“As declarações [sobre uma possível bancarrota do país] são exageradas”, afirmou em conferência de imprensa o secretário de Estado Mihaly Varga, que chefia a comissão de inquérito para investigar o estado da economia da Hungria.
A possibilidade de uma nova crise orçamental num país europeu causou grande agitação nos mercados financeiros na sexta-feira, com quedas acentuadas nas bolsas, principalmente em Espanha.
O porta-voz do primeiro-ministro Viktor Orban admitiu na sexta-feira à agência de informação financeira Bloomberg que a Hungria pode entrar em bancarrota, afirmando que o anterior governo socialista “manipulou” e “mentiu” sobre o estado da economia.
“Não é nenhum exagero” falar em bancarrota, disse Peter Szijjarto, na sexta-feira.
Já hoje, o secretário de Estado Mihaly Varga assegurou que “a economia húngara tem as suas fundações saudáveis e o objectivo do défice orçamental de 3,8 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) [a meta estabelecida pelo anterior governo socialista] pode ser mantida para 2010 se adoptarmos as medidas certas”.
Na sexta-feira, o governo da Hungria apontou para 2010 um défice orçamental entre sete e 7,5 por cento do PIB, números longínquos dos estimados pelo Banco Nacional da Hungria, que prevê um défice equivalente a 4,5 por cento do PIB.
O mesmo responsável desmentiu ainda que a situação da Hungria seja semelhante à da Grécia, depois de na sexta-feira o vice-presidente do partido que está no poder, Lajos Kosa, ter dito que a situação “é comparável à da Grécia. A falência do Estado está próxima”.
“Se há colegas que comparam a situação da Hungria à de outro país com uma situação difícil, é lamentável”, respondeu o governante.
À margem da cimeira do G20 na Coreia do Sul, o comissário europeu para os Assuntos Económicos, Olli Rehn, afirmou hoje que evocar a incapacidade de a Hungria cumprir os seus compromissos internacionais é “largamente exagerada”.
“A Hungria fez importantes progressos no controlo das suas finanças públicas nos últimos anos”, disse, acrescentando que o défice da Hungria foi reduzido em 5 por cento entre 2006 e 2009.
Por seu turno, o director-geral do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, disse hoje que ficou “surpreso” com estes desenvolvimentos.
Já em Outubro de 2008, pouco após o início da crise financeira internacional, a Hungria recebeu um empréstimo de 20 mil milhões de euros do FMI, da União Europeia (UE) e do Banco Mundial.
O novo chefe da missão do FMI na Hungria, Christoph Rosenberg, vai segunda-feira encontrar-se com o novo governo húngaro para discutir a situação e perspectivas económicas do país.
Analistas contactados pelas agências de notícias pediram cautela quanto à situação da Hungria, sugerindo que o novo executivo húngaro esteja a fazer estas declarações com o objectivo de convencer o país da necessidade de medidas drásticas na economia, depois de na campanha eleitoral ter prometido o corte dos impostos.
Notícia actualizada às 16h44
A possibilidade de uma nova crise orçamental num país europeu causou grande agitação nos mercados financeiros na sexta-feira, com quedas acentuadas nas bolsas, principalmente em Espanha.
O porta-voz do primeiro-ministro Viktor Orban admitiu na sexta-feira à agência de informação financeira Bloomberg que a Hungria pode entrar em bancarrota, afirmando que o anterior governo socialista “manipulou” e “mentiu” sobre o estado da economia.
“Não é nenhum exagero” falar em bancarrota, disse Peter Szijjarto, na sexta-feira.
Já hoje, o secretário de Estado Mihaly Varga assegurou que “a economia húngara tem as suas fundações saudáveis e o objectivo do défice orçamental de 3,8 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) [a meta estabelecida pelo anterior governo socialista] pode ser mantida para 2010 se adoptarmos as medidas certas”.
Na sexta-feira, o governo da Hungria apontou para 2010 um défice orçamental entre sete e 7,5 por cento do PIB, números longínquos dos estimados pelo Banco Nacional da Hungria, que prevê um défice equivalente a 4,5 por cento do PIB.
O mesmo responsável desmentiu ainda que a situação da Hungria seja semelhante à da Grécia, depois de na sexta-feira o vice-presidente do partido que está no poder, Lajos Kosa, ter dito que a situação “é comparável à da Grécia. A falência do Estado está próxima”.
“Se há colegas que comparam a situação da Hungria à de outro país com uma situação difícil, é lamentável”, respondeu o governante.
À margem da cimeira do G20 na Coreia do Sul, o comissário europeu para os Assuntos Económicos, Olli Rehn, afirmou hoje que evocar a incapacidade de a Hungria cumprir os seus compromissos internacionais é “largamente exagerada”.
