Militares israelitas subiram a bordo do navio "Rachel Corrie" que se dirigia para a Faixa de Gaza, depois de quatro avisos para a embarcação alterar a sua rota, mas afirmam que não foi utilizada violência.
O navio está a ser levado para o porto de Ashdod (Baz Ratner/Reuters)
Segundo a BBC online, os militares não terão enfrentado qualquer resistência da tripulação do navio que transportava mil toneladas de ajuda para Gaza. "As nossas tropas subiram a bordo do navio e assumiram o controlo sem resistência por parte da tripulação e dos passageiros. Tudo se passou sem violência", precisou uma porta-voz militar à agência AFP.
O "Rachel Corrie", que foi interceptado em águas internacionais, está a ser levado para o porto israelita de Ashdod.
No "Rachel Corrie" seguem onze activistas, entre eles a Nobel da Paz da Irlanda do Norte Mairead Maguire e mil toneladas de ajuda para Gaza, sob bloqueio de Israel desde 2007, quando o movimento Hamas assumiu o controlo do território. O navio tem o nome de uma activista britânica morta em 2003 por um bulddozer israelita na Faixa de Gaza quando tentava impedir a demolição de casas palestinianas.
Autópsia revela que vítimas foram alvo de 30 disparos
A embarcação "Rachel Corrie" fazia parte da pequena frota com activistas pró-palestinianos que Israel impediu de chegar a Gaza no raide polémico de segunda-feira, mas teve um problema técnico que os organizadores da acção pensam poder ter sido sabotagem.
O jornal "The Guardian" revelou entretanto que os resultados da autópsia realizada aos nove activistas mortos segunda-feira na abordagem ao Mavi Marmara, o navio turco que encabeçava a frota pró-palestiniana. Segundo os exames, realizados a pedido do Ministério da Justiça turco, os nove homens foram atingidos por um total de 30 disparos e cinco deles morreram com ferimentos de bala na cabeça.
Segundo Yalcin Buyuk, vice-presidente do conselho de medicina forense turco, que realizou as autópsias, muitos dos disparos foram efectuados à queima-roupa, com armas de calibre 9 mm.
Israel, que tem sido alvo de uma chuva de críticas internacionais, alega que os militares agiram em auto-defesa.
.O "Rachel Corrie", que foi interceptado em águas internacionais, está a ser levado para o porto israelita de Ashdod.
No "Rachel Corrie" seguem onze activistas, entre eles a Nobel da Paz da Irlanda do Norte Mairead Maguire e mil toneladas de ajuda para Gaza, sob bloqueio de Israel desde 2007, quando o movimento Hamas assumiu o controlo do território. O navio tem o nome de uma activista britânica morta em 2003 por um bulddozer israelita na Faixa de Gaza quando tentava impedir a demolição de casas palestinianas.
Autópsia revela que vítimas foram alvo de 30 disparos
A embarcação "Rachel Corrie" fazia parte da pequena frota com activistas pró-palestinianos que Israel impediu de chegar a Gaza no raide polémico de segunda-feira, mas teve um problema técnico que os organizadores da acção pensam poder ter sido sabotagem.
O jornal "The Guardian" revelou entretanto que os resultados da autópsia realizada aos nove activistas mortos segunda-feira na abordagem ao Mavi Marmara, o navio turco que encabeçava a frota pró-palestiniana. Segundo os exames, realizados a pedido do Ministério da Justiça turco, os nove homens foram atingidos por um total de 30 disparos e cinco deles morreram com ferimentos de bala na cabeça.
Segundo Yalcin Buyuk, vice-presidente do conselho de medicina forense turco, que realizou as autópsias, muitos dos disparos foram efectuados à queima-roupa, com armas de calibre 9 mm.
Israel, que tem sido alvo de uma chuva de críticas internacionais, alega que os militares agiram em auto-defesa.
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