N.º 1994
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Os ilustrati, com as suas cabalas, representam hoje a mais forte ameaça às conquistas democráticas dos povos. Formam um corpo de elite altamente preparado e equipado com poderosas armas de destruição. O facto de muito se ter dito acerca da sua existência e das suas intenções não significa que muito se conheça dos seus planos de conquista universal. Alguma coisa do que circula é real, outro tanto imaginado e muito, também, corresponde a estratégias de cobertura da imagem.
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Não é verdade, por exemplo, que a seita tenha detido um grande poder político anteriormente à Revolução Industrial, a partir do último quartel do século XIX. Foi então que em todo o mundo surgiram como cogumelos constelações de sociedades secretas ligadas à política, às religiões, às finanças e ao mundo do crime. A par deste surto de sociedades secretas cresceram em poder e organização as polícias de segurança, oficiais e privadas. Interesses do Estado e particulares pareciam opor-se. Porém, ao fim de algum tempo e como sempre, os extremos tocaram-se. É esta dura realidade que estamos a viver.
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No mapa de intenções do grande capital figuram os ilustratticomo monges guerreiros, tal como em tempos que já lá vão detiveram o mesmo lugar os Templários e outros Cruzados. No passado e no presente esses soldados têm lutado pela conquista da Terra Santa que é, afinal, o domínio do poder universal. Com bases logísticas diferentes, como é natural. Os guerreiros feudais contavam apenas com os apoios da Igreja e da Coroa. Havia fortunas mas o capitalismo ainda não representava um sistema de poder. Hoje, a situação é bem diferente: o dinheiro disponível é uma torrente; não há Estado que não esteja cruzado por sociedades secretas organizadas segundo um mesmo figurino; o Ensino, a Comunicação Social e as Finanças estão nas mãos das igrejas e dos banqueiros; a hora é a de avançar sem se olhar a preconceitos.
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Marx e Lénine falaram nestes tempos e caracterizaram-os. Chegou a altura em que as forças do grande capital terão de lutar em duas frentes: contra os trabalhadores explorados e entre si mesmas, pela direcção de uma Nova Ordem Mundial. No mundo dos monopólios não cabem dois senhores. E para se conquistar o primeiro lugar, a Palma de Oiro, é preciso nem sequer se olhar para trás. «A sorte protege os audazes».
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Os iluminatti representam a vanguarda das esperanças dos banqueiros.. Têm o apoio da Banca e gozam das bênçãos da Cruz. O Vaticano é neles que aposta e ele próprio os inspira.
Mas o povo torturado continua e continuará a ser o ponteiro da balança final. Numa moldura de luta pela unidade do internacionalismo proletário.
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Continuaremos esta nossa leitura.
16.Fevereiro.2012
- Jorge Messias
«Por detrás da Nova Ordem Mundial existe uma rede de sociedades e organizações secretas de carácter ocultista que vêm trabalhando incessante e incansavelmente pela concretização dos ideais do anjo caído: dominar o mundo» (Jan Van Helsig, «As sociedades secretas e o seu poder no século XX»).
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«As sociedades secretas esotéricas são as geradoras da Nova Ordem Mundial fascista. Muitas destas instituições secretas são conhecidas: a Maçonaria, a Opus Dei, o Conselho dos Negócios Estrangeiros, os Iluminatti, os Rosacruzes, a Caveira e Ossos, a Antroposofia, a Teosofia, a Eubiose, o Clube Bilderberg, o Clube de Roma, a Comissão Trilateral, a Fundação Rockefeller, o Greenpeace, o Rotary Clube, etc., etc.» (Daniel Estulin, «Clube de Bilderberg»)
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«Existem à volta de 4 mil a 6 mil membros dos iluminatti: menos que um em cada milhão de cidadãos do mundo, numa população global de 6 biliões e meio de habitantes. Muitos de nós, quando imaginam uma sociedade secreta pensam na Maçonaria, com Lojas nas grandes cidades e frequentes reuniões de irmãos. Os iluminatti não são nada disto ...Então, como podem 6 mil pessoas governar o mundo? Como reúnem tanto poder?» (Jonathan Black, «História Secreta do Mundo»)
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Só quem se meter por estes labirintos se pode aperceber que teia de confusões e de intrigas oculta a um olhar simples e honesto a podridão das sociedades secretas… Secretas, semi-secretas, ocultas, desocultas, laicas, religiosas, filantrópicas, milionárias, apolíticas, ideológicas, monárquicas, republicanas, etc. São dezenas ou centenas de milhares delas que têm em comum o facto de se esconderem atrás de um mito ou de uma pura invenção propagandística..
Os ilustrati, com as suas cabalas, representam hoje a mais forte ameaça às conquistas democráticas dos povos. Formam um corpo de elite altamente preparado e equipado com poderosas armas de destruição. O facto de muito se ter dito acerca da sua existência e das suas intenções não significa que muito se conheça dos seus planos de conquista universal. Alguma coisa do que circula é real, outro tanto imaginado e muito, também, corresponde a estratégias de cobertura da imagem.
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Não é verdade, por exemplo, que a seita tenha detido um grande poder político anteriormente à Revolução Industrial, a partir do último quartel do século XIX. Foi então que em todo o mundo surgiram como cogumelos constelações de sociedades secretas ligadas à política, às religiões, às finanças e ao mundo do crime. A par deste surto de sociedades secretas cresceram em poder e organização as polícias de segurança, oficiais e privadas. Interesses do Estado e particulares pareciam opor-se. Porém, ao fim de algum tempo e como sempre, os extremos tocaram-se. É esta dura realidade que estamos a viver.
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No mapa de intenções do grande capital figuram os ilustratticomo monges guerreiros, tal como em tempos que já lá vão detiveram o mesmo lugar os Templários e outros Cruzados. No passado e no presente esses soldados têm lutado pela conquista da Terra Santa que é, afinal, o domínio do poder universal. Com bases logísticas diferentes, como é natural. Os guerreiros feudais contavam apenas com os apoios da Igreja e da Coroa. Havia fortunas mas o capitalismo ainda não representava um sistema de poder. Hoje, a situação é bem diferente: o dinheiro disponível é uma torrente; não há Estado que não esteja cruzado por sociedades secretas organizadas segundo um mesmo figurino; o Ensino, a Comunicação Social e as Finanças estão nas mãos das igrejas e dos banqueiros; a hora é a de avançar sem se olhar a preconceitos.
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Marx e Lénine falaram nestes tempos e caracterizaram-os. Chegou a altura em que as forças do grande capital terão de lutar em duas frentes: contra os trabalhadores explorados e entre si mesmas, pela direcção de uma Nova Ordem Mundial. No mundo dos monopólios não cabem dois senhores. E para se conquistar o primeiro lugar, a Palma de Oiro, é preciso nem sequer se olhar para trás. «A sorte protege os audazes».
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Os iluminatti representam a vanguarda das esperanças dos banqueiros.. Têm o apoio da Banca e gozam das bênçãos da Cruz. O Vaticano é neles que aposta e ele próprio os inspira.
Mas o povo torturado continua e continuará a ser o ponteiro da balança final. Numa moldura de luta pela unidade do internacionalismo proletário.
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Continuaremos esta nossa leitura.
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