeus em diversos países como "engenheiro da solução final". Segundo o Centro Wiesenthal, foi visto pela última vez em 2001 na Síria. A organização obteve indícios de que está morto, mas elas ainda não puderam ser comprovadas. Por isso, Brunner foi transferido da lista dos mais procurados para uma categoria especial.
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NP/dpa/afp
Revisão: Rodrigo Rimon
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