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As negociações sobre mudança climática não avançaram em nada nos últimos 5 anos devido à atitude das grandes potências capitalistas "que atrasam o problema mais crucial tentando impor discussões secundárias", disse neste sábado (9) o chefe da delegação chinesa na rodada de negociações de Tianjin, Su Wei.
"Os países desenvolvidos querem revisar o Protocolo de Kioto no lugar de atuar no ponto chave, que é o de reduzir as emissões, e alguns querem anular o sistema criado em Kioto", assinalou Su em entrevista coletiva.
Confronto EUAXChina
No último dia de negociações reunindo 3 mil delegados de 194 países, persistem as acusações mútuas entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento, simbolizado pelos Estados Unidos e China.
O representante chinês disse que os EUA acusam a China de não informar suas ações de redução de emissões ou mitigação da mudança climática.
"China não é contra informar e verificar a mitigação se esta for financiada pelos países desenvolvidos. Se os países em desenvolvimento financiarem a si próprio, também não se opõem, haverá informação e verificação a cargo de organismos nacionais", garantiram representantes chineses.
Desacordos
A China continuou na linha de críticas aos EUA que predominou no bloco de nações em desenvolvimento em Tianjin (como ocorreu em Copenhague), assinalando que "é preciso fazer sua tarefa antes de criticar os outros, caso contrário não está sendo justo".
O negociador americano, Jonathan Pershing, assinalou anteriormente, em Tianjin, que as nações emergentes (citando a Índia, China e Brasil) não devem ser colocadas no mesmo patamar de outros países em desenvolvimento, já que sua capacidade de lutar contra a mudança climática é maior.
Ele ressaltou que China e os EUA somam quase 50% das emissões totais de dióxido de carbono no planeta, por isso que não é possível alcançar um acordo útil se nele não houver um compromisso forte por parte de Washington e de Pequim.
As declarações dos representantes dos EUA e da China no último dia mostraram que os desacordos entre as nações ricas e pobres continuam quase um ano depois da Cúpula de Copenhague e que tendem a aflorar novamente em Cancún (México), onde se voltará a buscar um acordo vinculativo que suceda o Protocolo de Kioto quando este deixar de vigorar, em 2012.
A principal representante das Nações Unidas para as negociações, Christiana Figueres e a chanceler mexicana Patricia Espinosa (na condição de próxima anfitriã do diálogo), avaliaram que Tianjin permitiu tímidos avanços em questões como o financiamento de países desenvolvidos a nações em desenvolvimento.
Confronto EUAXChina
No último dia de negociações reunindo 3 mil delegados de 194 países, persistem as acusações mútuas entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento, simbolizado pelos Estados Unidos e China.
O representante chinês disse que os EUA acusam a China de não informar suas ações de redução de emissões ou mitigação da mudança climática.
"China não é contra informar e verificar a mitigação se esta for financiada pelos países desenvolvidos. Se os países em desenvolvimento financiarem a si próprio, também não se opõem, haverá informação e verificação a cargo de organismos nacionais", garantiram representantes chineses.
Desacordos
A China continuou na linha de críticas aos EUA que predominou no bloco de nações em desenvolvimento em Tianjin (como ocorreu em Copenhague), assinalando que "é preciso fazer sua tarefa antes de criticar os outros, caso contrário não está sendo justo".
O negociador americano, Jonathan Pershing, assinalou anteriormente, em Tianjin, que as nações emergentes (citando a Índia, China e Brasil) não devem ser colocadas no mesmo patamar de outros países em desenvolvimento, já que sua capacidade de lutar contra a mudança climática é maior.
Ele ressaltou que China e os EUA somam quase 50% das emissões totais de dióxido de carbono no planeta, por isso que não é possível alcançar um acordo útil se nele não houver um compromisso forte por parte de Washington e de Pequim.
As declarações dos representantes dos EUA e da China no último dia mostraram que os desacordos entre as nações ricas e pobres continuam quase um ano depois da Cúpula de Copenhague e que tendem a aflorar novamente em Cancún (México), onde se voltará a buscar um acordo vinculativo que suceda o Protocolo de Kioto quando este deixar de vigorar, em 2012.
A principal representante das Nações Unidas para as negociações, Christiana Figueres e a chanceler mexicana Patricia Espinosa (na condição de próxima anfitriã do diálogo), avaliaram que Tianjin permitiu tímidos avanços em questões como o financiamento de países desenvolvidos a nações em desenvolvimento.
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Com informações do Terra
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