Nota do Gabinete de Imprensa do PCP
Sexta 8 de Outubro de 2010Artigos Relacionados
Um roubo aos trabalhadores, ao povo e ao país
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O PCP realiza, hoje, dia 8 de Outubro, uma Jornada Nacional de contacto e esclarecimento com os trabalhadores e as populações, de denúncia dos novos sacrifícios impostos pelo Governo e de afirmação das propostas do PCP, da necessidade de valorizar os salários, defender a produção nacional, reforçar os serviços públicos e de impor uma justa tributação da riqueza, designadamente junto da banca e dos outros grupos económicos.
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Uma Jornada, de apelo à indignação, ao protesto e à luta, designadamente à máxima participação na Greve Geral convocada pela CGTP-IN para o dia 24 de Novembro, de que destacamos as seguintes iniciativas: Lisboa, cerca das 8h00, no Metro de Arroios; Porto, cerca das 14h00, na Rua de Stª Catarina, com a participação de Ilda Figueiredo; Setúbal, cerca das 8h00, nos centros de emprego do Barreiro e do Seixal.
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Esta Jornada realiza-se no quadro do anúncio feito pelo Governo de um novo pacote de medidas constitui um grave passo na brutal escalada que PS e PSD têm em curso - com o apoio dos grandes grupos económicos e do capital financeiro, a cumplicidade do CDS-PP e o patrocínio do Presidente da República – para a pretexto da crise e em nome dos “mercados financeiros”, aumentar a exploração, liquidar direitos e favorecer a acumulação capitalista.
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Cortes nos salários e nas pensões, aumento dos preços com o IVA a subir de 21 para 23%, cortes nas prestações sociais designadamente no abono de família, cortes no investimento público, cortes nas indemnizações compensatórias das empresas públicas, cortes nas deduções fiscais das despesas de educação e saúde, estas são algumas das medidas que, ao mesmo tempo que deixam intocáveis os lucros dos grupos económicos, constituem um roubo aos trabalhadores, ao povo e ao país.
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Um anúncio feito três meses depois do último pacote de “austeridade” cujo impacto, para além do dramático rasto social de perda de rendimentos, desemprego e pobreza, se traduzirá em mais crise económica – recessão - com o aumento da dependência e dívida externas, bem como do défice das contas públicas a pretexto do qual foram impostas.
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