PSD: Comentador diz que partido deve formalizar e estabilizar propostas
Alexandre M. Silva
Pedro Rodrigues, da JSD, e Marcelo Rebelo de Sousa
Marcelo quer PSD a ajudar Cavaco
Marcelo Rebelo de Sousa elegeu ontem como desafios imediatos para o partido a estabilização e formalização das suas propostas e a eleição de um Presidente da República social-democrata.
- 01 Setembro 2010
"Como desafios devemos estabilizar as propostas, fazer pedagogia constante e fazer tudo para que fique em Belém um presidente social-democrata. De todos os líderes do PSD, Cavaco Silva foi o mais social-democrata", elogiou o comentador, perante a centena de alunos da Universidade de Verão promovida pela JSD, que decorre até domingo em Castelo de Vide.
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Já sobre Manuel Alegre, o antigo líder do PSD considera que "o coração" do primeiro-ministro não está com o candidato socialista às presidenciais. "É difícil encontrar um apoio tão tardio, tão relutante e tão pedido. Sócrates demorou séculos a apoiar Manuel Alegre e devia ter sido o primeiro, antes do BE. E depois um longo silêncio de meses", frisou.
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Sobre o tema ‘A Social-Democracia em tempo de crises’, Marcelo definiu ainda como terceiro desafio do PSD a revisão constitucional, com "mensagens claras para que o PS não pegue nas ideias dos outros e lhe dê a volta". Depois enviou conselhos à direcção do partido para que, em 2013, possa chegar ao Governo. "O nosso partido é diverso, cada um pensa pela sua cabeça. É preciso alargar a unidade porque quanto maior for o alargamento melhor será o acolhimento da sociedade. Com o amadurecimento do projecto, temos agora condições para culminar o processo", referiu.
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"PLAYSTATION PELA POLÍTICA"
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Revisão constitucional, crise económica, combate à corrupção e reformas sociais são temas políticos que passam ao lado da esmagadora maioria dos adolescentes. Menos para Francisco Oliveira, que aos 15 anos – completados anteontem – prefere discutir e ouvir assuntos de gente adulta em detrimento de umas férias bem passadas na praia ou de uma disputa de um videojogo na playstation.
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"As consolas tiram-me tempo que posso dedicar à vida activa na sociedade", referiu o benjamim dos estudantes. Residente em Vila Real, Francisco Oliveira já escolheu o seu futuro. "Ser um bom ser humano e um bom político. Sempre tive um interesse especial pela política e aqui aprende-se a ser político com grandes nomes do partido", concluiu o jovem.
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- Comentário feito por: Anónimo
- 01 Setembro 2010
Marcelo.Tem demonstrado ser muito realista no que diz. Pedro P. Coelho,( M. inconstante) devia acatar os conselhos de Marcelo.
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Universidade de Verão do PSD
Marcelo pede reeleição de Cavaco Silva
O antigo líder do PSD, Marcelo Rebelo de Sousa, elegeu hoje como desafios imediatos para o partido a estabilização e formalização de propostas e a eleição de um Presidente da República social-democrata.- 31 Agosto 2010
“Como desafios devemos estabilizar as propostas, fazer pedagogia constante e fazer tudo para que fique em Belém um presidente social-democrata. De todos os líderes do PSD, Cavaco Silva foi o mais social-democrata”, elogiou o comentador perante a centena de alunos da Universidade de Verão promovida pela JSD e pelo Instituto Francisco Sá Carneiro, que decorre até domingo em Castelo de Vide.
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O comentador, convidado para falar sobre o tema ‘A Social-Democracia em Tempo de Crises’, definiu como terceiro desafio a revisão constitucional e enviou conselhos à direcção do partido para que em 2013 possa chegar ao Governo.
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“O nosso partido é diverso, cada um pensa pela sua cabeça. É preciso alargar a unidade porque quanto maior for o alargamento melhor será o acolhimento da sociedade. Com o amadurecimento do projecto temos agora condições para culminar o processo”, referiu.
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Sobre a crise económica, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que existe uma falta de transparência que delimita o poder económico pelo poder político e que acaba por “arrastar” o fenómeno da corrupção. Classificou ainda como “bastante grave” a crise económica e social agravada pelo desemprego.
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“Ninguém tem a visão porque é um número. As pessoas já se habituaram a isso e só não se habituaram mais porque toda a gente tem alguém na família ou um vizinho que convive com essa realidade. Uma realidade que não se pode iludir, nem podemos ficar inertes perante ela. Temos de agir para encontrar soluções flexíveis a prazo, mas sem rupturas insensatas”, frisou.
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- Comentário feito por:trolhamasnãotanto
- 31 Agosto 2010
- Comentário feito por:Miguel Santos
- 31 Agosto 2010
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- Comentário feito por:Jorge
- 01 Setembro 2010
Muito Bem, não sou militante do PSD e também deixei o PS, mas concordo com o que disse, não há democracia sabendo que existe cerca de 40 % de pobres e sem há JUSTIÇA a situação ficar á beira do Abismo, temos de mudar.