“A Hungria fez importantes progressos no controlo das suas finanças públicas nos últimos anos”, disse, acrescentando que o défice da Hungria foi reduzido em 5 por cento entre 2006 e 2009.
Por seu turno, o director-geral do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, disse hoje que ficou “surpreso” com estes desenvolvimentos.
Já em Outubro de 2008, pouco após o início da crise financeira internacional, a Hungria recebeu um empréstimo de 20 mil milhões de euros do FMI, da União Europeia (UE) e do Banco Mundial.
O novo chefe da missão do FMI na Hungria, Christoph Rosenberg, vai segunda-feira encontrar-se com o novo governo húngaro para discutir a situação e perspectivas económicas do país.
Analistas contactados pelas agências de notícias pediram cautela quanto à situação da Hungria, sugerindo que o novo executivo húngaro esteja a fazer estas declarações com o objectivo de convencer o país da necessidade de medidas drásticas na economia, depois de na campanha eleitoral ter prometido o corte dos impostos.
Notícia actualizada às 16h44
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Que este é uma grande m.rda para comentar!bom ja não podemos acreditar em ninguem, nem nos g
bom ja não podemos acreditar em ninguem, nem nos governos.As 8 horas estão falidos, às 12 está resolvido e às 18 está tudo rico.Enfim ingnorar os polticos e as suas leis, não pagar impostos e fazer a nossa vida à parte desta sociadade...Durao Barroso
O discurso do governo Húngaro fez lembrar o célebre discurso "o país está de tanga" proferido pelo Durao Barroso há uns anos atrás. Assim se ve a irresponsabilidade de uns e outros. No caso do Durao, este chegou a Presidente da Comissao Europeia... Como é que possível?!O dito pelo não dito
O dito pelo não dito pelo que não havia ter dito.OKAY
Mais umq que deve ter recebido "luvas" valentes dos especuladores financeiros!sobre a Hungria
Em resposta a alguns comentários que só revelam ignorância de quem comenta: na última eleições da Hungria venceu a direita. A esquerda, que se encontrava no poder, mentiu sobre o verdadeiro estado das contas públicos, facto que originou um escândalo no país que acabaria por conduzir o socialismo à derrota. Nos últimos anos, houve na Hungria um grande investimento em obras públicas, causa principal do seu endividamento. A direita teve a coragem de denunciar o verdadeiro estados das contas húngaras, ao contrário do que tem sucedido noutros países europeus. Por isso, a direita húngara está de parabéns. Aliás, na Hungria está-se a pensar em reduzir o número de concelhos para metade. Oxalá o nosso PSD fosse assim. Quanto à pobreza da Hungria, há uma causa: comunismo.-
Capitalismo no sru melhor…
Vivemos num mundo de faz de conta!!!!! -
sim
ahah ...então a seguir vai ser a Hungria, já não é Portugal...tambem não é de estranhar por de trás da imensamente bela capital nota-se a pobresa muito mais em Budapeste de em qualquer esquina de Lisboa... Ha muita fome na Humgria que só o grande orgulho Hungaro teima em esconder! -
O GOLPE DO HÉROI
O clássico «golpe do héroi»: Primeiro dizem que «os senhores deixaram o país de tanga!».. Segundo dizem que «já está tudo bém porque chegou o «salvador da pátria!».Ontém, o novo governo Húngaro veio dizer que a Hungría estava falida. As agências de rating não tinham dado por isso.. mas a Hungría estava, ontém, pior do que Portugal ou mesmo que a Grécia. Mas isso era ontém.Hoje, a Hungría já tem «as Contas consolidadas».Qualquer pessoa minimamente inteligente percebe que não é de um dia para o outro que um país «consolida» as suas contas. Qualquer pessoa inteligente percebe que tudo não passou de uma tentativa, aliás muito mal executada, de alguém se fazer passar por salvador da pátria e das finanças públicas. Uma tentatíva patética porque a executaram muito mal. Deveriam aprender com os tipos do PSD português. Se os Húngaros tivessem estudado bem a lição saberiam que não se pode passar da fase 1 à fase 2 de um dia para o outro. É preciso dar tempo para que uma mudança na situação das Contas públicas seja mínimamente credível. mesmo que a situação seja a mesma, ou pior, como foi o caso no consulado de Ferreira-Leite. Mas é preciso tomar alguma medida, nem que sejam medidas placebo ... -
Hungria "consolidada"
Os argumentos são sempre os mesmos. Tanto faz ser em Portugal como na Hungria. Inicialmente põem-se a dizer a verdade. Segue-se depois as solenes declarações para colocar as velhas dúvidas do é, será ou não será?... Finalmente confirma-se que a crise do capitalismo selvagem não passa de um sistema sem futuro, alicersado na mentira. Mentira igualada ao "paraíso" que vendem: Vendem Gato por lebre!!! Este sistema não serve. -
Por onde os socialistas passam
Só deixam defices.
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